Parte da história da atorialidade liminar (do teatro e do cinema)
em foco, o elemento voz
DOI:
https://doi.org/10.14393/OUV-v18n1a2022-63482Palavras-chave:
Voz, Verdade cênica, Realismo, Teatro, CinemaResumo
Tal artigo via a metodologia de revisão bibliográfica objetiva realizar um estudo sobre o percurso da voz da atorialidade liminar, do teatro para o cinema, destacando o seu papel, no que tange à presença e permanência histórica dos/as intérpretes no fazer atuacional. Logo, busca-se rastrear de forma breve os caminhos desta relação erigida historiograficamente, considerando as ascendências da formação do ator/atriz baseadas por longo período na preparação da voz dedicada à operatividade do/a atuante no teatro, a sequente assimilação da atorialidade na linguagem cinematográfica e a respectiva responsabilidade na adaptação da sua expressividade oral, quando da transição do período pré som sincrônico para o pós som sincrônico, abordando a relação prevalente do realismo cinematográfico em requerer ao plano atoral de criação o princípio de verdade cênica – promulgado pelo teatrólogo russo Stanislavski, e notavelmente desdobrado no cinema como a verossimilhança por Pudovkin -, que em suma busca materializar na encenação a ilusão estética e o efeito de imersão na espectatorialidade. Ao fim, atualiza a relação contemporânea entre a performatividade da voz atorial e a materialização da impressão de realidade na mise en scène.
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