Conter rebeliões: a dinâmica de definição dos poderes dos oficiais do Estado do Brasil e a proibição dos perdões em 1720

Autores

  • João Henrique Ferreira de Castro

Resumo

O tema da repressão aos rebeldes era frequente nos debates da Coroa Portuguesa durante o período moderno. Conselheiros reais, teóricos políticos e outros personagens da política lusa ponderaram sobre a melhor forma de conter as rebeliões que ocorriam no além-mar e os episódios brasileiros recebiam especial atenção. À luz de uma monarquia gestada na rebelião que promoveu os Bragança ao poder e a separação portuguesa da Espanha, o tema era evidentemente sensível no debate político lusitano. Todavia, o entendimento de que a contemporização e a política de perdões praticada na negociação com boa parte dos levantamentos do Brasil levaram a uma discussão que culminou na proibição de que o Vice-Rei do Estado do Brasil, a partir de 1720, perdoasse os súditos da região sem o consentimento régio em um processo que será investigado ao longo deste artigo.

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Biografia do Autor

João Henrique Ferreira de Castro

Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense. Professor de História do Colégio Pedro II, instituição que integra a Rede Federal de Educação.

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Publicado

12-05-2018

Como Citar

Castro, J. H. F. de. (2018). Conter rebeliões: a dinâmica de definição dos poderes dos oficiais do Estado do Brasil e a proibição dos perdões em 1720. Cadernos De Pesquisa Do CDHIS, 30(2). Recuperado de https://seer.ufu.br/index.php/cdhis/article/view/42234

Edição

Seção

Artigo Livre