Caderno Espaço Feminino
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<p>O <strong>Caderno Espaço Feminino</strong> foi criado em 1994 com o objetivo de dar visibilidade aos resultados das pesquisas acadêmicas nacionais e internacionais no campo dos estudos feministas e de gênero e instrumentando as práticas dos movimentos de mulheres. É uma publicação do NEGUEM (Núcleo de Estudos de Gênero) da Universidade Federal de Uberlândia.</p>Universidade Federal de Uberlândiapt-BRCaderno Espaço Feminino1516-9286Editorial v.36 n.2 - 2023
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<p>Nesta edição, convidamos professoras e historiadoras do V Encontro Nacional do Grupo de Trabalho de Estudos de Gênero - V ENGTEG: Gênero e colonialidade nos 200 anos de Brasil (in)dependente –, realizado na Unimontes, Montes Claros, nos dias 24 e 25 de Novembro de 2023, para publicarem um extrato das mesas, dos simpósios temáticos, em suma, de seus trabalhos de pesquisa em um dossiê. Assim, conseguimos trazer para nossa revista um panorama das pesquisas de historiadoras vinculadas à Associação Nacional de História (ANPUH/BR) que, no momento, integram o Grupo de Trabalho Nacional de Estudos de Gênero, criado em 2001 e suas regionais.</p>Maria Elizabeth Ribeiro Carneiro
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2024-01-242024-01-243621610.14393/CEF-v36n2-2023-1Interseccionalidade em ação: uma análise da obra 'Anseios' de Bell Hooks
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<p>Esta resenha, sobre a relevante obra de bell hooks – Anseios -, recém lançada no Brasil, foi elaborada a partir da descrição dos capítulos. O <strong>primeiro, </strong>intitulado “<strong>Cenas de libertação: verbalizar este anseio</strong>”, revela sua reflexão sobre como a produção cultural, incluindo a adaptação de peças teatrais como <em>A Raisin in the Sun</em>, pode ser influenciada pela cultura dominante e pelas expectativas do público, podendo, inclusive, afetar a mensagem construída e o impacto político que essas obras possuem. A transformação de Walter Lee, de uma representação simbólica do "anseio" coletivo negro para um homem negro "ensandecido, raivoso e perigoso" é um exemplo disso.</p>Bárbara Oliveira de Morais
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2024-01-242024-01-2436240841710.14393/CEF-v36n2-2023-21A Face Desconhecida de Maria Lacerda de Moura: uma educadora republicana
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<p>O livro, do nosso ponto de vista, é uma preciosidade. Desconhecíamos na literatura em língua portuguesa a existência de uma obra que verse exclusiva e exaustivamente sobre a vida de Maria Lacerda de Moura durante sua vivência em Minas Gerais, como o fez a pesquisadora Paula Guimarães (2021) no presente trabalho - que, não por acaso, é intitulado <em>Uma Educadora Republicana: a face desconhecida de Maria Lacerda de Moura</em>.</p>Joice Fernandes CamargosAna Paula Antunes AugustoFrederico Alves Lopes
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2024-01-242024-01-2436241842210.14393/CEF-v36n2-2023-22Apresentação
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<p>O dossiê <em>V ENGTEG: Gênero e colonialidade nos 200 anos de Brasil (in)dependente</em> foi um convite da Revista Caderno Espaço Feminino. É o resultado do trabalho de historiadoras-professoras, de norte a sul do país, que fazem parte da Associação Nacional de História (ANPUH/BR) e integram o Grupo de Trabalho Nacional de Estudos de Gênero, criado em 2001 e suas regionais.</p>Andréa BandeiraKaoana Sopelsa
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2024-01-242024-01-2436271810.14393/CEF-v36n2-2023-2RELAÇÕES DE GÊNERO, SEXUALIDADES, IDENTIDADES E PODER NO BRASIL CONTEMPORÂNEO
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<p>Este artigo é fruto de uma soma de discussões iniciadas no Simpósio Temático – Relações de gênero, sexualidades, identidade e poder no Brasil Contemporâneo realizado no V ENGTEG – Encontro Nacional do GT Estudos de Gênero da ANPUH/Brasil. Apostando no diálogo levantado pelas autoras e autores em suas comunicações de pesquisa, este texto parte dos temas e debates historiográficos que tocam a formação do Brasil Contemporâneo a partir das questões de gênero e sexualidade. Para esta empreitada foi realizada a mobilização dos textos publicados nos Anais do evento, assim como também o diálogo com a historiografia especializada. Neste sentido, o artigo foi desenvolvido em três tópicos: O primeiro discute o panorâma do Brasil recente e a inflexão histórica do autoritarismo, no segundo tópico o neoliberalismo e a condição das mulheres e da população LGBTQI+ são localizadas e no terceiro tópico são discutidas as questões do florescer de um movimento em contra-corrente.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong>: Brasil Contemporâneo. Sexualidades. Gênero.</p>Rhanielly Pereira do Nascimento PintoAnne Caroline Fernandes Alves
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2024-01-242024-01-2436210011310.14393/CEF-v36n2-2023-7MULHERIDADES E FEMINILIDADES AMEAÇADAS
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<p>Este artigo é resultado do processo dialógico com Wall Alves, uma mulher trans, e com Nina Helena, uma travesti negra, por meio da história oral de vida. Suas narrativas são portadoras de memórias pessoais, mas ao mesmo tempo coletivas e plurais, evidenciando as violações dos direitos de mulheridades e feminilidades dissidentes da norma. Porém, diante dos dispositivos de apagamento promovidos pelo heteroterrorismo, mais do que simplesmente denunciar, suas falas revelam a coragem no enfrentamento da morte (simbólica e física) e na produção de suas presenças no registro de uma nova história.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong> História Travesti. Transfeminicídio. Narrativas Orais. Coragem.</p>Marta Gouveia de Oliveira Rovai
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2024-01-242024-01-2436211413710.14393/CEF-v36n2-2023-8GÊNERO E RAÇA EM DISPUTA
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<p>O presente artigo articula os conceitos de gênero e raça as ameaças à educação democrática, as quais concorrem para o aumento das desigualdades, o programa Escola sem Partido e o novo Ensino Médio. Pretendo por meio da análise documental com base na Análise do discurso crítica, mostrar os impactos causados especialmente à parcela mais pobre da população, ou seja, as mulheres negras.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong>: Mulheres Negras. Escola. Desigualdades</p>Janaina Guimarães da Fonseca e Silva
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2024-01-242024-01-2436213815410.14393/CEF-v36n2-2023-9IMPRESSÕES CRÍTICAS
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<p>Este trabalho debate um dos escritos da jornalista Luzanira Rêgo publicado no Diário de Pernambuco (1977) sobre a produção de filmes Super-8 em Recife, a crítica feita por e para setores progressistas e alguns diálogos acerca da disputa de narrativas no Cinema brasileiro.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong>: História. Mídia. Luzanira Rêgo. Cinema Pernambucano.</p>Katharine Nataly Trajano Santos
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2024-01-242024-01-2436215517110.14393/CEF-v36n2-2023-10O PROTAGONISMO DA HISTÓRIA DAS MULHERES E DOS ESTUDOS DE GÊNERO NO ENSINO DE HISTÓRIA
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<p>Este artigo analisa, a partir da historiografia dos estudos de gênero e dos estudos das mulheres, o protagonismo das mulheres para o campo do ensino de História, para compreendermos a importância de um ensino de História que inclua as experiências das mulheres e da população LGBTQIA+ para a construção de pesquisas em História, na qual os sujeitos, sujeitas e sujeites sejam representados sem os estereótipos de gênero, comumente divulgados nas mídias e nos antigos materiais didáticos de História. Por fim, apontamos a necessidade de novas representações sobre a história das mulheres para uma historiografia dialógica, inclusiva e que mostre as contradições e os processos de (re)existência das mulheres na história do Brasil. </p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE: </strong>LGBTQIA+. Historiografia. Ensino de História do Brasil</p>Claudia Regina NichnigVanessa Generoso Paes
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2024-01-242024-01-2436217220310.14393/CEF-v36n2-2023-11GÊNERO E VIDA RELIGIOSA
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<p>Em diferentes sociedades e temporalidades a experiência religiosa pode ser estudada enquanto fenômeno social coletivo ou individual. Nesse sentido, está aberto ao pesquisador diferentes possibilidades de análise sobre a relação do humano com o sagrado. Tomando como pressuposto teórico a perspectiva de gênero, neste artigo objetivamos analisar fragmentos transcritos de narrativas da vida de santos e santas (narrativas hagiográficas) que foram publicadas no jornal religioso O Romano, de 1851 a 1853.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong>: Gênero. Vida Religiosa. Hagiografia.</p>Kátia Franciele Corrêa BorgesMarcella de Sá Brandão
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2024-01-242024-01-2436220421910.14393/CEF-v36n2-2023-12PERSPECTIVAS DE GÊNERO
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<p>Na ótica da história do tempo presente, reunimos três temas, gênero, corpo e dietas, maternidade e luto e gênero e ciências para mostrar (re)configurações possíveis da articulação entre História e Estudos de Gênero, no período pós-pandemia de Covid-19. Buscamos pensar seus territórios constitutivos, pontos presentes e expectativas de futuro. </p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong>: Estudos de Gênero.Corpos. Maternidade. Ciência.</p>Luciana Rosar Fornazari KlanoviczMichele Tupich BarbosaRoseli de Oliveira Machado
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2024-01-242024-01-2436222023910.14393/CEF-v36n2-2023-13GÊNERO, PODERES E SEXUALIDADE NAS TRAMAS DA HISTÓRIA DA BAHIA (SÉCULO XX)
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<p>O artigo busca discutir as relações sexo-afetivas de homens e mulheres pobres, negros ou mestiços a partir da intersecção de gênero, raça, classe social e cor. A indissociabilidade entre essas categorias nos permitiu analisar as construções em torno das relações étnico-raciais presentes na Bahia do pós-abolição, possivelmente traduzidas sob a forma do preconceito de cor. O debate central do texto reflete sobre as práticas e representações das masculinidades no século XX, associadas as interpretações das feminilidades, atravessadas pelos condicionamentos históricos dessas produções sociais, principalmente, em ambientes culturais voltados para os homens.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong>: Gênero. Sexualidade. Masculinidades e Relações Raciais.</p>Artur Vitor de Araújo SantanaMaria Aparecida Prazeres Sanches
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2024-01-242024-01-2436224026310.14393/CEF-v36n2-2023-14O dispositivo amoroso e tutti quanti
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<p>É de minha autoria a categoria <strong>“dispositivo amoroso</strong>” que criei há muitos anos, tomando de empréstimo a noção de “dispositivo”, definido por Foucault, como um sistema de coerções normativas, leis, instituições, tradições, costumes, aquilo que determina e compõe as relações sociais. Os dispositivos regulam o funcionamento do social: no caso da sexualidade, o sexo torna-se o pivô das normas e limites / obrigações, impostas pelo social, assim definindo uma hierarquia entre feminino e masculino, este último como dominante.</p>Tania Navarro Swain
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2024-01-242024-01-2436226427910.14393/CEF-v36n2-2023-15Gênero e famílias monoparentais
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<p>Discutimos famílias monoparentais chefiadas por mulheres como fenômeno historicamente construído a partir de histórias orais com 12 mulheres no Paraná. Localizamos os relatos no caminho entre a macro esfera do que se pensa dessas famílias no espaço público e como elas vivenciam sua realidade no espaço privado. As mulheres/mães em famílias monoparentais vivenciam desafios na maternidade, apesar de momentos de satisfação e afeto.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong>: Relações de Gênero. Mulheres. História. Oralidade.</p>Luciana Rosar Fornazari KlanoviczJessyka Lopes Rickli
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2024-01-242024-01-2436228030910.14393/CEF-v36n2-2023-16Atuação e satisfação de mulheres em profissões tipicamente masculinas
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<p>Tendo em vista que as mulheres estão se fazendo presentes em profissões que foram construídas socialmente como masculinas, através de uma pesquisa qualitativa, analisou-se a atuação e a satisfação de mulheres operárias e engenheiras que laboram no canteiro de obras da construção civil, em Vitória da Conquista, Bahia.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong>: Gênero. Satisfação. Trabalho.</p>Priscila Lúcia Oliveira SilvaAlmiralva Ferraz GomesWeslei Gusmão Piau SantanaRita de Cássia Oliveira Lima Alves
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2024-01-242024-01-2436231034610.14393/CEF-v36n2-2023-17Violência doméstica e interseccionalidade
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<p>O artigo tem como objetivo analisar a violência doméstica sobreposta com o marcador social raça, visando compreender o porquê das mulheres negras serem as maiores vítimas desse tipo de violência. Para tal, utiliza-se de uma revisão bibliográfica, juntamente com os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2022. A categoria social raça, contextualizada dentro do colonialismo luso-ibérico, foi determinante na constituição da identidade social da mulher negra. Dessa forma, são analisados os marcadores sociais de gênero, raça e classe como avenidas identitárias que atravessam a existência da mulher negra, a partir de uma perspectiva interseccional, fundamentada em bell hooks, Carla Akotirene e Lélia Gonzalez.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong>: Gênero. Raça. Violência Doméstica.</p>Amanda Motta CastroNaira Mariana Ferraz GomesAllana de Azevedo Trajano
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2024-01-242024-01-2436234736110.14393/CEF-v36n2-2023-18Elas são bolsistas de produtividade científica
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<p>O artigo visa analisar a participação de quatro docentes bolsistas de produtividade científica (CNPq) de uma universidade pública do Centro-Oeste a fim de compreender as motivações e os desafios enfrentados por elas para construir suas carreiras científicas frente às desigualdades de gênero que a ciência tem historicamente apresentado para as mulheres.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVES</strong>: Produtividade Científica (CNPq). Mulheres. Desigualdade de Gênero.</p>Silvana Maria BitencourtThainá Louise Pinheiro Oliveira
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2024-01-242024-01-2436236238510.14393/CEF-v36n2-2023-19Músicas (não) compostas por Diana em seu álbum de 1978
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<p>Objetivamos investigar, no álbum “Diana (1978)”, efeitos de sentidos na construção discursiva de uma “nova mulher”, tendo como aporte teórico Teorias Feministas e a Análise de Discurso. Nas músicas, o sujeito discursivo apresenta deslocamentos, indiciando uma mulher ousada e menos conformada com a sociedade patriarcal.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE: </strong>“Diana (1978)”. Discurso. Mulher. Feminismo.</p>Adenisi Mendonça SantanaMicaela Cristina MoreiraKarine Rios de Oliveira LeiteThiago André Rodrigues Leite
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2024-01-242024-01-2436238640710.14393/CEF-v36n2-2023-20MULHERES E COLONIALIDADE NOS 200 ANOS DE BRASIL (IN)DEPENDENTE
https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/72222
<p>A partir do entendimento de que, o fim da colonização, não significou o fim da <em>colonialidade do gênero</em>, o artigo reflete sobre o significado dos duzentos anos de independência do Brasil para as mulheres, no que se refere ao direito à liberdade, à vida e à igualdade. Os números atuais da violência de gênero, especialmente quando interseccionados com outras discriminações, demonstram a posição de desigualdade das mulheres, de vidas menos preciosas para o Estado e o longo caminho ainda ser percorrido para a conquista da cidadania plena.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong>: Mulheres. Colonialidade de Gênero. Independência.</p>Cláudia Maia
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2024-01-242024-01-24362193410.14393/CEF-v36n2-2023-3SOBRE RAÇA, GÊNERO E COLONIALIDADE NAS INDEPENDÊNCIAS
https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/72224
<p>Os últimos 200 anos foram de derrotas e vitórias conquistadas no campo dos feminismos e dos estudos decoloniais, porém, a colonialidade (do poder, do saber e do ser) permanece, especialmente nas relações que envolvem a interseccionalidade de opressões, principalmente as de raça, gênero, classe e localização. Este artigo pretende discutir essas relações, tendo como ponto de partida o esvaziamento da efeméride das independências quando as sujeitas em questão são mulheres originárias, negras e americanas. Pensar teoricamente a noção de <em>amefricanidade</em> é perceber na prática que, apesar do racismo que estrutura e ao mesmo tempo torna porosas as sociedades latino-americanas, as demandas feministas racializadas nos fizeram avançar. Pretendemos lançar e provocar olhares críticos sobre os lugares das mulheres nas histórias nacionais, especificamente nos âmbitos brasileiro e argentino, sem perder de vista o contexto latino-americano e suas (in)dependências.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE:</strong> Independências. História das Mulheres. Racialização. Amefricanidade.</p>Karina BidasecaAna Maria Veiga
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2024-01-242024-01-24362355210.14393/CEF-v36n2-2023-4UMA MÃE FEMINISTA CONSTRUÍDA NAS "CRÔNICAS DE MÃE"
https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/72225
<p>Este artigo apresenta uma análise sociocultural e introspectiva realizada pela autora, uma historiadora e feminista que também é autora da coluna "Crônicas de Mãe". O ponto de partida para essa análise foi a identificação de preconceitos internalizados e naturalizados que moldaram a concepção da "boa mãe".</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong>: Maternidade. Mito do Amor Materno. Crônicas de Mãe.</p>Ana Carolina Eiras Coelho Soares
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2024-01-242024-01-24362537810.14393/CEF-v36n2-2023-5Violência de gênero no espaço universitário... É preciso falar, reclamar e enfrentar!!!
https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/72675
<p>No tempo presente confrontar os discursos contraditórios de igualdade, autonomia e alteridade existentes nas relações de gênero, no espaço acadêmico é um desafio. Tomei como ponto de partida o “ato de fala” a partir do conceito “figurações de sobrevivência”, que os relatos de Primo Levi (1944), judeu deportado para Auschwitz, em 1944, testemunhou o seu vivido e de um “outro” que não pode narrar. Nesse texto ao debruçar-me sobre as denúncias e narrativas das/dos estudantes frente às situações de assédio e violência física foi possível romper a ideia de uma totalidade, confirmando que os indivíduos são indissociáveis dos laços sociais e ao mesmo tempo resultante de um agrupamento de seus membros, porém sem perder a individualidade de contar, sentir e revelar. A permanência das condições de subalternidade e silenciamento, no caso das mulheres, ainda expõem as relações hierárquicas de gênero, de poder, raça e sexualidade que evidenciam as configurações de si de existências distintas. Nas instituições universitárias mantem-se uma estrutura mecânica, rígida moldada na concepção heteronormativa, racista e LGBTQIA+fóbica afiançadas pelo Estado que deslegitima outras formas de Ser e Existir. A pesquisa sobre Violência de Gênero nos campus universitários nos permite observar as experiências múltiplas e distintas, o “lugar de fala” das sujeitas, sujeitos e sujeites através da oralidade e da memória como metodologia que permite registrar as “reclamações e as “queixas” e rever sentidos e presenças subjetivas em uma perspectiva decolonial.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong>: Vivencias femininas; Figurações de Sobrevivência; Violência de Gênero e Universidade.</p>Lidia M V POSSAS
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2024-03-012024-03-0136242343910.14393/CEF-v36n2-2023-23MULHERES NA POLÍTICA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/72226
<p>Esse texto trata da eleição de mulheres antifeministas, como resultado de lutas feministas, por cotas eleitorais. Discute como as pesquisas apontam, no Brasil, a ineficácia das cotas; reflet Feminismo e sobre o debate entre a política de presença e a política de ideias, discute os ataques misóginos e a violência política de gênero.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong>: Anti Feminismo. Cotas Eleitorais. Violência.</p>Cristina Scheibe WolffRoselane NeckelJoana Maria Pedro
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2024-01-242024-01-24362799910.14393/CEF-v36n2-2023-6