A soberania alimentar que desperta e aprofunda os saberes em direitos por terra, por comida de verdade e por igualdade de gênero
DOI:
https://doi.org/10.14393/REE-2020-54371Palavras-chave:
Soberania, Segurança alimentar e nutricional, PANC, AgroecologiaResumo
Soberania Alimentar é compreendida como sendo o direito dos povos de definir suas próprias políticas voltadas aos sistemas alimentares (produção, distribuição, comercialização, acesso, consumo e aproveitamento biológico), bem como protegê-lo e regulamentá-lo sob a ótica da sustentabilidade. Nesse sentido, a produção de alimentos agroecológicos em sinergia com a natureza possibilita o resgate de práticas sobre o que produzir e o que comer. O cenário que se desenhou foi o resgate de práticas de produção-consumo das Plantas Aimentícias Não Convencionais (PANC) como ponto central de problematização. Neste relato de experiência, refletimos sobre soberania alimentar a partir de distintas dimensões. Assim, temas como a participação das mulheres no cotidiano alimentar, as PANC como impulsionadoras da sociobiodiversidade e o resgate da alimentação tradicional e saudável inspiraram o debate. Para tanto, foi realizado um breve levantamento teórico sobre os temas e, na sequência, foi realizada uma Roda de Conversa. Evidenciou-se, portanto, que os temas abordados despertaram um grande interesse por parte do público participante, sobretudo pela possibilidade de concretizar a soberania alimentar no cotidiano das suas famílias, reconhecendo, ao mesmo tempo, a necessidade de transformar as relações sociais, em relação às mulheres, por exemplo, e também com a natureza, fomentando, assim, a agroecologia.
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