Uma nova configuração familiar
O fenômeno "ninho cheio" e suas vicissitudes
DOI:
https://doi.org/10.14393/PPv22n1a2018-12Palabras clave:
Configuração familiar, Ninho cheio, Relações familiares, Mercado de trabalho.Resumen
O presente artigo abordará uma nova configuração familiar: o fenômeno "ninho cheio", denominação dada aos jovens de 25 a 35 anos que permanecem residindo com os pais. Esse estudo foi desenvolvido a partir do método assistemático, utilizando-se de pesquisa bibliográfica, com base em material já elaborado em livros e artigos científicos. Vê-se, a partir da escrita, que este fenômeno é influenciado pelo competitivo mercado de trabalho, pela relação com as figuras parentais e questões emocionais. Observa-se que a dinâmica familiar é um fator relevante que pode facilitar ou dificultar a independência do filho e prolongar a saída da casa dos pais. Neste sentido, as justificativas para esse fenômeno são de caráter multidimensional, envolvendo questões financeiras, culturais, sociais e psicoemocionais.
Descargas
Citas
Aberastury, A. & Knobel, M. (1970). Adolescência normal. Porto Alegre: Artes Médicas.
Araújo, M. F. (2009). Gênero e família na construção de relações democráticas. In: Féres-Carneiro, T. (Org.). Casal e família: permanências e rupturas. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Azambuja, J. E. B. & Jaeger, F. P. (2015). A conjugalidade em casais de meia-idade. Disciplinarum Scientia; 16 (1); 123-132.
Billari, F. (2001). The analysis of early life courses: complex descriptions of the transition to adulthood. Journal of Population Research, 18, (2), 119-142. DOI 10.1007/BF03031885.
Bowlby, J. (2004). Separação: angústia e Raiva. São Paulo: Martins Fontes.
Caramano, A. A., Pazinato, M. T., Kanso, S. & Vianna, C. (2003). A transição para a vida adulta: novos ou velhos desafios? Boletim Mercado de Trabalho: Conjuntura e Análise. 21; 53-66.
Carter, B. & McGoldrick, M. (1995). As mudanças no ciclo de vida familiar: uma estrutura para a terapia familiar. (2ª edição). Porto Alegre: Artes Médicas.
Demetrio, A. (2012). De olho nos solteiros, serviço faz entrega agendada de meias e cuecas. O Globo Online G1. Disponível em: <http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2012/05/de-olho-nos-solteiros-servicofaz-entrega-agendada-de-meias-e-cuecas.html>.
Dolto, F. (1989). A causa dos adolescentes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Figueiredo, M. G. (2008). Ninho cheio, Geração Canguru: A permanência do filho adulto em
casa segundo a perspectiva dos pais. Dissertação de Mestrado em Psicologia Clínica - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Gallagher, I. M. (2013). Geração canguru: entre o conforto e o desamparo. Dissertação (Mestrado)
Gil, A. C. (2008). Como elaborar projetos de pesquisa. (4ª edição). São Paula: Atlas.
Groisman, M. (2000). Família é Deus: descubra como a família define quem você é. Rio de Janeiro: Eldorado, Núcleo Pesquisas.
Henriques, C. R. (2004)
Iedema, J., Becker, H. A. & Sanders, K. (1997). Transitions into Independence: A Comparison of Cohorts Born since 1930 in the Netherlands. European Sociological Review. Oxford, 13 (2), 117-137. DOI 10.1093/oxfordjournals.esr.a018208.
Leitão, C. (1996). O prolongamento da adolescência. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica)
Lipovetsky, G. (2004). O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São Paulo: Companhia das Letras.
Mccullough, P. & Rutenberg, S. (1995). Lançando os filhos e seguindo em frente. In: Carter, B., & McGoldrick, M. As mudanças no ciclo de vida familiar: uma estrutura para a terapia familiar. Trad. Maria Adriana Veríssimo Veronese. (2ª. edição). Porto Alegre: Artes Médicas.
Ribeiro, M. T. M. L. S. R. (2014) Casais de meia-idade: Estudos com casais portugueses numa perspectiva sistêmica. Psicologia, 19 (1-2), 57-85. DOI 10.17575/rpsicol.v19i1/2.398.
Rodrigo, M. J., & Palácios, J. (1998). Familia y desarrollo humano. Madrid: Alianza.
Silveira, P. G. & Wagner, P. G. (2006). Ninho cheio: a permanência do adulto jovem em sua família de origem. Estudos de Psicologia. 23 (4); 441-453. DOI 10.1590/S0103-166X2006000400012.
Vieira, A. C. S. & Rava, P. G. S. (2010). Ninho cheio: Uma nova etapa do ciclo vital familiar? Barbarói. Santa Cruz do Sul, 33; 118-134.
Vieira, A. C. S. & Rava, P. G. S. (2012). Ninho cheio: perspectivas de pais e filhos. Psicologia: teoria e prática, 14 (1), 84-96.
Wendling, M. I., & Wagner, A. (2005). Saindo da casa dos pais: a construção de uma nova identidade familiar. In A. Wagner (Coord.), Como se perpetua a família? A transmissão dos modelos familiares. Porto Alegre: EDIPUCRS.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.