Reflexões sobre o uso de metodologias participativas como instrumento de trabalho em comunidades rurais

Autores/as

  • Marcelo Leles Romarco de Oliveira Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.14393/REE-v14n12015_art02

Palabras clave:

PNATER. Extensionista. Assentamentos rurais. Diagnóstico participativo.

Resumen

Este texto tem por objetivo refletir sobre o uso de técnicas de pesquisa qualitativas em comunidades rurais. Além disso, pretende apontar o uso dessas ferramentas em consonância com a nova Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER), que propõe uma educação dialógica como base para essa nova extensão rural. Para isso, será apresentado o resultado de um Diagnóstico Rápido Participativo (DRP) no Assentamento Vereda I com 70 famílias, localizado no município de Padre Bernardo-GO. Para a realização do estudo, formou-se uma equipe composta por um extensionista, um sociólogo, uma economista doméstica, uma veterinária e uma agrônoma. Destaca-se que a formação de uma equipe multidisciplinar foi importante para que o conhecimento de diversas áreas pudesse facilitar o diálogo com os assentados. Os resultados obtidos mostraram que, ao trabalhar com a realidade local, utilizando ferramentas participativas, elas podem contribuir como instrumentos de compreensão das comunidades rurais, por meio de diálogo entre os técnicos e os agricultores.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Marcelo Leles Romarco de Oliveira, Universidade Federal de Viçosa

Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; professor adjunto do Departamento de Economia Rural da Universidade Federal de Viçosa.

Citas

ALENCAR, E.; GOMES, M. A. Introdução à metodologia de pesquisa social. Lavras: Editora da UFLA, 1999.

ALENTEJANO, P. R. Reforma agrária e pluriatividade no Rio de Janeiro: repensando a dicotomia rural-urbana nos assentamentos rurais. 1997. 188f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade)

BRASIL, Ministério da Agricultura. Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ Ato2007-2010/2010/Lei/L12188.htm>. Acesso em: 15 jul. 2011.

CAPORAL, F.; RAMOS, L. de F. Da extensão rural convencional à extensão rural para o desenvolvimento sustentável: enfrentar desafios para romper a inércia. 2006. Disponível em: . Acesso em: 15 out. 2009.

COELHO, F. M. A arte das orientações técnicas no campo: concepções e métodos. Viçosa: Editora da UFV, 2005.

DELGADO, N. G. Desenvolvimento local e extensão rural e pesqueira: reflexões metodológicas. Estudos Sociedade e Agricultura, Rio de Janeiro, v. 8, n. 16, p. 62-76, 2001.

FERNANDES, R. A.; BOTELHO, M. I. A reestruturação da extensão rural: da tecnologia à valorização dos vínculos. In: AMODEU, N.; ALIMONDA, H. (Org.). Ruralidades, Capacitação e Desenvolvimento. Viçosa-MG: Editora da UFV, 2006.

MORIN, E. As duas globalizações: complexidade e comunicação uma pedagogia do presente. 3. ed. Porto Alegre: Sulina/EDIPUCRS, 2007.

OLIVEIRA, M. L. R. de O. Trajetórias de migrantes para Brasília e assentamentos rurais: o caso do Vereda I. 2002, 152f. Dissertação (Mestrado em Extensão Rural)

PEREIRA, J. R. Diagnóstico rápido participativo emancipador: a base para o desenvolvimento sustentável dos assentamentos da reforma agrária. Viçosa-MG: Editora da UFV, 1998.

PEREIRA, J. R. et al. Plano de desenvolvimento do assentamento Vereda I. Brasília-DF: UnB/UFV, 2001.

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 18. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

TRIVI

Publicado

2015-08-12

Cómo citar

LELES ROMARCO DE OLIVEIRA, M. Reflexões sobre o uso de metodologias participativas como instrumento de trabalho em comunidades rurais. Revista Em Extensão, Uberlândia, v. 14, n. 1, p. 30–51, 2015. DOI: 10.14393/REE-v14n12015_art02. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revextensao/article/view/28003. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos Originais