A inserção do palhaço no ambiente hospitalar: experiências de um projeto de extensão
DOI:
https://doi.org/10.14393/REE-v15n12016_rel06Palavras-chave:
Projeto de extensão. Humanização da assistência. Terapia do riso.Resumo
O projeto de extensão "Unidade de Palhaçada Intensiva" trabalha, de forma interdisciplinar, o fenômeno do adoecimento e da internação hospitalar, propondo a humanização dos serviços de saúde por meio da atuação do clown. O projeto conta com discentes de diversos cursos que fazem formação de 48 horas em técnicas de clown e atuam em três hospitais públicos do Vale do São Francisco. Após as atuações, é publicado um diário de bordo no blog do projeto, de forma que as frequências são contabilizadas e as experiências compartilhadas. O clown, que se traduz por palhaço, significa torpe, rude e, com aspectos ingênuos, faz o público rir, diferente do palhaço circense, que ensaia e apresenta um espetáculo. Ele interage com usuários e cuidadores, sejam profissionais ou acompanhantes, e possibilita um ambiente acolhedor e empoderador ao sujeito que está internado e afastado de autonomia pessoal, colaborando com os princípios da Política Nacional de Humanização.
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