Grupo universitário de música tem impacto positivo no bem-estar, na qualidade de vida e na saúde geral dos participantes
um estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.14393/REE-v22n22023-70638Palavras-chave:
Música, Canto, Saúde Pública, Saúde Mental, UniversidadesResumo
Este estudo buscou avaliar os benefícios que a música pode promover à saúde dos integrantes do Grupo Staccato, por meio de um questionário em escala Likert. Os participantes receberam um questionário anônimo em escala Likert sobre como avaliam a própria saúde mental e geral após contato com a música por intermédio do Grupo Staccato. Os dados foram tabulados e analisados utilizando estatística descritiva. A maioria dos participantes (n = 27) relatou sentir estresse (88,8%), ansiedade (85,2%) e tristeza (77,8%) com certa frequência, e uma parte substancial deles informou que concordava total ou parcialmente com as afirmações de que o Grupo Staccato era capaz de reduzir o estresse (77,7%) e a tristeza (81,4%). Os entrevistados relataram que o grupo de música teve um impacto positivo na qualidade de vida (85,1%), no bem-estar (96,3%) e nas interações sociais (77,8%). 40,7% dos entrevistados consideraram que o projeto de extensão foi de grande importância para a saúde geral. Este estudo pode apoiar o desenvolvimento de grupos de extensão em música no ambiente universitário como uma forma de promover benefícios para a saúde física e mental dos participantes e, consequentemente, reduzir o impacto de distúrbios que afetam diretamente a saúde pública.
Downloads
Referências
CARDOSO, L. et al. Insatisfação com a imagem corporal e fatores associados em estudantes universitários. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, Rio de Janeiro, v. 69, n. 3, p. 156-164, jul. 2020. DOI 10.1590/0047-2085000000274. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jbpsiq/a/PkBT45dVrcWb4rDxMssZZFp/?lang=pt. Acesso em: 24 jan. 2023.
COULTON, S. et al. Effectiveness and cost-effectiveness of community singing on mental health-related quality of life of older people: randomised controlled trial. British Journal of Psychiatry, Cambridge, v. 207, n. 3, p. 250-255, set. 2015. DOI 10.1192/bjp.bp.113.129908. Disponível em: cambridge.org/core/journals/the-british-journal-of-psychiatry/article/effectiveness-and-costeffectiveness-of-community-singing-on-mental-healthrelated-quality-of-life-of-older-people-randomised-controlled-trial/516558F0DDD7D4DD0197FDDEAD30ED85. Acesso em: 24 jan. 2023.
DAYKIN, N. et al. What works for wellbeing? A systematic review of wellbeing outcomes for music and singing in adults. Perspectives in Public Health, Uxbridge, v. 138, n. 1, p. 39-46, nov. 2017. DOI 10.1177/1757913917740391. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1757913917740391. Acesso em: 24 jan. 2023.
DAYKIN, N. et al. The impact of participation in performing arts on adolescent health and behaviour. Journal of Health Psychology, [s. l.], v. 13, n. 2, p. 251-264, mar. 2008. DOI 10.1177/1359105307086699. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1359105307086699. Acesso em: 24 jan. 2023.
FLECK, M. P. A. et al. Desenvolvimento da versão em português do instrumento de avaliação de qualidade de vida da OMS (WHOQOL-100). Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, v. 21, n. 1, p. 19-28, mar. 1999. DOI 10.1590/S1516-44461999000100006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbp/a/MqwHNFWLFR467nSsPM7vdbv/?lang=pt. Acesso em: 24 jan. 2023.
JENSEN, A.; BONDE, L. O. The use of arts interventions for mental health and wellbeing in health settings. Perspectives in Public Health, Uxbridge, v. 138, n. 4, p. 209-214, abr. 2018. DOI 10.1177/1757913918772602. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1757913918772602. Acesso em: 24 jan. 2023.
KANG, J.; SCHOLP, A.; JIANG, J. J. A review of the physiological effects and mechanisms of singing. Journal of Voice, Filadélfia, v. 32, n. 4, p. 390-395, jul. 2018. DOI 10.1016/j.jvoice.2017.07.008. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0892199717302230?via%3Dihub. Acesso em: 24 jan. 2023.
LIKERT, R. Technique for the measurement of attitudes. Archives of Psychology, Nova Iorque, v. 22, n. 140, p. 5-55, jun. 1932. Disponível em: https://legacy.voteview.com/pdf/Likert_1932.pdf. Acesso em: 24 jan. 2023.
LUCIAN, R.; DORNELAS, J. S. Mensuração de atitude: proposição de um protocolo de elaboração de escalas. Revista de Administração Contemporânea, Maringá, v. 19, n. 2, p. 157-177, ago. 2015. DOI 10.1590/1982-7849rac20151559. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rac/a/xbHN8JRbG6f4N7h3Ms8y7bx/?lang=pt. Acesso em: 24 jan. 2023.
LYNCH, J.; WILSON, C. E. Exploring the impact of choral singing on mindfulness. Psychology of Music, Sheffield, v. 46, n. 6, p. 848-861, set. 2017. DOI 10.1177/0305735617729452. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0305735617729452. Acesso em: 24 jan. 2023.
MANSENS, D.; DEEG, D. J. H.; COMIJS, H. C. The association between singing and/or playing a musical instrument and cognitive functions in older adults. Aging & Mental Health, Nottingham, v. 22, n. 8, p. 970-977, maio 2017. DOI 10.1080/13607863.2017.1328481. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/13607863.2017.1328481. Acesso em: 24 jan. 2023.
MIRANDA, S. M. et al. Construção de uma escala para avaliar atitudes de estudantes de medicina. Revista Brasileira de Educação Médica, Brasília, v. 33, n. 1, p. 104-110, 2009. DOI 10.1590/S0100-55022009000500011. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbem/a/YTVQqLnskHrqkxJZGyppJbb/?lang=pt. Acesso em: 24 jan. 2023.
MOSS, H.; LYNCH, J.; O’DONOGHUE, J. Exploring the perceived health benefits of singing in a choir: an international cross-sectional mixed-methods study. Perspectives in Public Health, Uxbridge, v. 138, n. 3, p. 160-168, nov. 2017. DOI 10.1177/1757913917739652. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1757913917739652. Acesso em: 24 jan. 2023.
NOGUEIRA, M. O viés emocional da expressão musical. Música Hodie, Goiânia, v. 11, n. 1, 2012. DOI 10.5216/mh.v11i1.21663. Disponível em: https://revistas.ufg.br/musica/article/view/21663. Acesso em: 24 jan. 2023.
SANTANA, A. J.; VASCONCELOS, V. O. Concepções de felicidade e tragédia na música raiz sertaneja como educação entre sujeitos. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 17, n. 3, p. 168-181, 2019. DOI 10.14393/rep-v17n32018_art12. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/41471. Acesso em: 24 jan. 2023.
ZANINI, C. R. O. et al. O efeito da musicoterapia na qualidade de vida e na pressão arterial do paciente hipertenso. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Rio de Janeiro, v. 93, n. 5, p. 534-540, nov. 2009. DOI 10.1590/S0066-782X2009001100015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abc/a/pFMcHq9gKZVQYhY9xhxwRpK/?lang=pt. Acesso em: 24 jan. 2023.
ZAROBE, L.; BUNGAY, H. The role of arts activities in developing resilience and mental wellbeing in children and young people a rapid review of the literature. Perspectives in Public Health, Uxbridge, v. 137, n. 6, p. 337-347, jun. 2017. DOI 10.1177/175791391771228. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1757913917712283. Acesso em: 24 jan. 2023.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Victor Seabra Lima Prado Costa, Davi Feliciano Nonnenmacher, Wesley Berger Fernandes, Daiana Cristine Bündchen, Francielly Andressa Felipetti

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Ao publicarem nesta revista, os autores concordam em manter os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.