O Sofrimento Psíquico de Mulheres Sertanejas Usuárias do Caps de Quixadá-CE

Autores

  • Rejane Rodrigues Barbosa Castelo UFSCar
  • Tais Bleicher UFSCAR

DOI:

https://doi.org/10.14393/CEF-v37n1-2024-6

Palavras-chave:

CAPS. Mulheres. Gênero. Sofrimento Psíquico.

Resumo

Esse trabalho teve por objetivo realizar uma leitura do Sofrimento Psíquico, sob enfoque de gênero, em mulheres sertanejas de uma cidade no Sertão do Ceará. Tratou-se de uma triangulação de métodos: a pesquisa-ação e análise de conteúdo. Diante dos dados, encontrou-se as categorias: gênero, autonomia, medicalização do sofrimento e estigma.

Downloads

Biografia do Autor

Rejane Rodrigues Barbosa Castelo, UFSCar

Mestranda em Gestão da Cínica pela UFSCAR e trabalhadora do CAPS de Quixadá-CE.

Tais Bleicher, UFSCAR

Doutora em Saúde Coletiva e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Gestão da Clínica – UFSCAR.

Referências

AGUIAR, V. V. P. Mulheres rurais, movimento social e participação: reflexões a partir da marcha das margaridas. Política & Sociedade, v.15, p. 261-295, 2017.

ALVES, D., GULJOR, A.P. O Cuidado em Saúde Mental. In: PINHEIRO, R. & MATTOS, R. Cuidado – fronteiras da integralidade. Rio de Janeiro: Hucitec/ABRASCO,2004.

AMARANTE, P.; BELLONI, F. Ampliando o direito e produzindo cidadania. São Carlos, 2014, p. 15-20.

AVRITZ, L.; KERCHE, F.; MARONA, M. (Org). Governo Bolsonaro - Retrocesso Democrático e Degradação Política. 1 a ed, Belo Horizonte: Autêntica, 2021.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Revista Eletrônica de Educação, v.6, nº1, mai 2012. São Paulo: Edições 70, 2011.

BENNETON, J. Trilhas Associativas: ampliando recursos na clínica da psicose. São Paulo. Lemos Editorial, 1991.

BERG, J. A. & Woods, N. F. (2009). Global women’s health: A spotlight on caregiving. Nursing Clinics of North America, 44, 375–384. doi:10.1016/j.cnur.2009.06.003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Legislação em saúde mental: 1990-2004. 5. ed. Brasília: 2004.

BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466 de 12 de Dezembro de 2012. Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 13 de Jun 2013, seção 1, n.112, p. 59-62.

BLEICHER, T. A Política de Saúde Mental de Quixadá(1993-2012): uma perspectiva histórica de sistema local de saúde. Universidade Estadual do Ceará. Tese de Doutorado. Fortaleza-Ceará: 2015.

BUTTO, A.,DANTAS, I. (Org.). Autonomia e Cidadania: políticas de organização produtiva para mulheres do meio rural. Ministério do Desenvolvimento Agrário. 1ª ed. Brasília, 2011.

CAMPOS, S. G. W (Org.).Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec, 2006 .

CARNEIRO, E. C., M, J. S., & L., B. M. (2016). Empreendimentos econômicos solidários: uma breve análise da arco sertão central. In Anais do 1º Congresso Internacional de Economia Popular e Solidária e Desenvolvimento Local: Diálogo Brasil-Cuba. Feira de Santana: IEPS-UEFS.

CARVALHO, A. M. A et al. Mulheres e cuidado: bases psicobiológicas ou arbitrariedade cultural? Paidéia, 18(41), 431-444 .2008.

CAVALCANTI, M.P.H & LIMA, E. E. H. T. Marcha das Margaridas: participação política e empoderamento e movimento social em rede das mulheres do campo e da floresta. ACENO – Revista de Antropologia do Centro-Oeste, v.3, n.5, p. 94-107, 2016.

CHAUÍ, M. O que é ideologia? São Paulo: Editora Brasiliense. 2012.

COSTA, R.R.O; FILHO,.B.J et al. As Rodas de Conversa como espaço de cuidado e promoção de Saúde Mental. Rev. de Atenção à Saúde, v.13, nº 43, jan/mar, p 30-6. 2015.

DESVIAT, M. A institucionalização da Loucura. In: ___. A Reforma Psiquiátrica. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1999, p.15-45.

ENGEL, G.I. Pesquisa – Ação. Educar, Curitiba.Ed.UFPR, nº 16, p. 181-191. 2000.

FERREIRA, J. P. Os segredos do sertão da terra: um longe perto. Légua & Meia: Revista de Literatura e Diversidade Cultural, 3(2), p. 25-39. 2004.

FURTADO, F. M. S. F. Et al. Transtornos Mentais Comuns em Mulheres de Cidades Rurais: prevalência e variáveis correlatas. Saúde e Pesquisa, Maringá (PR), v. 12, nº 1, p. 129-140. 2019.

HARARI, Y. N. Sapiens: uma breve história da humanidade. São Paulo. Editora Companhia das Letras, 2015.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. População residente em Quixadá-CE. Ano 2022. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/ce/quixada.html.

JORGE, M.S.B. Et al. Avaliação da Qualidade do Programa Saúde da Família no Ceará: a satisfação dos usuários. Revista Baiana de Saúde Pública. Vol 31, nº 2, p. 255-266, jul-dez 2007

LOURO, G..L. Gênero, Sexualidade e Educação. Petrópoles (RJ), Vozes, 1997, p.14-36 .

MACIEIRA, G. O povo brasileiro e seu país: diversidade cultural e miscigenação de raças. Abril Educação, p.6-9, 2016. Disponível em: Slide 1 (isl-rs.com.br).

MARTINS, R. C. Saúde Mental e Economia Solidária: construção democrática e participação de políticas públicas de inclusão social e economia. São Paulo: Casa do psicólogo, p. 45- 262, 2008.

MAZARO, L. M., MATSUKURA, T. S., LUSSI, I. A. O. (2020). Economia solidária como estratégia de inclusão social pelo trabalho no campo da saúde mental: panorama nacional. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional. 28(1), 127-146. Disponível em: https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO1880

MENEZES, A., M.L.F., M.V.R. Transtorno de ansiedade generalizada: Uma revisão da literatura e dados epidemiológicos. Rev. Amazônia: Science & Health, 2017.

MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento. 11a ed. São Paulo: Hucitec, 2008.

OLIVEIRA, A. A. A. O Impacto das conferências de políticas para mulheres nas atividades do legislativo federal. Dissertação. Mestrado . UFU, MG, 2016.

PRIORI, M. D. (org). História das Mulheres no Brasil. 7 a ed. São Paulo: Contexto, 2004.

RIBEIRO, D. O que é: lugar de fala? Letramento: justificando. Belo Horizonte(MG). 2017.

SAMPAIO, J.J.C, CARNEIRO, C. Rede de Atenção Integral à Saúde Mental de SobralCE: planejamento, supervisão e reflexões críticas. Sanare, Sobral, v.6, nº 2, p. 7-25, jul-dez 2005/2007.

SARACENO, B. Libertando identidades: da reabilitação psicossocial à cidadania possível. Rio de Janeiro: Instituto Franco Basaglia/Te Cora; 1999.

SINGER, P. Introdução à economia solidária. São Paulo. Editora Perseu Abramo, 2002.

TAVARES, M.S. Os novos tempos e vivências da “solteirice” em compasso de gênero: ser solteira e solteiro em Aracaju e Salvador. Tese (doutorado). Universidade Federal da Bahia. Março, 2008.

TILIO, R. Padrões e estereótipos midiáticos na formação de ideias estéticos em adolescentes do sexo feminino. Revista Ártemis, Vol XVIII, nº 1, jul-dez, 2014, p. 147-159.

ZANATTA, L.F. et al. Igualdade de gênero: porque o Brasil vive retrocessos? Caderno Saúde Pública – Perspectivas, Rio de Janeiro, 32(8), Agosto, 2016.

Downloads

Publicado

2024-11-30

Como Citar

Rodrigues Barbosa Castelo, R., & Bleicher, T. (2024). O Sofrimento Psíquico de Mulheres Sertanejas Usuárias do Caps de Quixadá-CE. Caderno Espaço Feminino, 37(1), 1–26. https://doi.org/10.14393/CEF-v37n1-2024-6

Edição

Seção

Artigos