FRAGILIDADE FINANCEIRA E FLUXO DE CAPITAIS: SUAS IMPLICAÇÕES PARA UMA ECONOMIA ABERTA E INTEGRADA A PARTIR DO CASO DA UNIÃO MONETÃRIA EUROPEIA
Resumo
O presente trabalho tem por objetivo utilizar-se da literatura minskyana de fragilidade financeira a partir dos desenvolvimentos de Gray e Gray (1994), Dymski (1998) e Foley (2003) para analisar a crise observada na União Européia a partir da Grécia. O financiamento do déficit em transações correntes na Grécia foi realizado por meio de "debt creating inflows". Nesse sentido, a maior parte dos recursos necessários para cobertura dos seus déficits gêmeos (fiscal e em transações correntes) foi adquirido por meio de fluxos de investimento em títulos públicos e investimentos em portfólio, colocando à quela economia em uma situação especulativa. A intensidade da crise daí resultante depende, em larga medida, da intervenção do emprestador de última instância (Big Bank), que no caso de uma economia aberta e integrada em uma União Monetária, não está situado dentro do país, o que pode gerar dificuldades de coordenação internacional para uma recuperação econômica.Downloads
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Publicado
2012-10-04
Como Citar
GABRIEL, L. F.; BAHRY, T. FRAGILIDADE FINANCEIRA E FLUXO DE CAPITAIS: SUAS IMPLICAÇÕES PARA UMA ECONOMIA ABERTA E INTEGRADA A PARTIR DO CASO DA UNIÃO MONETÃRIA EUROPEIA. Revista Economia Ensaios, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil, v. 25, n. 1, 2012. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistaeconomiaensaios/article/view/12489. Acesso em: 23 nov. 2024.
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Artigos
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