O processo civilizatório da infância pelo corpo: um pouco do que a História nos conta

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Nair Correia Salgado de Azevedo
José Milton de Lima

Resumo

A questão do cerceamento dos corpos infantis nas escolas, por meio da disciplinarização, leva-nos a refletir sobre quando e por que tais práticas pedagógicas baseadas nessa visão se tornaram ações dentro da “normalidade” e perduraram ao longo de décadas de escola pública no Brasil. Esse artigo parte do pressuposto de que muitas ações repressoras do lúdico, infelizmente, bastante comuns em muitos contextos escolares e que resultam numa disciplinarização corporal, são consequências de imposições históricas às crianças. É possível inferir que muitos eventos históricos contribuíram para que tais visões ainda prevaleçam no contexto escolar, o que consequentemente resulta em uma educação engessada e que tende a não valorizar as culturas lúdicas infantis presentes dentro das escolas. Importa pensarmos que, independente de imposições disciplinares corporais, nossas crianças continuam a produzir cultura – o que nos parece ser digno de novas discussões, é como podemos mudar concepções e práticas historicamentes adquiridas a respeito dessa temática.

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Como Citar
Azevedo, N. C. S. de ., & Lima, J. M. de. (2020). O processo civilizatório da infância pelo corpo: um pouco do que a História nos conta. Cadernos De História Da Educação, 20(Contínua), e014. https://doi.org/10.14393/che-v20-2021-14
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Nair Correia Salgado de Azevedo, Universidade do Oeste Paulista (Brasil)

https://orcid.org/0000-0003-2914-3278
http://lattes.cnpq.br/0283353697981017
nairazevedo@hotmail.com

José Milton de Lima, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Brasil)

https://orcid.org/0000-0001-5519-2618
http://lattes.cnpq.br/7758444123838079
milton.lima@unesp.br

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