Em nome do pai

A nova ordem do poder

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/LL63-v36n1-2020-11

Palavras-chave:

Análise do discurso, Ensino, Censura, Decisão judicial, Poder

Resumo

A liberdade de aprender e ensinar é uma garantia consagrada pela Constituição Federal de 1988. Apesar disso, não raro, encontramos tentativas que buscam suprimir essa garantia constitucional por meio da força impositiva do Estado. É o caso da decisão judicial, tomada por uma desembargadora do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em que se permitiu que a deputada estadual Ana Caroline Campagnolo mantivesse seu canal informal de denúncias contra professores doutrinadores. Na decisão, a magistrada relatora não vislumbra ilegalidades na conduta da parlamentar. Nesse contexto, nossa pesquisa, numa conexão entre a Análise do Discurso francesa e o Direito, pretende investigar, no corpus em cena, as marcas discursivas presentes no texto decisório que levam a inferir que a decisão em tela coaduna-se com as ideologias que caracterizam o governo do presidente Jair Bolsonaro e, no limite, incentivam que se vigie e puna professores por expressarem resistência à nova ordem política.

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Biografia do Autor

Rafael Venancio, Universidade Federal da Paraíba

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Linguística. Bolsista do CNPq.

Oriana de Nadai Fulaneti, Universidade Federal da Paraíba

Professora Adjunta da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Brasil

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Publicado

2020-06-28

Como Citar

VENANCIO, R.; FULANETI, O. de N. Em nome do pai: A nova ordem do poder. Letras & Letras, Uberlândia, v. 36, n. 1, p. 197–216, 2020. DOI: 10.14393/LL63-v36n1-2020-11. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/letraseletras/article/view/50805. Acesso em: 25 nov. 2024.