EDUCAÇÃO ESCOLAR E PROCESSOS MIGRATÓRIOS NO PONTAL MINEIRO (DÉCADAS - 1950 a 1990)
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Resumo
O texto trata de resultados de pesquisa sobre a experiência migratória de grupos originários dos estados da região Nordeste do Brasil e que motivados por diferentes fatores, especialmente, pela oportunidade de trabalhar pela subsistência, decidiram partir para novos espaços de sociabilidade, como o Pontal de Minas Gerais (Triângulo Mineiro), entre as décadas de 1950 e 1990. Inicialmente, esses fluxos foram motivados pelo ciclo econômico baseado na cultura de grãos e depois pela cana-de-açúcar, assim, os migrantes buscavam as "oportunidades ilimitadas" no novo "Eldorado Brasileiro", de maneira que todos aqueles que carregavam o sotaque do Nordeste constituíam população marginalizada a partir de critério étnico-cultural. Em princípio, estabeleceram-se nas fazendas, depois passaram a viver nas cidades, onde desenvolveram novas relações nos bairros, igrejas, comércio, postos de saúde e escolas, superando resistências relativas ao seu pertencimento étnico-cultural e a condição de migrante. Nessa perspectiva, buscamos observar a relação estabelecida entre esses grupos no interior das escolas, tentando visualizar a inserção dos migrantes na nova dinâmica social que se submeteram. Para a realização desse trabalho, utilizamos, sobretudo, do recurso a fonte oral.
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Como Citar
Souza, S. T. de. (2013). EDUCAÇÃO ESCOLAR E PROCESSOS MIGRATÓRIOS NO PONTAL MINEIRO (DÉCADAS - 1950 a 1990). Cadernos De História Da Educação, 11(2). Recuperado de https://seer.ufu.br/index.php/che/article/view/21717
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Artigos
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