Frank Popper, Roy Ascott e Jeffrey Shaw: visões de um futuro tecnológico e participante nas décadas de 1960 e 1970
DOI:
https://doi.org/10.14393/OUV23-v14n2a2018-4Resumo
O artigo trata um viés tecnológico e participativo desenvolvido nas décadas de 1960 e 1970 e que ainda não se encontra devidamente explorado pela História da Arte na contemporaneidade. Tal vertente, derivada das tendências de arte op e arte cinética, encontra seu desdobramento em uma abordagem na qual a pesquisa tecnológica e de novos materiais alia-se a um processo de obra aberta, como descrito por Umberto Eco, que se dirige a uma efetiva participação do espectador. Embora a arte comportamental tenha encontrado interesse dos investigadores, o mesmo não se aplica a uma parcela de teóricos e artistas, talvez devido a seu vínculo com a ainda desprezada e subvalorizada arte op, considerada fria e mecânica. É, pois, objetivo desse artigo contribuir para o resgate de tal produção teórica e artística, tomando como base a teoria elaborada por Frank Popper, especialmente em Art - action and participation, de 1975, e como estudo de caso os textos e proposições do artista britânico Roy Ascott e do australiano Jeffrey Shaw.ABSTRACT
The article deals with a technological and participatory art developed in the 1960s and 1970s and not yet adequately explored by contemporary art history. This aspect, derived from the tendencies of op art and kinetic art, finds its unfolding in an approach in which technological research and new materials are allied to a process of open work, as described by Umberto Eco, which is directed to an effective participation of the spectator. Although behavioral art has found researchers' interest, the same does not apply to a portion of theorists and artists, perhaps because of its link to the still despised and undervalued op art, considered cold and mechanical. It is therefore the objective of this article to contribute to the rescue of such theoretical and artistic production, based on the theory elaborated by Frank Popper, especially in Art - action and participation, 1975, and as a case study the texts and propositions of the British artist Roy Ascott and the Australian artist Jeffrey Shaw.
KEYWORDS
Op art, kinetic art, Frank Popper, Roy Ascott, Jeffrey Shaw.
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