Cadernos de Pesquisa do CDHIS
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<p>A Revista Cadernos de Pesquisa do CDHIS se constituiu em 1989 como um Boletim Informativo (com 3 páginas) e, desde 2000, como um Caderno de Pesquisa do Programa da Pós-Graduação em História da UFU. O objetivo do periódico é veicular resultados parciais de investigações na área das ciências humanas, além de experiências em preservação e restauro do patrimônio cultural, arquivo de documentos, uso de fontes orais, História Local, incorporando os trabalhos de alunos (as) do Mestrado em História /UFU, de integrantes do CDHIS e de outros (as) pesquisadores (as) nacionais e internacionais.</p>Universidade Federal de Uberlândiapt-BRCadernos de Pesquisa do CDHIS1981-3090Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.Reparações e restituições históricas no ensino de histórias indígenas
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<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo apresenta reflexões sobre os Protagonismos Indígenas e Ensino de História abrangendo Ensino de Histórias e Culturas Indígenas. Mostra as Produções Artísticas e Acadêmicas, e a partir dessas, as reflexões acerca das Retratações e Restituições Históricas das Histórias e Culturas Indígenas. Expõe pontualmente o campo do Ensino de História e da Historiografia sobre a temática Indígena e as mudanças de perspectivas a partir da década de 1990 e o marco legal da lei n. 11.645/2008 e as Diretrizes Operacionais. Essencialmente o modo como ocorre a prática da temática Indígena a partir da lei n. 11.645/2008, que precisa e deve ser a partir dos protagonismos indígenas e do direito às demarcações de terras. </span></p>Ana Cristina Martinez
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2024-01-222024-01-22362103810.14393/cdhis.v36n2.2023.71044A Alma Cabocla de Paulo Setúbal:
https://seer.ufu.br/index.php/cdhis/article/view/70759
<p>O presente trabalho faz parte de uma pesquisa de doutorado, que se dedicou a estudar, em uma perspectiva de longa duração, as estruturas que invisibilizaram e invisibilizam as ancestralidades indígenas na sociedade brasileira e como isso está refletido na produção de materiais de leitura, que compreendem a construção de uma consciência e conhecimento histórico. Paulo Setúbal, como proeminente autor da Primeira República brasileira, escreveu o livro de poemas “Alma Cabocla”, texto analisado aqui a partir da categoria “caboclo” para entender como a ancestralidade indígena é apagada, em uma estrutura racista.</p>Helena Azevedo Paulo de Almeida
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2024-01-222024-01-22362395610.14393/cdhis.v36n2.2023.70759História e memória da comunidade indígena Oiticica– Piripiri/Piauí
https://seer.ufu.br/index.php/cdhis/article/view/71043
<p><a name="_Toc103745833"></a><a name="_Toc104991127"></a>O presente trabalho trata de uma pesquisa realizada na comunidade indígena Oiticica, localizada em Piripiri/PI, que teve como objetivo conhecer e registrar aspectos da história dessa comunidade a partir das memórias dos anciões que nela vivem. Metodologicamente, o estudo desenvolveu-se a partir da História Oral, tendo a entrevista semiestruturada como procedimento principal de produção de dados. Os resultados possibilitaram trazer elementos da origem da comunidade, seus primeiros moradores e seus troncos familiares indígenas, costumes e religiosidade, suas formas de sobrevivência, o uso da agricultura, extrativismo, fontes de alimentação (caça e pesca) e artesanato, podendo dessa forma, através destes elementos, constituir a sua história enquanto comunidade indígena. Conclui-se que foi possível fazer a reconstituição de alguns aspectos da história da comunidade, identificando traços de sua identidade (organização grupal, caça e pesca, dentre outros), e ainda contribuir para reavivar a memória dos antepassados da comunidade que as contavam a seus descendentes.</p>Francisco Sávio Silva SantosKeylla Rejane Almeida Melo
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2024-01-222024-01-22362578910.14393/cdhis.v36n2.2023.71043O Núcleo de Documentação e Laboratório de Pesquisa Histórica e a sua relação com os acervos indígenas como suporte à formação acadêmica e profissional
https://seer.ufu.br/index.php/cdhis/article/view/70970
<p>O trabalho tem como objetivo demonstrar experiências para a formação acadêmica e profissional advindas das atividades de Licença Capacitação realizadas no Núcleo de Documentação e Laboratório de Pesquisa Histórica (Nudoc), órgão vinculado ao Departamento de História da Universidade Federal do Ceará (UFC). Além disso, ao longo do processo, os estudantes do Curso de Licenciatura em História da UFC foram integrados aos trabalhos como bolsistas voluntários e voluntárias. O artigo, por meio do uso de imagens, fontes localizadas no Fundo Associação Missão Tremembé (Amit) e bibliografia pertinente, problematiza as atividades de Licença Capacitação e de bolsistas voluntários, desenvolvidas durante os meses de fevereiro a maio de 2023, nas dependências do Nudoc, no acervo de assistência à saúde da Amit. A partir desses questionamentos, busca-se saber como essas atividades potencializaram o desenvolvimento acadêmico e profissional dos sujeitos envolvidos ao agregar o conhecimento dos arquivos à elaboração de fontes para o ensino da história e da cultura dos povos indígenas no Ceará.</p>Arilson dos Santos GomesRegina Célia de Camargo Campos
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2024-01-222024-01-223629012010.14393/cdhis.v36n2.2023.70970Os Os indígenas no Ensino de História: Análise dos trabalhos publicados na Revista do IHGB (1839-1875)
https://seer.ufu.br/index.php/cdhis/article/view/70842
<p>O presente artigo tem como proposta compreender como que os trabalhos publicados pela <em>Revista do IHGB</em> durante o século XIX, referentes as populações indígenas, contribui para a construção do pensamento histórico, tendo como eixo principal os conceitos de natureza histórica, como Educação Histórica e suas reflexões acerca da Literacia Histórica. Ambos os conceitos permeiam nas teorias de Jorn Rusen sobre a construção da consciência histórica no ambiente escolar. Sendo assim, a utilização dos trabalhos publicados pela <em>Revista do IHGB</em>, no ambiente escolar auxilia na compreensão da mentalidade do século XIX, tendo em vista a construção da nova nação, o indígena como símbolo nacional e a elaboração de políticas indigenistas visando a homogeneização dos povos originários na sociedade brasileira.</p>Aline Dias
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2024-01-222024-01-2236212114310.14393/cdhis.v36n2.2023.70842Entre descasos e omissões
https://seer.ufu.br/index.php/cdhis/article/view/71015
<p>Durante a ditadura militar, os direitos dos povos indígenas sofreram constante violação. De violências físicas que vitimaram dezenas de indígenas, envenenamentos à extorsão de terras demarcadas. As políticas de Estado vigentes para essas populações eram, no mínimo, problemáticas. Esse artigo tem como objetivo analisar as questões indígenas e as políticas institucionais durante os anos centrais da ditadura militar, desde medidas adotadas pela extinta SPI, vigente na primeira metade do século XX, até as elaboradas pela FUNAI, passando pelas expedições e tomadas de terras, com as consequentes mortes, pretende-se investigar como o Estado brasileiro, sob comando militar, exerceu a tarefa de “cuidar do índio”.</p>Beatriz RamosPatrícia Emanuelle Nascimento
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2024-01-222024-01-2236214416610.14393/cdhis.v36n2.2023.71015Ensino da história indígena, metodologias decoloniais e cinema:
https://seer.ufu.br/index.php/cdhis/article/view/70883
<p>Este artigo pretende relacionar o ensino de história indígena, com a utilização da linguagem cinematográfica através das metodologias decoloniais. Por meio de uma reflexão acerca do conceito de interculturalidade crítica e da sua relação com os temas sensíveis, visa investigar a importância de se trabalhar história indígena a partir de um olhar decolonial, percebendo a escola básica como um espaço de construção de lugares de reconhecimento, aprendizagem e solidariedade. Propõe-se algumas analises a serem desenvolvidas pelo professor na sala de aula, a partir do documentário Corumbiara, que narra o massacre dos indígenas Kanuê na gleba Corumbiara, ao sul de Rondônia no ano de 1985. Essas análises partem de elementos estéticos por meio do olhar intercultural presente no documentário citado.</p>Joyci Viegas de Freitas SilvaElias Nazareno
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2024-01-222024-01-22362167196A educação indígena brasileira
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<p>O presente artigo tem como objetivo evidenciar o lugar e os reflexos históricos da educação indígena na história brasileira. Em seguida, entender o ensino de história indígena nos livros didáticos a partir da Lei 11.645/2008, que reestruturou a aprendizagem dos povos indígenas com um discurso pautado na valorização do ensino de História Indígena nas escolas brasileiras. Logo, compreender o protagonismo dos povos indígenas no livro didático e a construção da sua identidade, cultura e resistência política partindo da análise do livro didático - <em>Diálogo: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas/América: povos, territórios e dominação colonial</em> de Julieta Romeiro, Maria Raquel Apolinário, Ricardo Melani e Silas Martins Junqueira, edição de 2020. Desse modo, há o interesse de observar e investigar a apropriação e a escrita da história nesse material didático para o ambiente escolar brasileiro.</p> <p> </p>Eduarda Sousa Fideles
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2024-01-222024-01-2236219721310.14393/cdhis.v36n2.2023.71042Histórias e culturas indígenas na Educação Básica
https://seer.ufu.br/index.php/cdhis/article/view/71035
<p>O presente artigo objetiva problematizar o ensino da temática indígena na Educação Básica visando o cumprimento da Lei 11,645/2008, que determina a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas do país, buscando propostas pedagógicas mais criticas e que buscam valorizar as epistemologias indígenas. Dessa forma, primeiramente analisaremos a abordagem da temática indígena nas escolas de Educação Básica ao longo do tempo e o papel exercido por essa instituição na transmissão de estereótipos e preconceitos que geraram visões reducionistas a respeito dos povos originários. Como proposta de superação dessa visão, analisaremos duas obras literárias de autoria indígena que se mostraram potenciais fontes a serem utilizadas nas aulas de história. Como referencial teórico-metodológico nos basearemos nos estudos decoloniais, pois acreditamos que a perspectiva decolonial pode oferecer subsídios importantes para uma reflexão crítica acerca do ensino das histórias e culturas indígenas.</p>Amanda SiqueiraArnaldo Szlachta
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2024-01-222024-01-2236221424210.14393/cdhis.v36n2.2023.71035Perspectivas para o estudo das rebeliões indígenas na América Latina
https://seer.ufu.br/index.php/cdhis/article/view/70775
<p>Por meio de uma abordagem decolonial e da História cultural, esse trabalho visa analisar a revolta de Tupac Amaru II a partir de outras questões que não sejam apenas econômicas, dando foco ao imaginário dos povos andinos e suas culturas. As trocas culturais realizadas entre os europeus e indígenas é outro ponto da analise presente no texto. Para além da parte teórica, viso contribuir com o ensino de História Indígena, por isso, exponho no texto um relato de experiência do estágio supervisionado IV do curso de História da UFU, momento em que trabalhei com os (as) alunos (as) do 7º ano do ESEBA a Revolta de Tupac Amaru II e preconceitos (problemática que está presente na sociedade brasileira) contra os povos indígenas. A respeito do método, foi realizada uma discussão bibliográfica de autores decoloniais que pesquisam a temática. Com tudo isso, foi possível inferir, por meio dessa pesquisa, que a figura de Tupac Amaru II é um exemplo do impacto dos povos indígenas na sociedade colonial bem como as reivindicações culturais da revolta</p>Paulo Vitor Caetano CaixetaPatrícia Emanuelle Nascimento
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2024-01-222024-01-2236224326210.14393/cdhis.v36n2.2023.70775As relações entre a Cultura Indígena e o Ensino de História em uma escola não-indígena em Uberlândia - MG:
https://seer.ufu.br/index.php/cdhis/article/view/71052
<p>O presente trabalho tem como proposta central apresentar um relato de experiência acerca do processo de planejamento e de realização de um projeto socioeducacional interdisciplinar sobre a Cultura e a História dos Povos Indígenas para os alunos do Ensino Médio, aplicado em uma escola estadual no município de Uberlândia – MG em 2023. Neste sentido, através da interculturalidade, tentamos inserir, articular e correlatar múltiplas vivências, concepções, costumes e saberes entre as tradições indígenas e a comunidade escolar não-indígena em questão, abordando ainda tópicos como a realidade escolar e as dificuldades em relação ao ensino de História e os aparatos educacionais que retratam, em sua grande maioria, uma visão eurocêntrica e racista da temática indígena.</p>João Victor Xavier BiggiMislele Souza da Silva
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2024-01-222024-01-2236226328210.14393/cdhis.v36n2.2023.71052Do IHGB à BNCC
https://seer.ufu.br/index.php/cdhis/article/view/71056
<p>Esse artigo, por meio de um panorama histórico das diretrizes e Constituições, engendradas a partir da Proclamação da República, o conceito de cidadania e suas transformações nos próximos períodos institucionais, pretende compreender as tensões e conflitos sociais conforme as imposições Estatutárias e Institucionais do Estado aos povos Indígenas. Perpassando pela acessibilidade, direito, currículos das escolas e Ensino de História, bem como às representatividades nas narrativas dos livros didáticos e movimentos acadêmicos, busco compreender as imposições colonialistas na construção da nação brasileira, os silenciamentos no que concerne, o protagonismo indígena em nossa cultura e constituição nacional. Nesse sentido, leva-se em consideração as formas de dominância do Estado e o Regime Tutelar, presente na tratativa desses povos, os conflitos agrários e interesses econômicos que envolvem essa relação.</p> <p> </p>Michael Kennedy Oliveira DinizPatrícia Emanuelle Nascimento
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2024-01-222024-01-2236228331210.14393/cdhis.v36n2.2023.71056Perspectivas para a Educação Escolar Indígena
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<p>Avanços e consensos em relação à educação escolar indígena foram ao longo dos tempos sendo consolidados tanto no plano administrativo quanto no plano legal. Desde os anos de 1970, a educação escolar indígena diferenciada passa por experiências. De maneira legal, essas experiências ganham apoio jurídico do Estado, com a Constituição Cidadã de 1988 e, por conseguinte de outras legislações pertinentes. A educação indígena diferenciada, multicultural e bilíngue é reconhecidamente um grande avanço para a promoção da cidadania entre estes povos. No entanto, observa-se que alguns pontos ainda precisam ser revistos, sobretudo, na maneira desigual como essas políticas públicas de educação indígena são implementadas. Dessa maneira, a partir da experiência de campo entre os Wajãpis da aldeia Aramirã no município de Pedra Branca do Amaparí, estado do Amapá, propomo-nos a discutir aspectos que envolvem a educação escolar indígena, como ela ocorre, sobre a inserção dos indígenas na escola e se os dispositivos legais concernentes a essa educação são respeitados.</p>Daniel Ribeiro Ferreira JuniorMarcos Vinicius de Freirtas Reis
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2024-01-222024-01-2236231334110.14393/cdhis.v36n2.2023.64207Revista Cadernos de Pesquisa do CDHIS
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Cadermos de Pesquisa do CDHIS
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2024-01-222024-01-223621409Editorial CDHIS
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Thiago Lenine Tito Tolentino
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2024-01-222024-01-223621210.14393/cdhis.v36n2.2023.72184Por uma história do nietzschianismo
https://seer.ufu.br/index.php/cdhis/article/view/67787
<p>Pretendemos neste trabalho investigar como se deu a leitura da obra de Nietzsche através de dois importantes pensadores do século XX: Marshall Berman e Gianni Vattimo. Mesmo divergentes entre si, os dois autores citam Nietzsche na introdução de suas obras, consideram a contemporaneidade com palavras diferentes da visão do outro e se apropriam da obra de Nietzsche citando elementos aparentemente contraditórios entre si. Nosso debate conceitual se dá a partir de um verbete: este verbete-te é nietzschianismo. Neste trabalho, ele será utilizado a partir da concepção de Woodward (2016, p. 48), segundo a qual nietzschianismo se refere a um conjunto de diferentes – e mesmo divergentes – apropriações de Nietzsche feitas por autores que de uma maneira ou outra se consideravam adeptos ao mesmo ou pretendiam seguir seus passos artístico-filosóficos. No fim, esperamos com este trabalho, a partir de uma leitura do pensamento nietzschiano historicamente apurada, compor um quadro de considerações teóricas crítico e atualizado aos interessados em nietzschianismo, representação, história das ideias e história da filosofia.</p>Alexandre Bartilotti Machado
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2024-01-222024-01-2236234235810.14393/cdhis.v36n2.2023.67787Reflexões sobre a memória de Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas (1733-1811)
https://seer.ufu.br/index.php/cdhis/article/view/62846
<p>Este artigo tem como objetivo refletir sobre alguns aspectos da memória de Joaquim Pinto de Oliveira (1733-1811), popularmente conhecido como Tebas. Desde as primeiras décadas do século XX, cerca de 130 anos após seu sepultamento, Tebas tem despertado o interesse de diferentes estudiosos. Nos últimos três anos, especialmente, sua trajetória ganhou ainda mais força, quando o personagem passou a estampar manchetes de jornais, foi tema de livro, dissertação de mestrado, ganhou outorga de arquiteto, estátua na região central de São Paulo e pessoas interessadas em sua história.</p> <p>Nascido de ventre escravizado, na cidade Santos, Tebas migrou para São Paulo em um período em que a cidade passava por mudanças administrativas, políticas, econômicas e arquitetônicas que impactaram decisivamente sua vida. Tebas dominava a técnica de construir edifícios aplicando pedras de cantaria, material que as igrejas em São Paulo começaram a usar em seus frontispícios a partir da segunda metade do século XVIII. Reconhecido por suas habilidades, o mestre de obras trabalhou na torre da antiga Catedral da Sé, reformou o Mosteiro de São Bento, a igreja da Ordem Terceira do Carmo e deixou marcas na paisagem urbana da cidade visíveis até os dias atuais.</p>Luis Gustavo Reis
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2024-01-222024-01-2236235937710.14393/cdhis.v36n2.2023.62846A Categoria Trabalho nas Propostas Curriculares de Santa Catarina e no Currículo Base do Território Catarinense
https://seer.ufu.br/index.php/cdhis/article/view/69931
<p>Este artigo tem por objetivo analisar as transformações no conceito de trabalho, dentro da etapa do Ensino Médio Catarinense, a partir da Lei 13.415 de 2017. Para chegar a este objetivo é necessário compreender a trajetória histórica e de lutas político-social da rede estadual de educação do Estado de Santa Catarina. Esta análise será possível a partir da análise das reformulações legais da etapa do ensino médio, frente ao avanço neoliberal na educação brasileira e dos seus reflexos na categoria trabalho frente às mudanças da Proposta Curricular de Santa Catarina de 2014 para o Currículo Base do Ensino Médio do Território Catarinense. Esta pesquisa, de caráter bibliográfico e documental, buscou compreender os supracitados documentos dentro de sua historicidade, entendendo que são construções que refletem tensões sociais, tendo por base os conceitos de Capital Humano e de Cultura Política. As análises apontam que as mudanças na categoria trabalho, indicaram que os documentos normativos para a educação fortalecem o discurso utilitarista, voltada à concorrência, demonstrando a aproximação com organismos externos e grupos empresariais.</p>Patrick DutraJoão Henrique Zanelatto
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2024-01-222024-01-2236237840910.14393/cdhis.v36n2.2023.69931Apresentação do Dossiê: Epistemologias Indígenas e Ensino de História
https://seer.ufu.br/index.php/cdhis/article/view/72185
Patrícia Emanuelle Nascimento Luciana Leite
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2024-01-222024-01-223623910.14393/cdhis.v36n2.2023.72185