Percepção e pesquisa na paisagem sonora: os fluxos do meio e o observador participante
DOI:
https://doi.org/10.14393/OUV21-v13n2a2017-11Palabras clave:
Pesquisa em Artes, Processos Criativos, Performance, OutrosResumen
Apresento nesse artigo uma breve discussão acerca do conceito de paisagem sonora, sobretudo na abordagem de Tim Ingold em seu artigo intitulado Against Soundscape, e do trabalho de pesquisa performativa de Annette Arlander, mais especificamente durante o período de Animal Years, de forma a buscar pistas de como se aproximar do som na pesquisa em artes. Além de levar em consideração aspectos ambientais e sociológicos do lugar como fatores pertinentes ao som, penso como a experiência perceptiva se dá na cooperação dos sentidos imersos no espaço. Para Ingold, não há uma relação entre observador passivo que percebe a realidade concreta e pondera sobre os aspectos de determinado conjunto de sons, como o conceito de paisagem sonora introduzido por R. Murray Schafer pode sugerir. Há um processo dinâmico e recíproco entre o ambiente e um observador que é, necessariamente, participativo. Dessa forma, a pesquisa do som de um lugar é indissociável de aspectos visuais, táteis, ambientais e sociológicos da paisagem e da presença desse corpo participante. ABSTRACT In this paper I present a brief discussion on the concept of soundscape, originally introduced by R. Murray Schafer, especially in the approach of Tim Ingold in his article entitled Against Soundscape, and the work of Annette Arlander on performative research, specifically during the period of Animal Years, in order to search for clues of how to approach sound in art research. R. Murray Schafer focuses, in his reflection and practice in the context of the World Soundscape Project, in the improvement of listening as a way to develop the discussion around acoustic ecology and noise pollution. In addition to taking into account environmental and sociological aspects of the place as factors pertinent to sound, as the historical analysis of Emily Thompson suggests, I think about how the perceptive experience takes place in the cooperation of the senses immersed in space. For Ingold, there isn't a relation between a passive observer who perceives the concrete reality and ponders on aspects of a particular set of sounds. There is a dynamic and reciprocal process between the environment and an observer who is necessarily participatory. In this way, the sound research of a place is inseparable from visual, tactile, environmental and sociological aspects of the landscape and the presence of this participant body. KEYWORDS Soundscape, perception, art research, weather.Descargas
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