Historical and social approach to nurseries in Portugal. The Vila Nova de Gaia case (1883-1971): between the nation and the region

Main Article Content

Eva Baptista

Abstract

From their emergence and throughout the following one hundred years, nurseries took in and provided care to young children from their very first months of life till school age - unlike nowadays, with an age limit of 3 -   allying thus sanitary and eugenic principles with the aim not only of reducing infant mortality rates, but also educating the child as well as mothers, family, community and nation. The present article aims a full comprehension of the implementation processes behind these innovating education institutions till the 70’s of the 20th century in Vila Nova de Gaia, a territory with geographic, social and demographic peculiarities which favoured the emergence and support of nurseries, both economically and culturally. Crossing the implementation processes of nurseries in Portugal with the regional situation of Vila Nova de Gaia, we track the impulses of educational philosophies and the obstacles – both physical and economic – which hindered the Portuguese society to take cognizance of the first childhood as a priority in itself and withdraw biases towards nurseries.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
Baptista, E. (2019). Historical and social approach to nurseries in Portugal. The Vila Nova de Gaia case (1883-1971): between the nation and the region. Cadernos De História Da Educação, 18(2), 503–525. https://doi.org/10.14393/che-v18n2-2019-13
Section
Papers
Author Biography

Eva Baptista, Universidade do Porto (Portugal)

https://orcid.org/0000-0001-6880-9656
evacristinabaptisa@gmail.com

References

ABREU, Carlos. Vaz, Ângelo Alves de Sousa. In: NÓVOA, António. Dicionário de Educadores Portugueses. Porto: ASA, 2003, p. 1418-9.

ALMEIDA, Paulo. A Maçonaria no Porto durante a 1.ª República. Lisboa: Chiado Editora, 2015.

BAIRRÃO, Joaquim e VASCONCELOS, Teresa. A educação pré-escolar em Portugal: contributos para uma perspetiva histórica. Inovação, n.º 10, p. 7-19, 1997.

BANDEIRA, Filomena. Assistir e educar a infância na modernidade: espaços de acolhimento, lugares de memórias. Lisboa: Santa Casa Misericórdia, 2010, p. 76-103.

BAPTISTA, Eva. Associação das Creches de Santa Marinha. Espaço de Modernidade Educativa. Vila Nova de Gaia: Associação das Creches de Santa Marinha/CITCEM, 2018.

CARDONA, Maria João. Para a história da educação da infância em Portugal: o discurso oficial (1834-1990). Porto: Porto Editora, 1997.

CARVALHO, Mônica. A invisibilidade social da creche como espaço educativo. Porto: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto. Dissertação de Mestrado, 2014. https://doi.org/10.21011/apn.2017.1207

CASTANHEIRA, Manuel Luís Pinto. Para a História da Educação de Infância em Portugal: o caso de Bragança (1934-1986). Universidade de Lisboa: Tese de Doutoramento, 2013. https://doi.org/10.17013/risti.27.109-125

CORREIA, Fernando António da Silva. A Misericórdia: a Santa Casa de Vila Nova de Gaia. Vila Nova de Gaia: Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Gaia, 2012. https://doi.org/10.32932/pjnh.2019.03.001

CORREIA, Fernando António da Silva. António Almeida da Costa. Vila Nova de Gaia: Santa Casa da Misericórdia, 2014.

COSTA, Virgília Braga da. As condições higiénico-sanitárias e as doenças infeciosas em Vila Nova de Gaia na 2.ª metade do século XIX e nos primeiros anos do século XX. Boletim da Associação Cultural Amigos de Gaia, vol. 10, n.º 60. Vila Nova de Gaia: ACAG, p. 45-48, 2005. https://doi.org/10.17925/enr.2015.10.02.157

DIAS, Regina Celia, CORREIA, José Alberto e PEREIRA, Maria de Fátima. A creche e a construção da cidadania de mulheres e crianças em Portugal. Revista Educação Pública. vol. 22, n.º 50. Cuiabá (Brasil), p. 665-685, 2017.

FELGUEIRAS, Margarida Louro. A educação e a escolarização da infância em Portugal (1910-1974). Linguagens, Educação e Sociedade: revista do Programa de Pós-Graduação em Educação da UF, ano 17, n.º 26. Teresina (Brasil): Universidade Federal do Piauí, p. 17-42, 2012. https://doi.org/10.29280/rappge.v2i2.4342

FERREIRA, António Gomes; MOTA, Luís; VILHENA, Carla Cardoso. Discursos sobre a emergência da educação da infância formal em Portugal (1880-1950). Revista História da Educação (online). v.23: e.85647, 2019. https://doi.org/10.1590/2236-3459/85647

GOMES, Joaquim Ferreira. A educação Infantil em Portugal. Coimbra: Livraria Almedina, 1977.

GOMES, Joaquim Ferreira. Estudos para a História da Educação no século XIX. Coimbra: Livraria Almedina, 1980.

GUIMARÃES, Hercília; FERRAZ, Amélia Ricon. Sobre a mortalidade infantil (até aos 5 anos) na cidade do Porto e os meios de a evitar. Porto: Faculdade de Medicina, 2008. Facsimile de GARRETT, António de Almeida. Porto: Typ. A Vapor da Empresa Guedes, 1908. https://doi.org/10.23911/comentario_faculdade_de_medicinado_porto

LEANDRO, Maria Elisa. Lisboa, Irene do Céu Vieira. In: NÓVOA, António, dir. – Dicionário de Educadores Portugueses. Porto: Edições ASA, 2003, 773-784.

MAGALHÃES, Justino Pereira de. Para uma história da educação da infância em Portugal. Saber (e) Educar. n.º 2. Porto: ESE Paula Frassineti, p. 21-26, 1997.

MARQUES, A. H. Oliveira. Dicionário de Maçonaria Portuguesa. vol. 1. Lisboa: Delta, 1986.

MARTINS, Ernesto Candeias Martins. O discurso oficial da educação de infância: um antes e um depois. Revista Intersaberes. vol. 1, n.º 1, p. 101-136, 2006.

MARTINS, Ernesto Candeias. O discurso oficial da educação de infância: um antes e um depois. Revista Intersaberes. vol. 1, n.º 1, p. 101-136, 2006.

MIRANDA, Sacuntala. A base demográfica. In: MARQUES, A. H. de Oliveira (coordenador) Nova história de Portugal: Portugal da Monarquia para a República. vol. 11. Lisboa: Editorial Presença, p. 13-36, 1991.

PESSOA, Ana Maria Pires. A educação das mães e das crianças no Estado Novo: a proposta de Maria Lúcia Vassalo Namorado. Lisboa: Universidade de Lisboa/ Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação. Tese de doutoramento, 2005. https://doi.org/10.32932/rpia.2019.03.002

PIMENTEL, Irene Flunser. A assistência social e familiar do Estado Novo nos anos 30 e 40. Análise Social. vol. 34 (151-152), p. 447-508, 1999.

PINTO, Jorge. A creche em Portugal: entre uma perspetiva assistencialista e educacional. Mediações: revista OnLine da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal. vol. 3, n.º 2, 2015. https://doi.org/10.22355/exaequo.2017.36.05

REMA, Henrique Pinto (organização). Crónica do Centenário da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição: 1871-1976. [S.l.: s.n.]. Braga: Tip. Editorial Franciscana, 2008.

SANTOS, Licínio. Cultura e Lazer Operários em Gaia, entre o final da Monarquia e o início da República (1893-1914). Vila Nova de Gaia: Amigos do Solar Condes de Resende-Confraria Queirosiana/ Edições Afrontamento, 2017. https://doi.org/10.21747/9789898351708/hist2017

SILVA, António. Torne: Um lugar na História 1868-2018. Vila Nova de Gaia: Igreja Lusitana Católica, Apostólica, Evangélica, 2018.

SILVA, Isabel Lopes da, (coordenação). Orientações curriculares para a educação Pré-Escolar. Lisboa: Ministério da Educação/ Direção-Geral da Educação (DGE), 2016. https://doi.org/10.19091/reced.v0i0.108

SOUSA, Fernando. A Maçonaria do Porto e a Revolta Republicana de 1861. Porto: Livros Horizonte, 1991, p. 391-409.

TADEU, Bárbara. A legislação portuguesa para a pequena infância: uma visão sociológica sobre a infância. Interacções, n.º 30, p. 159-175, 2014.

TEIXEIRA, Maria de Fátima. Companhia de Fiação de Crestuma: do fio ao pavio. Dissertação de Mestrado, Universidade do Porto, 2017.

TOMÉ, Maria Rosa. A cidadania infantil na Primeira República e a tutoria de infância. A criação da tutoria de Coimbra e do Refúgio anexo. Revista de História da Sociedade e da cultura. t. 2. Coimbra: Centro de História da Sociedade e da Cultura/ Universidade de Coimbra, p. 481-500, 2010. https://doi.org/10.14195/1645-2259_10-2_6

VENTURA, António. Os Constituintes de 1911 e a Maçonaria. Círculo de Leitores e Temas e Debates, 2012, p. 95-96.