Casamento gay
o arco íris na norma?
DOI:
https://doi.org/10.14393/CEF-v31n2-2018-9Resumo
RESUMO
O reconhecimento jurídico das uniões estáveis entre casais do mesmo sexo, pelo Supremo Tribunal Federal no dia 05 de maio de 2011, que pode ser considerada uma importante conquista para o movimento LGBT no Brasil, nos despertou o interesse acadêmico de compreender como as relações homoafetivas masculinas organizam a divisão sexual do trabalho.Buscaremos, então, analisar de que forma os casais homossexuais masculinos dividem as tarefas domésticas. Dessa forma, busco refletir sobre as experiências dos sujeitos homossexuais que vivenciam uma relação estável, o que permitirá identificar a maneira como pesam e estruturam suas vidas conjugais. Em que medida há uma interface com o modelo heteronormativo ou uma ruptura no que se refere a divisão das tarefas domésticas? Que estratégias esses casais utilizam para romper ou reformular a divisão sexual do trabalho clássica? Caso exista reprodução quais as experiências sociais que os levam a reproduzir esse modelo normativo? Para isso, realizamos entrevistas com casais homossexuais. As informações fornecidas pelos entrevistados são analisadas com base na teoria de autores como Pierre Bourdieu, Daniel Welzer-Lang, Elisabeth Badinter, Daniel Borrilo, dentre outros.
PALAVRAS CHAVE:Cidadania. Homossexualidade. União Homoafetiva. Divisão Sexual do Trabalho.
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