Escuelas de memorias: representaciones de la escuela entre nuevos letrados (Minas Gerais, décadas de 1900 a 1930)
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Resumen
objetivo analizar las representaciones sobre la escuela que autores de autobiografías, nacidos en Minas Gerais a partir del final del siglo XIX y considerados nuevos letrados, construyeron a lo largo de sus trayectorias de vida y produjeron en sus obras. Se analizaron siete autobiografías, consideradas como documentos significativos para compreender y captar las experiencias personales de un grupo que construyó representaciones singulares sobre la escuela. Se llegó a la conclusión de que la escuela, para los nuevos letrados, fue sobrevalorada, sobre todo como mecanismo de inclusión en una sociedad que, a lo largo de los años (entre el tiempo de las memorias y el tiempo de la escritura) vio crecer la valorización de la escolarización y de la alfabetización. Los/as autores/as buscaron, por medio de la escuela, incluirse en el grupo de aquellos que, por la vía del conocimiento, ocupaban lugares de distinción. La escritura de un libro autobiográfico pareció configurar el desenlace ideal de esta ascensión simbólica.
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