A PRODUÇÃO DO ESPAÇO NA GEOGRAFIA ESCOLAR: NOTAS PRELIMINARES DE UMA DISCUSSÃO NECESSÁRIA

Autores

  • Tiago Santos de Vasconcelos Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-RJ. Escola de Ensino Médio do SESC.

DOI:

https://doi.org/10.14393/REG-v9-2018-77503

Palavras-chave:

Geografia Escolar, Geografia Crítica, Currículo, Espaço urbano

Resumo

determinam, especialmente, os conteúdos a serem trabalhados ao longo da educação básica. A geografia escolar já passou por muitas transformações e na contemporaneidade carece, em nosso entender, de novas proposições teórico-metodológicas para dar conta dos processos sócio-espaciais correntes. Nesse sentido, um dos temas de maior relevância na atualidade é o espaço urbano em suas múltiplas problemáticas. Este texto objetiva traçar, ainda em caráter preliminar, a importância do desenvolvimento de uma abordagem escolar do espaço urbano a partir do seu processo de produção, evidenciando os agentes envolvidos, os processos relacionados, com suas múltiplas implicações, bem como as transformações humanas inexoráveis. Nesta seara ganha destaque a necessidade de uma abordagem escolar que enfatize o espaço enquanto mercadoria para estimular o entendimento de diversos processos sócio-espaciais, como a segregação espacial, a especulação imobiliária, a gentrificação e as políticas públicas urbanas.

Biografia do Autor

  • Tiago Santos de Vasconcelos, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-RJ. Escola de Ensino Médio do SESC.

    Doutorando em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Pontifícia Universidade do Rio de Janeiro - PUC-Rio. Professor de Geografia da Escola SESC de Ensino Médio.

Referências

BARBOSA, Jorge Luis; SILVA, Jaílson Santos. As favelas como territórios de reinvenção da cidade. Cadernos de Desenvolvimento Fluminense, v. 01, p. 01-12, 2013.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Ciências Humanas. Ensino Médio. Brasília: MEC, 2000.

CARLOS, Ana. Fani. Alessandri. A Condição Espacial. São Paulo: Contexto. 2015.

CARVALHO, Maria Inez. Fim de século: Escola e Geografia. Rio Grande do Sul: Unijuí. 2007.

CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos; GOULART, Ligia Beatriz. Uma contribuição à reflexão do ensino de Geografia: A noção de espacialidade e o estudo da natureza. Terra Livre, nº 7. São Paulo. 1990.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra. 2005.

_____________ Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra. 2008.

HARVEY, David. 17 Contradições e o Fim do Capitalismo. São Paulo: Boitempo. 2016.

LEFEBVRE, Henri. La presencia y la ausencia. Contribución a la teoria de las representaciones. México: FCE, 1981.

________________. O espaço. In LEFEBVRE, Henri. Espaço e política. Belo Horizonte: UFMG, 2008.

PEREIRA, Raquel Maria Fontes do Amaral. Da geografia que se ensina a gênese da geografia moderna. Santa Catarina: EdUFSC. 1999.

RIO DE JANEIRO. Proposta Curricular: um novo formato. Geografia. Rio de Janeiro: SEEDUC, 2010.

SÃO PAULO. Currículo do Estado de São Paulo: Ciências Humanas e suas tecnologias. São Paulo: SE, 2011.

VESENTINI, José Willian. Geografia crítica e ensino. In: Ariovaldo Umbelino de Oliveira. (Org.). Para onde vai o ensino da Geografia? São Paulo: Contexto, 2012.

YOUNG, Michael. O futuro da educação em uma sociedade do conhecimento: o argumento radical em defesa de um currículo centrado em disciplinas. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, nº 48, vol. 16, set.-dez. 2011.

Downloads

Publicado

29-08-2018

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A PRODUÇÃO DO ESPAÇO NA GEOGRAFIA ESCOLAR: NOTAS PRELIMINARES DE UMA DISCUSSÃO NECESSÁRIA. Revista de Ensino de Geografia, Uberlândia, v. 9, n. 16, p. 54–69, 2018. DOI: 10.14393/REG-v9-2018-77503. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistadeensinodegeografia/article/view/77503. Acesso em: 6 dez. 2025.