As práticas do cuidado e a criação do Curso de Enfermagem da UFS: motivações e razões para contar esta história
Barre latérale de l'article
Contenu principal de l'article
Résumé
O presente estudo inquieta-se por compreender a motivação e panorama social que foram determinantes para o aprimoramento das práticas do cuidar e a criação do curso de graduação em enfermagem da UFS, um recorte entre 1931 a 1979, da criação do Departamento de saúde pública de Sergipe até a formação superior da primeira turma. Em que pese dar foco à trajetória desta sociedade, suas práticas do cuidado em enfermagem, além de conhecer especificidades e possíveis fenômenos que potencializaram e consubstanciaram às reflexões sobre essas práticas e desdobramentos contribuintes para a criação deste Curso. O artigo concluiu que o aprimoramento das práticas do cuidado em enfermagem e a criação do referido curso na UFS desvelaram um percurso fecundo e necessário à consolidação de uma prática sedimentada nas diversas vertentes do conhecimento, neste texto, delimitadas entre o empírico e o científico.
Téléchargements
Renseignements sur l'article
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Pas de Modification 4.0 International.
Os trabalhos publicados são de propriedade dos seus autores, que poderão dispor deles para posteriores publicações, sempre fazendo constar a edição original (título original, Cadernos de História da Educação, volume, nº, páginas).
Références
ABRAO, F. M. S.; ALMEIDA, M. C. P. Raízes da pré-institucionalização da enfermagem profissional na cidade do Recife (PE) - 1922-1938. Rev. bras. enferm., v .60, n. 1, p. 26-31, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-71672007000100005
ALMEIDA et al. Enfermagem enquanto disciplina: que campo de conhecimento identifica a profissão? Rev. Bras. Enfermagem. 62 (5). Out. 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-71672009000500017
AZEVEDO, A. F. Histórias e Memórias: O CAENF nas lutas políticas da UFS. 2005. Monografia (Graduação em Enfermagem) – Universidade Federal de Sergipe, Sergipe, 2005.
AZEVEDO, C, B. A modernidade no governo Graccho Cardoso (1922-1926) e a reforma educacional de 1924 em Sergipe. 2ª ed. Natal, RN: EDUFRN, 2015. 168p.
BARROS, J. D. Geografia e História: uma interdisciplinaridade mediada pelo espaço. Geografia (Londrina) v.19 n.3, 2010. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/. Acesso em 03 set 2017.
BARROS, J. D. Os Campos da História – uma introdução às especialidades da História. Rev Histedbr, Campinas, n.16, p.17-35, dez. 2004. Disponível em: http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/revis/revis16/art3_16.pdf. Acesso em: 31 ago. 2017.
BOURDIEU, P. A dominação masculina. 2. ed. Tradução Maria Helena Kühner. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
BOURDIEU, P. A produção da crença: contribuição para uma economia dos bens simbólicos. Porto Alegre: Zouk, 2008.
BOURDIEU, P. Escritos de Educação/ Org. Maria Alice Nogueira e Afrânio Catani. 9 ed – Petrópolis. RJ. Vozes. 2007
BOURDIEU, P. Meditações Pascalianas. Tradução Sérgio Miceli. Rio de Janeiro: Bertrand. Brasil, 2001.
BOURDIEU, P. O mercado dos bens simbólicos. In: MICELI, S. (org.). A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 2007.
BOURDIEU, P. Razões e práticas: sobre a teoria da ação. Tradução Mariza Correa. Campinas: Papirus, 9º Ed. 2008.
BRETAS, S. A.; OLIVEIRA, I. S. A Constituição da Universidade Federal de Sergipe (1950-1960): Um Estudo sobre aspectos históricos da Educação Superior Brasileira. Revista História da Educação, v.18, n.42, jan./abr., 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/S2236-34592014000100009
CARDOSO, F. A.; DYTZ, J. L. G. Criação e Consolidação do Curso de Enfermagem na Universidade de Brasília: Uma História de Tutela (1975-1986). Revista Esc Anna Nery, v. 12, n. 2, p. 251-257, jun. 2008. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-81452008000200008
CARLOS, D. J. D. et al. Escola de enfermeiras no nordeste brasileiro (1943-1975). Revista RENE, v.15, n.2, p.326-333, mar./abr. 2014. Disponível em: http://www.revistarene.ufc.br/revista/index.php/revista/article/view/1544. Acesso em: 15 ago. 2015.
CARVALHO, F. L. A pré-história sergipana. Aracaju: Museu de Arqueologia de Xingó, Universidade Federal de Sergipe, 2003. 159 p.
CARVALHO, V. A Enfermagem de Saúde Pública como prática social. Tese (Professor Titular Concurso Público de Provas) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.
CERTEAU, M. A escrita da História. Tradução Maria de Lourdes Menezes. 3ª edição. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011.
CERTEAU, M. Artes de fazer invenção do cotidiano. Ed. Vozes. 3ª ed. Petrópolis. 2006
CRUZ, F. S. L.; OLIVEIRA, P. J. A formação do território sergipano sob a ótica da Cartografia Histórica. 3º Simpósio brasileiro de cartografia histórica. 2016. Disponível em: fmg.br/rededemuseus/crch/simposio2016/pdf/1FernandaCruz-PauloOliveira_3SBCH.pdf. Acesso em: 20 abril 2020.
FERREIRA, M. A. et al. O Significado do profae segundo os alunos: contribuição para a construção de uma política pública de formação profissional em saúde. Texto Contexto Enfermagem, Florianópolis, v.16, n.3, p.445-452, Jul./Set. 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-07072007000300010
FIGUEIREDO, M. A. G.; BAPTISTA, S. S. Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora: 1977-1979. Rev. bras. enferm., v. 62, n. 4, p. 512-517, 2008. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-71672009000400003
FSPH/Fundação de Saúde Parreiras Horta. Histórico da FSPH. Disponível em: https://www.fsph.se.gov.br/index.php/institucional. Acesso em: 16 out. 2020.
MACHADO, H. P. T. A construção narrativa da memória e a construção das narrativas históricas: panorama e perspectivas. In: SANTOS, D. de. (org.). Memória e Cultura: a importância da memória na formação cultural humana. São Paulo: edições SESC, 2007. p. 52-67.
MATTOS, M. C. T.; CAMPOS, M. P. A. Associação Brasileira de Enfermagem - Seção Sergipe: 52 anos de vontade, garra e coração. Rev. bras. enferm., v.64, n.2, p. 399-402, 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-71672011000200030
MOREIRA, M. C. N. A Fundação Rockefeller e a construção da identidade profissional de enfermagem no Brasil na Primeira República. Hist. Cienc. Saude-Manguinhos, v.5, n.3, p.621-645, 1999. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-59701999000100005
NOBREGA-THERRIEN, S. M.; ALMEIDA, M. I.; SILVA, M. G. C. Enfermagem no Ceará: fatos, reflexões e propostas para preservação da história e memória da profissão. Rev. Bras. Enf.., v.61, n.2, p.258-261, 2008. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-71672008000200019
NUNES, B. M. V. T. et al. Memória coletiva da Associação Brasileira de Enfermagem - Seção Piauí. Rev. Bras. Enferm, v.60, n.4, p.464-469, 2006. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-71672007000400021
PADILHA, M. I. C. S.; BORENSTEIN, M. S. O Método de Pesquisa Histórica na Enfermagem. Revista Texto Contexto Enfermagem., Florianópolis, 2005. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-07072005000400015
PROST, A. Doze lições sobre a história. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
RIBEIRO. A. O. Estágio supervisionado na modalidade de Preceptoria no Curso de Enfermagem da UFS: histórias, avanços e desafios. 2006. Monografia (Graduação em enfermagem) – Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, 2006.
ROCHA, F, G; NASCIMENTO, E. F. V. B. C. (2020). Novas tecnologias aplicadas à pesquisa em História da Educação. Cadernos de História da Educação, 19 (3), 753-763. DOI: https://doi.org/10.14393/che-v19n3-2020-6
SALVIANO, et al. Epistemologia do cuidado de enfermagem: uma reflexão sobre suas bases. Revista Bras Enferm, v.69, n.6, p.1240-1245, nov./dez. 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0331
SANTANA, A. S. As febres do Aracaju: dos miasmas aos micróbios. Aracaju: 2001. 263 p.
SANTO, F. H. E.; PORTO, I. S. De Florence Nightingale às perspectivas atuais sobre o cuidado de enfermagem: a evolução de um saber fazer. Esc Anna Nery Revista Enf., v.10, n.3, p.539-546, dez. 2006. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-81452006000300025
SCANDIAN, et al. Histórico do Curso de Enfermagem. UFS- História dos Cursos de Graduação. Professoras do Departamento de enfermagem da UFS. 1998. Arquivo central da UFS. Série de nº 392 – Caixa arquivo nº 14.
SILVA, H. B. A História da Medicina em Sergipe – 2006. Editoração eletrônica. Disponível em: http://portal.cfm.org.br. Acesso em: 05 jun. 2017.
SOBRAL, M. N.; BRETAS, S.A. Pesquisa em Educação: Interfaces, Experiências e Orientações (org.). Maceió: EDUFAL, 2016.
TYRREL, M. A. R. Discurso da Diretora da EEAN, Profa. Dra. Maria Antonieta Rubio Tyrrell. 2003. Disponível em: https://eean.ufrj.br/index.php/15-historico-da-eean/63-sobre-a-eean. Acesso em: 12 mar de 2019.
VIEIRA, M. J.; FARO, C. M. M. S. ABEn Sergipe: 47 anos de Luta e Resistência. Rev. bras. Enferm, v.54, n.2, p.382-388, 2001. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-71672001000200026
WEISSHEIMER, M. O Legado Crítico de Pierre Bourdieu. Revista Espaço Acadêmico, ano I, n.10, mar.2002. Disponível em: http://www.espacoacademico.com.br/010/10bourdieu02.htm. Acesso em: 11 set. 2017.