Sobre as materialidades na aula de teatro
vestígios do drama na prática de uma professora-artista
DOI:
https://doi.org/10.14393/OUV-v16n2a2020-53421Palavras-chave:
Pedagogia do teatro, Materialidades, Estímulos compostos, Texto escrito, Sala de aulaResumo
A partir de minha experiência com o drama, iniciada em 1998, como participante do processo “Açorianos”, coordenado por Beatriz Cabral, reflito sobre a ênfase nas materialidades que impulsionam a criação coletiva da narrativa cênico-ficcional no drama e como esse aspecto teve impacto na minha atuação como professora e atriz. Destaco como a estratégia dos estímulos compostos (Somers, 1999) e as matérias textuais nos processos, inspiraram dois experimentos que realizei fora do contexto do drama: a criação do espetáculo “uma lady MACBETH” (2009) e “Os outros do outro Brecht” (2011). A ênfase dada às materialidades, em pesquisas atuais que desenvolvo com foco na formação docente, busca chamar a atenção do professor de teatro para a potência dos materiais - texto, espaço, objetos, som, imagens - em jogo com os corpos, no intuito de intensificar a atmosfera poética na sala de aula. Assim, a partir da ação do professor, que atua como co-criador nos processos, as materialidades provocam reações, sensações, reflexões nos alunos/participantes, de modo a sensibilizá-los e engajá-los nas propostas pedagógicas teatrais.
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