“Pois não tem de quem se valer senão de Vossa Majestade que é mãe das órfãs pobres honradas”

Esmolas de D. Maria I, rainha de Portugal

Autores

  • Paulo Drumond Braga Instituto Europeu de Ciências da Cultura Padre Manuel Antunes

DOI:

https://doi.org/10.14393/CEF-v34n1-2021-11

Resumo

Neste artigo, estudam-se alguns pedidos de esmola dirigidos em 1789 a D. Maria I, rainha de Portugal. Entre as diversas formas que os pobres tinham, na época, de obter auxílio, encontrava-se a solicitação, por escrito, de uma esmola, quer a Misericórdias, quer a outras confrarias, quer a particulares poderosos, nomeadamente membros da família real. Esses pedidos eram frequentemente atendidos positivamente, uma vez que a ajuda aos desvalidos da fortuna integrava o arquétipo do bom cristão da época e, por outro lado, visava, por parte de quem esmolava, alcançar a vida eterna, surgindo a caridade e a assistência como complementos de outras formas de intercessão salvífica, nomeadamente a celebração de missas e a instituição de capelas.

PALAVRAS-CHAVE: Portugal. Pobreza. Petições de Pobres. Esmolas.

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Biografia do Autor

Paulo Drumond Braga, Instituto Europeu de Ciências da Cultura Padre Manuel Antunes

 Instituto Europeu de Ciências da Cultura Padre Manuel Antunes (Lisboa, Portugal).

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Publicado

2021-08-01

Como Citar

Braga, P. D. . (2021). “Pois não tem de quem se valer senão de Vossa Majestade que é mãe das órfãs pobres honradas”: Esmolas de D. Maria I, rainha de Portugal. Caderno Espaço Feminino, 34(1), 192–204. https://doi.org/10.14393/CEF-v34n1-2021-11

Edição

Seção

Mulheres em Portugal e no Império Português na segunda metade do século XVIII