Mary Stuart de Friedrich von Schiller, a adaptação de Robert Icke e a encenação de Nelson Baskerville
uma reflexão sobre o protagonismo feminino
DOI:
https://doi.org/10.14393/OUV-v19n1a2023-67120Palavras-chave:
Mary Stuart, Friedrich Schuller, Roberto Icke, Nelson Baskerville, Protagonismo femininoResumo
Este trabalho traça um breve perfil comparativo da obra dramatúrgica Mary Stuart de Friedrich Schiller com a adaptação de Robert Icke, de 2017, e com o espetáculo brasileiro dirigido, em 2022, por Nelson Baskerville, criado a partir desta adaptação. São investigadas as diferenças básicas na interpretação histórica sobre Mary Stuart e suas reverberações na contemporaneidade política, social e cultural do Brasil. Como resultado, a reflexão apresenta Schiller preocupado com a sublime perfeição métrica de seu lirismo e as questões histórias que envolvem a tecitura do personagem da monarca; Icke revela as estruturas da misoginia da sociedade britânica contemporânea com sua adaptação; e Baskerville parametriza seu espetáculo com os acontecimentos político-históricos brasileiros sobre a questão da mulher no poder e o patriarcalismo, identificando correspondência do processo de execução de Mary Stuart com o impeachment de Dilma Russeff.
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