Memórias e vivências em Lazarópolis na Amazônia

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Marinaldo Pantoja Pinheiro
Gercina Ferreira da Silva
Eugênio Edberson Trindade Júnior

Resumo

Cristo e França (2021), em um texto que desperta emoções e sensibilidades, analisam “como se configuraram as experiências educativas de ex-internos no Hospital Colônia de Marituba/PA, nos anos de 1940-1970” (CRISTO; FRANÇA, 2021, p. 21). A Colônia de Marituba foi uma instituição total, formada por pavilhões, cemitério, prisão, igreja, teatro, lavanderia, campo de futebol. Esses espaços foram o cenário de diversas experiências socioeducativas, como o cumprimento de horários, cursos, oficinas, cerimônias religiosas, festejos etc. A instituição foi inaugurada em 1942, visando segregar, através da internação compulsória, seres humanos que tivessem contraído a lepra, uma doença infecciosa também conhecida como hanseníase. Os autores optaram por utilizar a nomenclatura “lepra”, pois é assim que a doença está registrada nos documentos pesquisados. No entanto, sinalizam que, após 1995, com a Lei Federal 9.010 de 29 de março do citado ano, o nome oficial passou a ser hanseníase.

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Como Citar
Pinheiro, M. P., Silva, G. F. da, & Trindade Júnior, E. E. (2024). Memórias e vivências em Lazarópolis na Amazônia. Cadernos De História Da Educação, 23(Contínua), e2024–29. https://doi.org/10.14393/che-v23-e2024-29
Seção
Resenhas

Referências

CRISTO, Moises Levy Pinto; FRANÇA, Maria do Perpétuo Socorro Gomes de Souza Avelino de. Lepra e Educação: labirintos da memória e vivências da internação no Lazarópolis de Marituba no Pará de 1940 a 1970. Curitiba: CVR, 2021. 206p.