O corpo monstruoso e sofredor do teatro de Angélica Liddell
DOI:
https://doi.org/10.14393/OUV-v17n1a2021-55976Palavras-chave:
Angélica Liddell, Corpo, Performance, Teatro Contemporâneo EspanholResumo
Em um teatro que trata do sofrimento individual e coletivo, a onipresença de um corpo trivial é o que semeia primeiro o problema na recepção. É aquele do intérprete, autor e encenador de criações próximas da performance. Esse envelope de carne e sangue torna-se insuportável sofrendo a exaustão, a automutilação e secretando substâncias repugnantes por todos os lados. Ferramenta ou meio à serviço de uma estética da violência, esse corpo-animal impulsivo pode também pedir emprestado as vozes espirituais ou sagradas. Figura de martírio e/ou de redenção. A companhia Atra Bilis nos apresenta um teatro intimamente político, no qual o corpo revela nosso relacionamento com a sociedade e concretiza a recusa das convenções estabelecidas.
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