Trânsito e ansiedade:

Estudo longitudinal com candidatos à obtenção da carteira nacional de habilitação no sul do Brasil

Autores

Palavras-chave:

Trânsito, Ansiedade, Motoristas

Resumo

Recentemente, a Psicologia do Trânsito esteve interessada em estudar a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A ansiedade é um dos fatores que também vêm sendo objeto de pesquisa e estudo nos contextos de avaliações e provas deste processo. O objetivo deste estudo foi investigar a influência da ansiedade nas aprovações e não aprovações do processo de obtenção à CNH na cidade de Porto Alegre, Brasil. Uma amostra de 189 candidatos à primeira habilitação da CNH com idades entre 18 e 66 anos de idade (M = 27,25; DP = 10,45, 48,1% do sexo feminino) responderam a um questionário sociodemográfico e o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI). Os resultados sugerem que os níveis de escolaridade não influenciam a aprovação, no que diz respeito às provas teóricas. Na prova prática, metade da amostra conseguiu ser aprovada na primeira tentativa e os demais candidatos variaram entre duas e cinco tentativas para aprovação.

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Biografia do Autor

Leonardo Régis de Paula, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduação em Psicologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2019) com um semestre de mobilidade acadêmica na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP). Mestrando em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGPSI-UFRGS).

Claudia Hofheinz Giacomoni, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

 Professora do Departamento de Psicologia do Desenvolvimento e da Personalidade e do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 

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Publicado

2022-01-15

Como Citar

Paula, L. R. de, & Giacomoni, C. H. . (2022). Trânsito e ansiedade:: Estudo longitudinal com candidatos à obtenção da carteira nacional de habilitação no sul do Brasil. Perspectivas Em Psicologia, 25(1). Recuperado de https://seer.ufu.br/index.php/perspectivasempsicologia/article/view/60191