REFLEXÕES ACERCA DA TEORIA DA AGRESSÃO NA GESTALT-TERAPIA: UMA REVISÃO DA LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.14393/PPv21n1a2017-02Keywords:
Gestalt-terapia, Agressão, Revisão de Literatura.Abstract
O trabalho visa o estudo da teoria da agressão na Gestalt-Terapia, buscando sua compreensão a partir da literatura brasileira e estadunidense. Tema central nos princípios da abordagem gestáltica, a noção foi criticada, em torno da confusão feita por Perls a respeito da relação entre as duas formas de agressão que expõe: agressão dental e agressão no sentido de hostilidade. De modo geral, a maioria dos comentadores entende o papel da agressão enquanto função biológica e enquanto contato, frisando seu papel positivo. Evidenciou-se que, na literatura estrangeira, os estudos se desviam mais para o exame da agressão hostil e a análise da positividade e da negatividade desta, ao passo que a agressão dental recebe pouca atenção.Downloads
References
Bernard, J. M. (1986). Laura Perls: from ground to figure. Life Lines. Journal of Counseling and Development. February, 64, 367-373.
Faria, N. J. (2005). Gestalt-Terapia, Subjetividade e Cultura. Em Holanda, A. F. & Faria, N. J. (Orgs.). Gestalt-terapia e Contemporaneidade: contribuições para uma construção epistemológica da teoria e da prática gestáltica. (p. 57-82). Campinas: Livro Pleno.
Fittipaldi, A. Q. (2007). Construindo uma cultura de paz: a abordagem gestáltica como um instrumento. 123f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade de Brasília, Brasília.
Frazão, L.M. & Fukumitsu, K.O. (2014). Gestalt-Terapia. Conceitos Fundamentais. São Paulo: Summus.
From, I. & Miller, M. V. (1997). Introdução à edição do The Gestalt Journal. Em Perls, F. S.; Hefferline, R.;
Goodman, P. (1951/1997). Gestalt-terapia. São Paulo: Summus.
Helou, F. (2013). Frederick Perls, inquietações e travessias: da Psicanálise à Gestalt-terapia. 144f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica e Cultura) - Universidade de Brasília, Brasília.
Helou, F. (2015). Frederick Perls, vida e obra: em busca da Gestalt-terapia. São Paulo: Summus, 2015.
Holanda, A. F. (2005). Elementos de epistemologia da Gestalt-terapia. Em Holanda, A. F.; Faria, N. J. (Orgs.). Gestalt-terapia e Contemporaneidade: contribuições para uma construção epistemológica da teoria e da prática gestáltica. (p. 23-55). Campinas: Livro Pleno.
Holanda, A. F. (2009). Gestalt-terapia e abordagem gestáltica no Brasil: análise de mestrados e doutorados (1982-2008). Estudos e Pesquisas em Psicologia, UERJ, RJ, ano 9, 1, 98-123. Em http://www.revispsi.uerj.br/v9n1/artigos/pdf/v9n1a09.pdf. DOI: 10.12957/epp.2009.9138.
Holanda, A. F. & Karwowski, S. L. (2004). Produção Acadêmica em Gestalt-terapia no Brasil: análise de Mestrados e Doutorados. Psicologia, Ciência e Profissão, 24(2), 60-71. DOI: 10.1590/S1414-98932004000200008.
Lichtenberg, P. (2012). Inclusive and Exclusive Aggression: Some (Gestalt) Reflections. Gestalt Review, 16(2), 145-161.
Lobb, M. S. (2015). Fundamentals and development of Gestalt Therapy in the contemporary context. Gestalt Review, 19(2), 1-24.
Loffredo, A. M. (1992). De cotovelos apoiados no para-peito da palavra: no cenário clínico, qual é o horizonte? 264f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Universidade de São Paulo, São Paulo.
Müller-Granzotto, M. J.; Müller-Granzotto, R. L. (2007). Perls leitor de Freud, Goldstein e Friedlander e os primeiros ensaios em direção a uma psicoterapia gestáltica. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 7(1), 42-55.
Perls, F. S. (2002). Ego, Fome e Agressão: uma revisão da teoria e do método de Freud. São Paulo: Summus. (Original em 1942).
Perls, F. S. (1979). Escarafunchando Fritz: dentro e fora da lata de lixo. São Paulo: Summus. (Original em 1969).
Perls, F. S. (2011). A abordagem gestáltica e testemunha ocular da terapia. Rio de Janeiro: LTC. (Original em 1973).
Perls, F. S. (1977). Moral, Fronteira do Ego e Agressão. Em Stevens, J. O. (org.). Isto é Gestalt. (p. 49-61). São Paulo: Summus. (Original em 1975).
Perls, F. S.; Hefferline, R.; Goodman, P. (1997). Gestalt-terapia. São Paulo: Summus. (Original em 1951).
Perls, L. (1988). A conversation with Laura Perls. Em J. Wysong e E. Rosenfeld (Orgs.), An oral history of Gestalt Therapy: interviews with Laura Perls, Isadore From, Erving Polster, Miriam Polster, Elliot Shapiro. (p.3-25). Gouldsboro, Maine, USA: The Gestalt Journal Press.
Perls, L. (1994). Vivendo en los límites. Valência: Promolibro. (Original em 1992).
Pimentel, A. (2005). Nutrição Psicológica: desenvolvimento emocional infantil. São Paulo: Summus.
Ranaldi, C. (2007). Agressão. Em Gladys D´Acri, Patrícia Lima & Sheila Orgler (Orgs.). Dicionário de Gestalt-Terapia.
Ribeiro, J. P. (2005). A natureza epistemológica da abordagem gestáltica: Gestalt-terapia como processo. Em Holanda, A. F.; Faria, N. J. (Orgs.). Gestalt-terapia e Contemporaneidade: contribuições para uma construção epistemológica da teoria e da prática gestáltica. (p. 145-169). Campinas: Livro Pleno.
Ribeiro, J. P. (2006). Vademecum de Gestalt-terapia: conceitos básicos. São Paulo: Summus.
Skovgaard, R.; Winther-Jensen, L. (2015). The Question of Anger: on Frank and Barbara Staemmler
Smith, E. W. L. (2007). Gestalt Therapy and the Concretization of Nietzsche
Staemmler, B. & Staemmler, F-M. (2015). Aggression or Self-Assertion? Response to Skovgaard and Winther-Jensen. Gestalt Review, 19(3), 212-219.
Staemmler, F-M. (2009). Aggression, Time, and Understanding: contributions to the evolution of Gestalt Therapy. New York: Routledge.
Yontef, G. (2015). Considering Anger and Aggression: response to Skovgaard and Winther-Jensen. Gestalt Review, 19(3), 220-223.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.