Quem transforma se transforma
extensionistas no exercício da extensão
DOI:
https://doi.org/10.14393/REE-v17n22018-art04Palavras-chave:
extensão universitária, Campus Universitário, transformação social, lideranças estudantis., Lideranças estudantisResumo
O presente trabalho tem como objetivo relatar os resultados do processo de transformação e autotransformação dos agentes envolvidos que participaram de ações extensionistas. Para isso, apresentamos aqui três casos que foram selecionados dentre as ações de extensão ocorridas em um Campus Universitário da Universidade Federal de Uberlândia de caráter eminentemente tecnológico (engenharias e biotecnologia) e as ações conseguirem envolver aproximadamente 70 estudantes distribuídos em três casos distintos: Casa Lar Meninas dos Olhos de Deus, Lar de Idosas Eurípedes Barsanulfo e Lar Vicentino Padre Alaor. Os resultados apontaram para a identificação de três tipos de transformações. A primeira transformação foi relacionada aos resultados identificados no público-alvo e organizações participantes dos casos. A segunda transformação está relacionada ao processo de autotransformação dos estudantes que foi constatado inicialmente pelo entendimento por parte dos estudantes da diferença entre assistência e extensão, seguido da necessidade de envolvimento, comprometimento e aprendizado sobre dialogicidade, presentes no processo de planejamento e elaboração de um projeto de extensão. A terceira e última transformação está relacionada ao início do debate sobre a necessidade do Campus criar e implementar uma agenda de extensão que venha ao encontro das demandas sociais mais importantes e relevantes da comunidade que a cerca.
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