Ensaio:

razão afetiva e ciência sensitiva

Autores

  • Clayton José Ferreira Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

DOI:

https://doi.org/10.14393/cdhis.v33n2.2020.52586

Resumo

Neste texto, será debatida a hipótese de que o ensaio, enquanto gênero de escrita vai ao encontro de uma possibilidade (entre muitas outras) de constituição da escrita da história no início do século XX brasileiro: a necessidade de narrar não somente a partir de elementos lógico-formais, mas também de perspectivas estéticas, sensoriais e afetivas. Será dado foco particular à análise dos ensaios Retrato do Brasil: ensaio sobre a tristeza brasileira (1928) de Paulo Prado (1869-1943) e a Bahia de Outrora: vultos e fatos populares (1916) de Manuel Querino (1851-1923). Para a reflexão acerca dos diversos matizes do ensaio, especialmente na América Latina, serão abordados os trabalhos de João Barrento, Andrea Targino da Silva e Lidinei R. Silva, Pedro Duarte, Fernando Nicolazzi e Liliana Weinberg, além de Adorno e Lukács.

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Publicado

23-12-2020

Como Citar

José Ferreira, C. (2020). Ensaio:: razão afetiva e ciência sensitiva. Cadernos De Pesquisa Do CDHIS, 33(2), 372–401. https://doi.org/10.14393/cdhis.v33n2.2020.52586

Edição

Seção

Artigos