Automonitoramento e autorregulação no ensino remoto emergencial

Autores

  • Thaynna Sandy Souza Lima
  • Remerson Russel Martins Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Palavras-chave:

Metacognição, Autorregulação, Ensino remoto emergencial, Educação superior

Resumo

Este artigo objetiva analisar as relações entre a metacognição e as vivências e condições de estudo no Ensino Remoto Emergencial (ERE). Trata-se de uma pesquisa transversal e descritiva, de abordagem quantitativa, desenvolvida com uma amostra de 329 graduandos da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Utilizou-se de um questionário sobre o perfil dos estudantes, suas vivências e condições de estudo e um instrumento de avaliação de estratégias metacognitivas. Os dados foram coletados on-line. Verificou-se interrelações significativas entre a metacognição e algumas condições para o estudo e vivências discente durante o ERE. O automonitoramento e autorregulação demonstraram relacionar-se com as vivências dos estudantes, fornecendo-os recursos para a análise das necessidades cognitivas e acadêmicas e gerenciamento das demandas

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Alliprandini, P. M. Z., Schiavoni, A., Méllo, D. E., & Sekitani, J. T. (2014). Estratégias de aprendizagem utilizadas por estudantes na educação a distância: Implicações educacionais. Psicologia da Educação, (38), 5-16. Recuperado de: https://revistas.pucsp.br/psicoeduca/article/view/22775

Andretta, I., Silva, J. G., Susin, N., & Freire, S. D. (2010). Metacognição e aprendizagem: Como se relacionam? Psico, 41(1), 7-13. Recuperado de: https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/revistapsico/article/view/3879

Bandura, A. (2004). Swimming against the mainstream: The early years from chilly tribu-tary to transformative mainstream. Behaviour Research and therapy, 42(6), 613-630. doi: 10.1016/j.brat.2004.02.001

Barbosa, A. M., Viegas, M. A. S., & Batista, R. L. N. F. F. (2020). Aulas presenciais em tempos de pandemia: Relatos de experiências de professores do nível superior sobre as au-las remotas. Revista Augustus, 25(51), 255-280. doi: 10.15202/1981896.2020v25n51p255

Barros, B. M. C. D., & Goulart, G. M. (2016). O acesso à internet no brasil e à inclusão digi-tal: Uma análise dos avanços e retrocessos do programa nacional de banda larga–PNBL. Seminário Nacional Demandas Sociais e Políticas Públicas na Sociedade Contemporânea. Recuperado de: https://online.unisc.br/acadnet/anais/index.php/snpp/article/view/14571

Bartalo, L. (2006). Mensuração de estratégias de estudo e aprendizagem de alunos universi-tários: Learning and study strategies inventory (LASSI) adaptação e validação para o Bra-sil [Tese de doutorado]. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Marília-SP. Recuperado de: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/102215

Beaman C. P., Hanczakowski M., & Jones D. M. (2014). The effects of distraction on meta-cognition and metacognition on distraction: Evidence from recognition memory. Frontiers in Psychology, 14(5), 439. Doi: 10.3389/fpsyg.2014.00439

Boruchovitch, E., & Santos, A. A. A. D. (2015). Psychometric studies of the learning strate-gies scale for university students. Paidéia (Ribeirão Preto), 25(60), 19-27. Doi: 10.1590/1982-43272560201504

Brasil. (2020). Portaria n° 343, de 17 de março de 2020. 2020. Dispõe sobre a substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais enquanto durar a situação de pandemia do Novo Coronavírus - COVID-19. Ministério da Educação. Brasília-DF: Autor. Recuperado de: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-343-de-17-de-marco-de-2020-248564376

Bulgraen, V. C. (2010). O papel do professor e sua mediação nos processos de elaboração do conhecimento. Revista Conteúdo, Capivari, 1(4), 30-38. Recuperado de: http://www.moodle.cpscetec.com.br/capacitacaopos/mstech/pdf/d3/aula04/FOP_d03_a04_t07b.pdf

Casiraghi, B., Boruchovitch, E., & Almeida, L. S. (2020). Crenças de autoeficácia, estraté-gias de aprendizagem e o sucesso acadêmico no Ensino Superior. Revista E-Psi, 9(1), 27-38. Recuperado de: https://revistaepsi.com/wp-content/uploads/artigos/2020/Ano9-Volume1-Artigo2.pdf

Efklides, A. (2008). Metacognition: Defining its facets and levels of functioning in relation to self-regulation and co-regulation. European Psychologist, 13(4), 277-287. doi: 10.1027/1016-9040.13.4.277

Evangelista, P. E. R. A., & Cardoso, C. L. (2021). Aconselhamento psicológico fenomeno-lógico-existencial online como possibilidade de atenção psicológica durante a pandemia de COVID-19. Perspectivas em Psicologia, 24(2), 129-153. doi: 10.14393/PPv24n2a2020-58492

Flavell, J. H. (1979). Metacognition and cognitive monitoring: A new area of cognitive–developmental inquiry. American Psychologist, 34(10), 906. Recuperado de: https://psycnet.apa.org/record/1980-09388-001

Ganda, D. R., & Boruchovitch, E. (2018). A autorregulação da aprendizagem: Principais conceitos e modelos teóricos. Psicologia da Educação, (46), 71-80. Doi: 10.5935/2175-3520.20180008

Gundim, V. A., Encarnação, J. P., Santos, F. C., Santos, J. E., Vasconcellos, E. A., & Souza, R. C. (2021). Saúde mental de estudantes universitários durante a pandemia de COVID-19. Revista Baiana de Enfermagem, 35(0), 1-14. doi: 10.18471/rbe.v35.37293

Hadwin, A. F., Oshige, M., Gress, C. L., & Winne, P. H. (2010). Innovative ways for using gStudy to orchestrate and research social aspects of self-regulated learning. Computers in Human Behavior, 26(5), 794-805. Doi: 10.1016/j.chb.2007.06.007

Hair Júnior, J. F., Black, W. C., Babin, J. B., Anderson, R. E., & Tatham, R. L. (2009). Aná-lise Multivariada de Dados. (6a. ed.). Porto Alegre: Bookman.

Joly, M. C. R. A., Sisto, F. F., & Santos, A. A. A. (2005). Questões do cotidiano universitá-rio. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Lima Filho, R. N., & Bruni, A. L. (2015). Metacognitive Awareness Inventory: Tradução e Validação a partir de uma Análise Fatorial Confirmatória. Psicologia: Ciencia e Profis-são, 35(4), 1275-1293. Doi: 10.1590/1982-3703002292013

Marini, J. A. D. S., & Boruchovitch, E. (2014). Estratégias de aprendizagem de alunos brasi-leiros do ensino superior: Considerações sobre adaptação, sucesso acadêmico e aprendiza-gem autorregulada. Revista Eletrônica de Psicologia, Educação e Saúde, 4(1), 102-126. Recuperado de: https://revistaepsi.com/wp-content/uploads/artigos/2014/Ano4-Volume1-Artigo5.pdf

Martinez, A. M. T. (2021). Enseñanza remota y estrategias metacognitivas en la producción de textos argumentativos en estudiantes de cuarto año de una IE Lima-Norte. [Tese de Dou-torado]. Universidad César Vallejo, Lima.

Nelson, T. O. & Narens, L. (1990). Metamemory: A theoretical framework and new findings. In G. H. Bower (Ed.) The psychology of learning and motivation (pp. 125-173). New York, NY: Academic Press.

Neves, V. N. S., Valdegil, D. A., & Sabino, R. N. (2021). Ensino remoto emergencial duran-te a pandemia de COVID-19 no Brasil: Estado da arte. Práticas Educativas, Memórias e Oralidades-Rev. Pemo, 3(2), e325271-e325271. doi: 10.47149/pemo.v3i2.5271

Ornell, F., Schuch, J. B., Sordi, A. O., & Kessler, F. H. (2020). Pandemia de medo e COVID-19: Impacto na saúde mental e possíveis estratégias. Revista Debates in Psychiatry, 16(2), 2-7. doi: 10.17921/2447-8733.2015v16n2p100-108

Paula, Y. A., Silva, L. G. N. R., Nonatos, B. A., Costa Padovani, R., & Batista, S. H. S. S. (2020). Oficinas de apoio ao estudo: Reflexões sobre a condução da aprendizagem de uni-versitários. Humanidades & Inovação, 7(5), 9-17. Recuperado de: https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/2719

Pavesi, M. A., & Alliprandini, P. M. Z. (2015). Autorregulação da aprendizagem de alunos de cursos à distância em função do sexo. Revista de Ensino, Educação e Ciências Humanas, 16(2), 100-108. doi: 10.17921/2447-8733.2015v16n2p100-108

Pereira, M. M., & Abib, M. L. V. D. S. (2016). Affection and metacognition in students'per-ceptions about their own physics learning. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 18(1), 107-122. Doi: 10.1590/1983-21172016180106

Pool-Cibrián, W. J. & Martínez-Guerrero, J. I. (2013). Autoeficacia y uso de estrategias para el aprendizaje autorregulado en estudiantes universitarios. Revista Electrónica de In-vestigación Educativa, 15(3), 21-36. Recuperado de: https://www.redalyc.org/pdf/155/15529662002.pdf

Portilho, E. M. L., & Brojato, H. C. Metacognição e Ensino Superior: O estado do conheci-mento de 2016 a 2020. Linhas Críticas, 27(0), 1-22. doi: 10.26512/lc.v27.2021.35444

Reis, N., Oliveira, C. C. D., & Andrade, A. G. D. (2020). COVID-19 e o calendário escolar brasileiro: Medo e frustração. Revista Inovação Social, 2(1), 52-68.

Schaefer, M. B., Abrams, S. S., Kurpis, M., Abrams, M., & Abrams, C. (2020). " Making the unusual usual:" students' perspectives and experiences of learning at home during the COVID-19 Pandemic. Middle Grades Review, 6(2). Recuperado de: https://scholarworks.uvm.edu/mgreview/vol6/iss2/8

Schraw, G. (1998). Promoting general metacognitive awareness. Instructional Science, 26(1), 113-125. Doi: 10.1023/A:1003044231033

Silva, F. F., & Andrade Neta, N. F. (2017). Afetividade e ensino-aprendizagem: Influência favorável na relação professor-aluno-objeto de conhecimento. Especiaria: Cadernos de Ci-ências. Humanas, Ilhéus, 17(31), 31-49. Recuperado de: http://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/2056

Silva, O. G., & Navarro, E. C. (2012). A relação professor-aluno no processo ensino-aprendizagem. Revista Eletrônica Interdisciplinar, 2(8), 95-100. Recuperado de: https://www.unioeste.br/portal/arquivos/pibid/docs/leituras/A%20rela%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3o%20professor-aluno%20no%20processo%20ensino-aprendizagem.pdf

Silva, R. M. P., Selvati, F. S., Ramos, K. S., Teixeira, L. G. F., & Conceição, M. V. (2020). Vivência de estudantes universitários em tempos de pandemia do COVID-19. Revista Práxis, 12(1), 47-56.

Silva, T. B. J., Freitas, M. M., Sallaberry, J. D., & Flach, L. (2020). As características dos discentes de Ciências Contábeis e as estratégias metacognitivas de aprendizagem autorregu-lada. Revista de Gestão e Avaliação Educacional, 9(18), 1-17. Doi: 10.5902/2318133842375

Teixeira, M. R., & Dahl, C. M. (2020). Recriando cotidianos possíveis: Construção de estra-tégias de apoio entre docentes e estudantes de graduação em Terapia Ocupacional em tem-pos de pandemia. Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional-REVISBRATO, 4(3), 509-518. doi: 0.47222/2526-3544.rbto34425

Ufersa. (2020). Resolução CONSEPE/UFERSA Nº 003/2020, de 25 de setembro de 2020. Recuperado de: https://documentos.ufersa.edu.br/wp-content/uploads/sites/79/2020/09/Resolu%C3%A7%C3%A3o-CONSEPE-UFERSA-003-2020-de-25.09.2020.pdf

Vázquez, L. E., & Gutiérrez, M. H. (2021). Alumnos en pandemia: Una mirada desde el aprendizaje autónomo. Revista Digital Universitaria, 22(2), 1-10. doi: 10.22201/cuaieed.16076079e.2021.22.2.11

Zajonc, A. (2013). Contemplative pedagogy: A quiet revolution in higher education. New Directions for Teaching and Learning, 134, 83-94. doi: 10.1002/tl.20057

Zimmerman B. J., & Schunk D. H. (2011). Handbook of Self-Regulation of Learning and Performance. Nova York, NY: Routledge.

Downloads

Publicado

2023-01-02

Como Citar

Lima, T. S. S., & Martins, R. R. (2023). Automonitoramento e autorregulação no ensino remoto emergencial. Perspectivas Em Psicologia, 25(2), 89–106. Recuperado de https://seer.ufu.br/index.php/perspectivasempsicologia/article/view/62045