Caderno Espaço Feminino
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<p>O <strong>Caderno Espaço Feminino</strong> foi criado em 1994 com o objetivo de dar visibilidade aos resultados das pesquisas acadêmicas nacionais e internacionais no campo dos estudos feministas e de gênero e instrumentando as práticas dos movimentos de mulheres. É uma publicação do NEGUEM (Núcleo de Estudos de Gênero) da Universidade Federal de Uberlândia.</p>Universidade Federal de Uberlândiapt-BRCaderno Espaço Feminino1516-9286Caderno Espaço Feminino V. 37 n. 1 (2024)
https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/76237
<p>Esta edição apresenta uma reunião de artigos diversos que foram submetidos ao longo do ano e demandavam atenção. Após avaliação de pareceristas, a seleção publicada aqui resulta em um conjunto heterogêneo de temas e perspectivas interdisciplinares no campo da História das Mulheres, dos Estudos de Gênero e Feministas.</p>Dulcina Tereza Bonati BorgesMaria Elizabeth Ribeiro Carneiro
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2024-12-042024-12-043711510.14393/CEF-v37n1-2024-1Identidade, cultura e memórias pretas
https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/76238
<p>A pesquisa que deu origem a este artigo teve início em 2021, a partir de um projeto fomentado pela FAPEMIG. A investigação teve por objetivo o resgate da história e da memória de Maria da Graça Oliveira, patronesse do Centro de Memória da Cultura Negra Graça do Aché, equipamento cultural da Universidade Federal de Uberlândia. A recuperação da trajetória de Maria da Graça enquanto criadora e dirigente do Bloco Aché e do Grêmio Recreativo do Bloco Aché, foi motivada pela compreensão de sua importância para o movimento negro da cidade de Uberlândia entre as décadas de 1980 e finais de 1990. Atuando como criadora de redes de apoio comunitário, Maria da Graça conferiu uma profunda marca no ativismo negro da cidade, e tendo seu legado sobrevivido na figura do Centro de Memória da Cultura Negra Graça do Aché, na medida em que este se torna, cada vez mais, um espaço de aquilombamento da população preta uberlandense. </p>Ana Marília Alves SimõesIvete Batista da Silva Almeida
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2024-12-042024-12-0437111610.14393/CEF-v37n1-2024-2“Nem ser mãe, nem não ser”
https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/74175
<p>Este artigo investiga de que modo mulheres negras são afetadas, simultaneamente, em sua vida profissional e maternal. Partindo de revisão teórica e de entrevista com duas mulheres negras, mães, servidoras públicas, argumenta que mulheres negras têm maior dificuldade de compactuar sua vida profissional com a maternidade.</p>Jessyka de Jesus Lopes MartinsLetícia GodinhoMarina Alves de Campos
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2024-11-302024-11-3037112710.14393/CEF-v37n1-2024-3Maternidades colonizadas
https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/70236
<p><span style="font-weight: 400;">Partindo de uma perspectiva decolonial, este estudo pretendeu compreender o lugar da maternidade na relação com a violência contra as mulheres. Para isso, foi realizado um grupo focal e análise de registros de um projeto de extensão que atende mulheres em situação de violência. A discussão aponta que a visão colonizada de maternidade configura-se como fator de risco.</span></p>Ana Clara de Lima Santoskatia alexsandra dos santos
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2024-11-302024-11-3037112410.14393/CEF-v37n1-2024-4O feminino como herança
https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/73235
<p><span class="TextRun SCXW190625615 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW190625615 BCX0">A</span><span class="NormalTextRun SCXW190625615 BCX0">través do mito de Perséfone, este artigo explora os caminhos da sexualidade feminina na relação entre mãe, filha e um terceiro, e aposta em um feminino transmitido nas relações geracionais, herdado como uma joia de família.</span></span><span class="EOP SCXW190625615 BCX0" data-ccp-props="{"134233117":false,"134233118":false,"201341983":0,"335551550":6,"335551620":6,"335559685":709,"335559737":850,"335559738":0,"335559739":0,"335559740":240}"> </span></p>Renata Cecconello MônegoAmadeu de Oliveira Weinmann
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2024-11-302024-11-3037112410.14393/CEF-v37n1-2024-5O Sofrimento Psíquico de Mulheres Sertanejas Usuárias do Caps de Quixadá-CE
https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/72570
<p>Esse trabalho teve por objetivo realizar uma leitura do Sofrimento Psíquico, sob enfoque de gênero, em mulheres sertanejas de uma cidade no Sertão do Ceará. Tratou-se de uma triangulação de métodos: a pesquisa-ação e análise de conteúdo. Diante dos dados, encontrou-se as categorias: gênero, autonomia, medicalização do sofrimento e estigma.</p>Rejane Rodrigues Barbosa CasteloTais Bleicher
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2024-11-302024-11-3037112610.14393/CEF-v37n1-2024-6Percursos na Militância Bissexual
https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/67715
<p>O presente trabalho teve como escopo analisar qualitativamente as vivências pessoais e a trajetória na militância de ativistas bissexuais e compreender como esses sujeitos políticos entendem o modo pelo qual as suas representatividades e ocupações no movimento social impactam o seu bem-estar e a sua saúde mental.</p>Felipe de BaéreValeska Zanello
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2024-11-302024-11-3037112310.14393/CEF-v37n1-2024-7Experiências de ativismos entre pessoas trans fora dos espaços institucionalizados
https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/69742
<p>As reflexões propostas originam-se de uma pesquisa etnográfica cujo objetivo central foi compreender do modo pelo qual as pessoas trans têm se apropriado de espaços online de interação a fim de fomentar debates políticos, e tecer redes de solidariedade e sociabilidade. Para tal, parti da investigação da proliferação desses espaços, tomando como ponto de partida um grupo de uma plataforma digital, construindo interações que transitavam entre o on e o offline. Trata-se de um campo de intensas disputas, especialmente entre uma nova geração de pessoas dissidentes de gênero e o movimento social institucionalizado, evidenciando-se as novas formas de reivindicar lugares de existência</p>Késia Maria Maximiano de Melo
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2024-11-302024-11-3037113510.14393/CEF-v37n1-2024-8Políticas Públicas para as sobreviventes de feminicídio tentado
https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/73955
<p>O presente artigo é uma análise sobre as políticas públicas ofertadas às mulheres vítimas de feminicídio tentado em Minas Gerais a partir da construção teórica sobre os conceitos de femicídio, feminicídio, políticas públicas e análises de dados estatísticos e histórias reais acompanhadas pelo Ministério Público de Minas Gerais, demonstrando que não há efetividade no suporte dado pelo Estado para a superação dessa violência sofrida.</p>Carolina Lopes Arantes MascarenhasLuciene Alcinda de Medeiros
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2024-11-302024-11-3037111610.14393/CEF-v37n1-2024-9Avaliando o alcance do ODS 5 no Brasil
https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/72193
<p>Este trabalho analisa as perspectivas de alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5, voltado para a igualdade de gênero, no Brasil. O tema é pertinente pois a sustentabilidade abrange múltiplos aspectos, possibilitando aplicá-la em âmbito local, especialmente acerca dos papéis sociais de gênero. Ponderando tais questões, esta pesquisa teve como objetivos, a discussão do conceito de desenvolvimento sustentável; a descrição do ODS 5; e por fim, a apresentação e análise da busca pela igualdade de gênero no contexto brasileiro. Foram obtidos os dados dos Indicadores Brasileiros para os Objetivo de Desenvolvimento Sustentável elaborados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas e pela Secretaria de Estado de Assistência Social. Conclui-se que a adaptação dos ODS ao contexto brasileiro é lenta, onde a maioria dos indicadores está em construção, prejudicando a igualdade de gênero.</p>Arantxa SantosHelbert Medeiros Prado
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2024-11-302024-11-3037112410.14393/CEF-v37n1-2024-10 Teto de Vidro
https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/69859
<p>Esse ensaio discute como as estruturas sociais favorecem a perpetuação das desigualdades e do Teto de Vidro. A discussão enfatiza que a presença feminina em cargos de liderança não é suficiente para mudanças culturais profundas, sendo necessárias ações adicionais e o envolvimento coletivo para superar as desigualdades de gênero.</p>Mariana GóisAngela Maria Carneiro de Carvalho
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2024-11-302024-11-3037112510.14393/CEF-v37n1-2024-11Repercussões Sociais no Cotidiano de Mulheres com HIV numa cidade do Nordeste
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<p>A aids é uma infecção sexualmente transmissível causada pelo vírus HIV. Diante de um estudo exploratório-descritivo e de natureza qualitativa, percebeu-se que, apesar de a infecção ser crônica, com tratamento gratuito e eficaz, ainda constitui-se um desafio o enfrentamento social, necessitando de implantação de políticas públicas.</p>Cecilio Argolo JuniorLuiza Jane Eyre de Souza Vieira
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2024-11-302024-11-3037112310.14393/CEF-v37n1-2024-12Resgate do Imaginário Feminino
https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/71875
<p>Acreditava-se que a escrita era apenas um dom masculino e que as mulheres não possuíam imaginação e destreza para tal carreira, indo contra esse pensamento, no ano de 1884, Délia publica o romance <em>Lésbia. </em>Nesse artigo discutimos as dificuldades e desafios da mulher que pretendia ser escritora e o impacto que tal decisão causava na sociedade do século XIX, a partir do romance <em>Lésbia</em>.</p>Milena Placido SilvaEdwirgens Aparecida Ribeiro Lopes de Almeida
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2024-11-302024-11-3037112210.14393/CEF-v37n1-2024-13Hilda Toledano / Maria Pia de Bragança (1907-1995), filha do rei D. Carlos ou burlona?
https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/69860
<p>Em 1957, uma misteriosa figura começou a reivindicar a sua condição de filha ilegítima de D. Carlos, rei de Portugal. Supostamente tinha nascido em Lisboa, em 1907. Viveu a maior parte da vida entre Espanha, França, Cuba e Itália, usando o nome de Hilda Toledano e, mais tarde, o de D. Maria Pia de Bragança. O Estado Novo português nunca a reconheceu como bastarda real e só depois de 1974 é que se fixou em Lisboa. Tendo perdido longas batalhas judiciais, veio a morrer em Verona, esquecida por todos, em 1995.</p>Paulo Drumond Braga
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2024-11-302024-11-3037111210.14393/CEF-v37n1-2024-14As heroínas de Hayao Miyazaki
https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/75381
<p>Este artigo apresenta uma análise da representação feminina nos filmes de animação do Studio Ghibli dirigidos por Hayao Miyazaki (1984-2013), à luz da discussão sobre gênero. Revisão de literatura e análise mostram como a imagem feminina fabricada pelos filmes de animação podem impactar na percepção de gênero.</p>Tássia SantosMarcos Melo
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2024-11-302024-11-3037112210.14393/CEF-v37n1-2024-15Irmãs do Inhame: a saúde mental como pratica de resistência
https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/72955
<p>A presente submissão é de uma resenha do livro Irmãs do Inhame, de bell hooks, não havendo portanto um resumo.</p>Mariana Bomfim Sousa FerreiraBruna Mendes Vasconcelos
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2024-11-302024-11-303711710.14393/CEF-v37n1-2024-16