Extensão universitária em direitos humanos

da resistência democrática à educação em direitos humanos

Resumo

O processo de reconstrução democrática na década de 1980 foi protagonizado por lutas e movimentos sociais. Desde os anos 1970, a resistência democrática no Brasil resultou na criação de movimentos e entidades de direitos humanos voltados à defesa da educação. Durante esse processo, setores e docentes universitários aproximaram-se dos familiares de presos políticos, trabalhadores rurais, mulheres, povos indígenas e movimentos ambientalistas, gestando as primeiras organizações de direitos humanos. As lutas pelas liberdades e pelos direitos sociais entendiam que a democracia não viria sem a articulação desses direitos. A proposta – Extensão universitária em direitos humanos: da resistência democrática à educação em direitos humanos – traça um percurso trilhado durante 29 anos de docência na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), especialmente nas ações de extensão em direitos humanos que foram objeto de estudo em uma tese de doutoramento em Educação. A pesquisa bibliográfica realizada ao longo dessa tese, assim como a produção acadêmica construída no exercício da docência, deu suporte teórico a este trabalho. Os estudos e as pesquisas conferem a centralidade da extensão universitária para a inserção dos direitos humanos na universidade e sua participação na política nacional de direitos humanos.