Capturer, révéler, extraire : quelques rapports entre l'espace et le champ des arts plastiques

Autores

  • Magnan Université de Paris 1 Panthéon-Sorbonne

DOI:

https://doi.org/10.14393/OUV12-v9n2a2013-6

Palavras-chave:

Capturer, révéler, extraire, espace, densité, intensité, spectateur

Resumo

Cette communication, dans le cadre de l'échange entre l'Université d'Uberlândia et l'Université Paris 1 faisant l'objet de tables-rondes et d'expositions, développe ─ et ceci à partir d'une sélection de mon travail artistique ─ une réflexion sur l'espace dans le champ des arts plastiques. Le rapport de l'homme avec l'espace par son corps, dans le cadre de son expérience, apparaît comme déterminant tant du point de vue de la physique, de la philosophie que des arts plastiques : l'espace n'est plus un système théorique préétabli mais il est expérimenté et vécu. Par son livre Espèces d'espaces, Georges Perec, en 1974, se propose d'écrire l'espace « de notre vie, qui dira-t-il, n'est ni continu, ni infini, ni homogène, ni isotrope. Mais sait-on précisément où il se brise, où il se courbe, où il se déconnecte et où il se rassemble ? » Georges Perec (2000, Éditions Galilée, internet) Et nous ajouterons où se rencontre-t-il ? RESUMO Esta comunicação, apresentada durante o projeto de intercâmbio entre a Universidade Federal de Uberlândia e a Universidade de Paris 1, desenvolve, a partir de uma seleção de trabalhos artísticos pessoais, uma reflexão sobre o espaço no campo das artes visuais. A relação do homem com o espaço que se dá pelo seu corpo é uma experiência decisiva tanto do ponto de vista físico e filosófico como também artístico: o espaço não é mais um sistema teórico predeterminado, ele é algo a ser experimentado e vivido. No seu livro Espèces d'espaces, Georges Perec, em 1974, descreve o espaço "de nossas vidas, que não é nem contínuo, nem infinito, nem homogéneo, nem isotrópico. Mas nós sabemos exatamente onde ele quebra, onde ele se curva, onde ele desconecta e onde se reúne? " Georges Perec (2000, Edições Galiléia, internet). Nós acrescentamos: onde ele se encontra? A partir da minha prática artística será investigada a relação do espaço com o tempo, como também o papel que o espaço desempenha na nossa experiência sensível do mundo. Uma vez que hoje as ações de conceber um lugar, ocupar, ou, ainda, sentir o espaço continuam sendo experiências difíceis. Como de fato compreender o "estar aqui"? Como e de que maneira o espectador e o espaço que interagem no campo das artes visuais? De modo geral, como o artista experimenta o espaço, ele concebe sua representação e organiza sua experimentação? PALAVRAS-CHAVE Capturar, revelar, extrair, espaço, densidade, intensidade, espectador.

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Biografia do Autor

Magnan, Université de Paris 1 Panthéon-Sorbonne

Edith Magnan é doutora em Artes Plásticas e Ciências da Arte, Paris 1 Panthéon-Sorbonne. Nascida em 1985, vive e trabalha entre Paris e Marselha. Diplomada pelo programa de pós-graduação em Artes Plásticas na Universidade de Paris 1 Panthéon-Sorbonne, ela coordena diversos ateliers no mesmo departamento e participa em conferências e simpósios internacionais. Sua pesquisa de doutorado investiga o conceito de

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Publicado

2015-10-28

Como Citar

MAGNAN, . Capturer, révéler, extraire : quelques rapports entre l’espace et le champ des arts plastiques. ouvirOUver, [S. l.], v. 9, n. 2, p. 260–272, 2015. DOI: 10.14393/OUV12-v9n2a2013-6. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/ouvirouver/article/view/29405. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Espaços Outros: : territórios do virtual e do ficcional