Vivência e prática educativa: a relação afeto-intelecto mediando modos de ser professor e aluno
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Resumen
Este artigo discute dados de pesquisa bibliográfica e empírica com o objetivo de analisar a categoria vivência e sua relação com as práticas educativas escolares. Essa discussão, fundamentada nas ideias de Vigotski (2017, 2009, 2004, 2000, 1991), Espinosa (2008, 2007) e comentadores permite a compreensão de que o desenvolvimento da consciência é processo, ao mesmo tempo, racional e afetivo, ligado à vida real das pessoas, ou seja, à dialética objetividade e subjetividade que expressa e determina a existência humana. Os dados da pesquisa empírica envolvem um professor de educação básica na área de matemática e quatro alunos. Na produção de dados foram utilizados memoriais e entrevista reflexiva. Núcleos de Significação foi o procedimento de análise. Os resultados apontam que, mediados pelo social, professores e alunos produzem afetos que orientam a produção de novos sentidos sobre ser professor e ser aluno na escola e alteram a relação com a atividade escolar. A mudança dos estados afetivos gera transformações que comprovam existência de algo novo, algo particular e peculiar que modifica a relação social, e que é, segundo Vigotski, o principal indicativo da existência de perejivânia (vivências).
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