The Algorithm as a Discursive Materiality in a Context of Language Education

Authors

DOI:

https://doi.org/10.14393/LL63-v38-2022-27

Keywords:

Artificial intelligence, Language education, Multilingual paradigm, Algorithms of oppression

Abstract

Based on a review of case studies of oppression and social problems caused by algorithms and on our theoretical guidelines on language education and on processes of meaning making, we present a prospect of discourse analyses that we will carry out on an under-construction artificial intelligence system of a virtual laboratory for language learning. Conceptually, we propose to reflect on the algorithm as a materiality that, like language, can function as a discourse structure. Methodologically, we point out how the discourse analysis of data and algorithms will take place. This article contributes both to the field of language education by drawing attention to the need to address critically and technically the use of computational technologies in the language classroom and to the field of computer science by pointing to the importance of considering aspects of human language in the practice of programming.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Simone Tiemi Hashiguti, Universidade Estadual de Campinas

Doutora em Linguística Aplicada. Docente na Universidade Estadual de Campinas.

Isabella Zaiden Zara Fagundes, Universidade Federal de Uberlândia

Doutoranda e Mestra pelo Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos da Universidade Federal de Uberlândia. Graduada em Letras - Licenciatura Plena em Língua Inglesa e Literaturas de Língua Inglesa, e também em Língua Portuguesa, além de graduada em Ciência da Computação. Pesquisadora e membra dos Grupos de Pesquisa: Linguagem Humana e Inteligência Artificial; O Corpo e a Imagem no Discurso; e da equipe de pesquisa do Laboratório Virtual para Aprendizagem de Língua Inglesa. Desenvolve pesquisas com uma perspectiva decolonial ligadas ao ensino-aprendizagem de língua inglesa como língua estrangeira por meio das novas tecnologias de informação e comunicação, em especial com o uso de inteligência artificial.

References

ANGWIN, J.; LARSON, J.; MATTU, S.; KIRCHNER, L. Machine bias. ProPublica, 2016. Disponível em: https://www.propublica.org/article/machine-bias-risk-assessments-in-criminal-sentencing. Acesso em: 12 dez. 2022.

AUTHIER-REVUZ, J. Heterogeneidade(s) enunciativa(s). Trad. de Celane M. Cruz e João Wanderley Geraldi. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, n. 19, p. 25-42, 1990.

BAHKTIN, M. Teoria do romance I: a estilística. Trad. de Paulo Bezerra. São Paulo: Editora 34, 2015.

BLOMMAERT, J. The sociolinguistics of globalization. Cambridge: Cambridge University Press, 2010. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9780511845307.

BRUNO, F. Tecnopolítica, racionalidade algorítmica e mundo como laboratório. Entrevista com Fernanda Bruno. 2019. Disponível em: https://www.ihu.unisinos.br/594012. Acesso em: 12 dez. 2022.

CANAGARAJAH, A. S. Translingual practice: global Englishes and cosmopolitan relations. New York: Routledge, 2013. DOI: https://doi.org/10.4324/9780203120293.

CANAGARAJAH, A. S. In: Search of a New Paradigm for Teaching English as an International Language. TESOL Journal, v. 5, n. 4, p. 767-785, 2014. DOI: https://doi.org/10.1002/tesj.166.

CANAGARAJAH, A. S. Translingual practices and neoliberal policies: attitudes and strategies of African skilled migrants in anglophone workplaces. Switzerland: Springer, 2017. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-319-41243-6.

CAVALCANTI, M. C. Educação linguística na formação de professores de línguas: intercompreensão e práticas translíngues. In: LOPES, L. P. M. (org.) Linguística Aplicada na Modernidade Recente: Festschrift para Antonieta Celani. São Paulo: Parábola, 2013. p. 211-226.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. A Thousand plateaus: capitalism and schizophrenia. Trad. de Brian Massumi. Minneapolis/Londres: University of Minnesota Press, 2003.

FAGUNDES, I. Z. Z. Pelos caminhos discursivos e da inteligência artificial em um laboratório virtual para ensino de língua inglesa. 2021. 147 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2021. DOI: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.693.

FAGUNDES, I. Z. Z.; AMADO, G. T. R. Uma proposta translíngue para um laboratório virtual de ensino de língua inglesa. Humanidades & Inovação, v. 9, p. 40-48, 2022.

FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 27. ed. Petrópolis: Vozes, 1999.

GARCÍA, O. Bilingual Education in the 21st Century: a global perspective. New York: Wiley-Blackwell, 2009.

GILLESPIE, T. A relevância dos algoritmos. Trad. de Amanda Jurno. Parágrafo, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 95-121, 2018.

HASHIGUTI, S. T. Ensino-aprendizagem de Inglês entre e por humanos e sistemas de Inteligência artificial. Palestra ministrada na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia – Inteligência Artificial a Nova Fronteira da Ciência Brasileira, Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) – Campus Gaspar, 22 out. 2020. Disponível em: https://fb.watch/1TGuMlZADR/. Acesso em: 8 dez. 2022.

HASHIGUTI, S. T.; ÂNGELO, R. C.; ÂNGELO, R. C. Inteligibilidade entre humanos e máquina no ensino aprendizagem de inglês: uma questão decolonial. In: COLÓQUIO DO GRUPO DE PESQUISA O CORPO E A IMAGEM NO DISCURSO, 5., Uberlândia, 2020. Anais... Uberlândia: UFU 2020. p. 220-240. Disponível em: http://www.ileel.ufu.br/cid/wpcontent/uploads/2020/05/ANAIS-V-CID-e-IV-Simp%C3%B3sio.pdf.18. Acesso em: 8 dez. 2022.

HASHIGUTI, S. T.; BRITO, C. C. P.; AMADO, G. T. R.; FAGUNDES, I. Z. Z.; ALVES, F. S. R. Thinking and doing otherwise with ELLA – a virtual laboratory for EFL learning. Letras & Letras, Uberlândia, v. 35, n. especial, p. 223-246, 2019. DOI: https://doi.org/10.14393/LL63-v35nEsp2019-11

KRENAK, A. A vida não é útil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

LUGONES, M. Rumo a um feminismo descolonial. Hypatia, v. 25, n. 4, p. 935-952, 2010. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1527-2001.2010.01142.x.

MBEMBE, A. Crítica da razão negra. Trad. de Sebastião Nascimento. São Paulo: N-1 Edições, 2018.

MENEZES DE SOUZA, L. M. T.; HASHIGUTI, S. T. Decolonialidade e(m) Linguística Aplicada: uma entrevista com Lynn Mario Trindade Menezes de Souza. Polifonia, v. 29, n. 53, p. 14-177, 2022.

MIGNOLO, W. D. Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Literatura, língua e identidade, n. 34, p. 287-324, 2008.

NOBLE, S. U. Algorithms of oppression: how search engines reinforce racism. New York: New York University Press, 2018. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctt1pwt9w5.

NORORI, N.; HU, Q.; AELLEN, F. M.; FARACI, F. D.; TZOVARA, A. Addressing bias in big data and AI for health care: a call for open science. Patterns, v. 2, n. 10, 2021. DOI: https://doi.org/10.1016/j.patter.2021.100347.

O’NEIL, C. Algoritmos de destruição em massa: como o big data aumenta a desigualdade e ameaça a democracia. Trad. de Rafael Abraham. Santo André: Editora Rua do Sabão, 2020.

OSOBA, O. A.; WELSER IV, W. An intelligence in our image: the risks of bias and errors in artificial intelligence. Rand Corporation, 2017. DOI: https://doi.org/10.7249/RR1744.

PÊCHEUX, M. O discurso: estrutura ou acontecimento. 4. ed. Campinas: Pontes Editores, 2006.

PÊCHEUX, M. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Trad. de Eni P. Orlandi et al. Campinas: Editora UNICAMP, 1995.

PÊCHEUX, M. Análise automática do discurso. In: GADET, F.; HAK, T. (org.). Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. 3 ed. Campinas: Editora da Unicamp, 1997. p. 61-161.

PÊCHEUX, M. O papel da memória. In: ACHARD, P. (Org.). Papel da memória. Tradução e introdução: José Horta Nunes. Campinas: Pontes, 1999. p. 49-57.

PENNYCOOK, A. A linguística aplicada dos anos 90: em defesa de uma abordagem crítica. In: SIGNORINI, I.; CAVALCANTI, M. C. (org.) Linguística Aplicada e Transdisciplinaridade. Campinas: Mercado de Letras, 1998. p. 21-46.

QUIJANO, A. Colonialidad del poder y clasificación social. Journal of World-Systems Research, n. 2, p. 342-386, 2000. DOI: https://doi.org/10.5195/jwsr.2000.228.

SANTOS, F. de O. A voz feminina em assistentes virtuais: uma análise pelos estudos da linguagem. 2022. 202 f. Tese (Doutorado em Estudos Linguísticos) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2022. DOI: http://doi.org/10.14393/ufu.te.2022.5046.

SERRANI-INFANTE, S. M. Abordagem transdisciplinar da enunciação em segunda língua: a proposta AREDA. In: SIGNORINI, I.; CAVALCANTI, M. C. (org.). Lingüística Aplicada e Transdisciplinaridade. Campinas: Mercado de Letras, 1998. p. 143-167.

SILVA, T. Racismo Algorítmico em Plataformas Digitais: microagressões e discriminação em código. In: SILVA, Tarcízio (Org). Comunidades, Algoritmos e Ativismo Digitais: olhares afrodiaspóricos. São Paulo: LiteraRUA, 2020.

SMITH, H. Algorithmic bias: should students pay the price? AI & SOCIETY, v. 35, n. 4, p. 1077-1078, 2020. DOI: https://doi.org/10.1007/s00146-020-01054-3.

WALSH, C. Interculturalidad y diversidade del poder. Un pensamiento y posicionamiento “otro” desde la diferencia colonial. In: CASTRO-GÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (org.). El giro decolonial. Reflexiones para una diversidade epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre, Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos, Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007.

WEST, M.; KRAUT, R.; CHEW, H. E. I’d blush if I could: closing gender divides in digital skills through education. S.l.: EQUALS and UNESCO, 2019.

Published

2023-05-03

How to Cite

HASHIGUTI, S. T.; FAGUNDES, I. Z. Z. The Algorithm as a Discursive Materiality in a Context of Language Education. Letras & Letras, Uberlândia, v. 38, p. e3827 | p. 1–21, 2023. DOI: 10.14393/LL63-v38-2022-27. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/letraseletras/article/view/68123. Acesso em: 25 aug. 2024.