O corpo monstruoso e sofredor do teatro de Angélica Liddell

Autores

  • Jeanne Rousselle Aix-Marseille Université
  • Evandro Luis Teixeira Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC
  • Luciellem Dos Santos Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

DOI:

https://doi.org/10.14393/OUV-v17n1a2021-55976

Palavras-chave:

Angélica Liddell, Corpo, Performance, Teatro Contemporâneo Espanhol

Resumo

Em um teatro que trata do sofrimento individual e coletivo, a onipresença de um corpo trivial é o que semeia primeiro o problema na recepção. É aquele do intérprete, autor e encenador de criações próximas da performance. Esse envelope de carne e sangue torna-se insuportável sofrendo a exaustão, a automutilação e secretando substâncias repugnantes por todos os lados. Ferramenta ou meio à serviço de uma estética da violência, esse corpo-animal impulsivo pode também pedir emprestado as vozes espirituais ou sagradas. Figura de martírio e/ou de redenção. A companhia Atra Bilis nos apresenta um teatro intimamente político, no qual o corpo revela nosso relacionamento com a sociedade e concretiza a recusa das convenções estabelecidas.

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Publicado

2021-09-25

Como Citar

ROUSSELLE, J. .; LUIS TEIXEIRA, E. .; DOS SANTOS, L. O corpo monstruoso e sofredor do teatro de Angélica Liddell. ouvirOUver, [S. l.], v. 17, n. 1, p. 161–170, 2021. DOI: 10.14393/OUV-v17n1a2021-55976. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/ouvirouver/article/view/55976. Acesso em: 26 jul. 2024.

Edição

Seção

Traduções