Dependência química e gênero
um olhar sobre as mulheres
DOI:
https://doi.org/10.14393/CEF-v31n2-2018-8Resumen
RESUMO
A drogadição pode vulnerabilizar ainda mais acentuadamente as mulheres, na medida em que estas deixam de exercer papeis socialmente esperados, como o de boas mães, cuidadoras e provedoras. São diversos os desafios das profissões em saúde no que diz respeito à prevenção de doenças, tratamento, reabilitação e reinserção social de pessoas usuárias de drogas. A capacidade de correlacionar os determinantes sociais e as vulnerabilidades dessa população torna-se essencial para as formações em saúde, pois possibilita ampliar a compreensão do futuro profissional sobre o processo de adoecimento e seus fatores associados. Neste artigo, será relatada a experiência prática de estudantes de medicina da Universidade Federal do Triangulo Mineiro, ocorrida em uma instituição de apoio a mulheres com histórico de uso de drogas, cujos temas emergidos das rodas de conversa foram: a condição das mulheres enquanto minoria social, os determinantes biológicos e sociais que alicerçam o consumo de substâncias psicoativas, alguns perfis típicos da população feminina vulnerabilizada pelas drogas e limites e possibilidades dos tratamentos hoje disponíveis.
PALAVRAS-CHAVE:Dependência química. Vulnerabilidade. Mulheres. Determinantes Sociais da Saúde.