Revelações do corpo
possibilidades de uma experiência estética
DOI:
https://doi.org/10.14393/OUV-v18n1a2022-61023Palavras-chave:
Corpo, experiência estética; estesia.Resumo
Esse artigo se propõe a pensar o corpo humano composto por órgão, cartilagens, ossos, sua carnalidade, amparando nos estudos de Merleau-Ponty (1992, 1994, 2004), cuja intenção é apresentar uma síntese provisória do conceito de percepção. Fala-se acerca do processo de formação corporal e da experiência sensível que se mostra como propulsora à estesia. Acredita-se que o ser humano, em estado anestésico, vive num fluxo automático de ação-reação irrefletida e indiferente aos acontecimentos que modificam o seu meio cultural. Realiza-se algumas aproximações da temática corpo como potência de criação inebriada por fluxos, sensações e excreções, amparado na experiência estética. Neste contexto a estética não é balizada como uma vertente da filosofia que visa explicitar o belo, mas sim, enfoca a experiência que transforma, desestabiliza e produz sensações. Busca-se dirimir a dicotomia corpo e mente, a medida em que se acredita no corpo, como um elemento inseparável da sua história.
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