Violentar o Corpo da Imagem: uma estratégia para representar e resistir à barbárie
DOI:
https://doi.org/10.14393/OUV24-v15n1a2019-11Resumo
O presente artigo busca refletir sobre a representação e a problematização da violência em trabalhos de arte contemporânea, tomando como fio condutor "Postais para Charles Lynch", do coletivo Garapa. Na obra, o grupo provoca falhas e ruídos em frames extraídos de vídeos de linchamentos para velar sua reprodução explícita e, simultaneamente, violar o corpo da imagem. Por meio da análise desse trabalho, da realização de entrevistas com os artistas e do diálogo com reflexões desenvolvidas por Joan Fontcuberta, Hito Steyerl e Jacques Rancière, procura-se investigar a presença e a circulação de imagens de suplício público do corpo no contexto da cultura digital, assim como o potencial da arte para ressignificá-las.Downloads
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