A crise financeira e a política econômica: poderia ter sido diferente?

Autores

  • João Ricardo M. G. Costa Filho Professor do Mestrado Prossional em Economia da EESP-FGV e Professor da Faculdade de Economia da FAAP

DOI:

https://doi.org/10.14393/REE-v30n1a2015-3

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar se a capacidade de resposta de política econômica foi fator relevante para minimizar a severidade da crise financeira de 2008, no primeiro ano do episódio. A hipótese é que países com mais espaço para políticas expansionistas registraram uma crise menos severa, tudo mais constante. Os resultados das regressões cross-country corroboram com a hipótese em relação à política monetária. No que diz respeito à política fiscal, possivelmente, mesmo países com bons resultados fiscais podem ter limitações a estímulos keynesianos em função da tolerância ao seu nível de endividamento. Entretanto, a interação entre o resultado do governo central e a dívida bruta está em linha com a hipótese da pesquisa, uma vez que uma melhor gestão tanto do fluxo fiscal, quanto do estoque da dívida no ano anterior ao evento mostrou-se relevante. A adição da variável de investment grade às especificações ressaltou uma crise mais severa nas economias desenvolvidas.

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Publicado

2016-04-18

Como Citar

COSTA FILHO, J. R. M. G. A crise financeira e a política econômica: poderia ter sido diferente?. Revista Economia Ensaios, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil, v. 30, n. 1, 2016. DOI: 10.14393/REE-v30n1a2015-3. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistaeconomiaensaios/article/view/27841. Acesso em: 26 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos