Movimento negro em Salvador
possíveis contribuições para a psicologia na perspectiva de seus militantes
Keywords:
Black Movement, Militants, Racism, PsychologyAbstract
The Black Movement has its practices aimed atresistance and struggle for the social inclusion of the black population, at the mobilization in favor of the public policies that guarantee the exercise of citizenship and at the confrontation of the violations of rights. The objective of this research was toknow the contemporary Black Movement in Salvador from the perspective of its militants, identifying the possible contributions for psychologists torethink their practices with the black population. This is a qualitative research, whose methodological resourceswere secondary data of a database composed by semi-structured interviews with militants of the Salvador – BA Black Movement. The content analysis made it possible to identify the characterization of this Social Movement, emphasizing its struggles, achievement sand challenges. The study provided an opportunity to identify the importance and contribution of the Black Movement to the local population, making explicit the achievements in the area of education, health and valorization of the black people that are part of the Brazilian constitution. Although the acknowledgement that there is racism in Brazil is already unquestionable, it is still necessary to debate racial relations in all social spheres. The study showedaspects that psychologists can incorporate in the deconstruction of racist practicesand theories in an ethical and committed way with the black population.
References
Bardin, L. (2009). Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal: Edições 70.
Bento, M. A. S, & Carone, I. (2002). Psicologia Social do Racismo: Estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. (2º ed). Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes.
Conselho Federal de Psicologia, [CFP], (2017). Relações raciais: referencias técnicas para atuação de psicólogas. Brasília: Conselho Federal de Psicologia.
Domingues, P. (2007). Movimento negro brasileiro: alguns apontamentos históricos. Tempo, 12(23), 100-122.
Fanon, F. (2008). Pele negra, mascaras brancas. Salvador, Bahia: EDUFBA.
Fernandes, V. B., & Souza, M. C. C. C. (2016) Identidade Negra entre exclusão e liberdade. Instituto de Estudos Brasileiros, n. 63, 103-120.
Gohn, N. G. (2011). Movimentos sociais na contemporaneidade. Revista Brasileira de Educação, 16 (47), 333-512.
Gomes, N. L. (2012, set.). Movimento negro e educação: ressignificando e politizando a raça. Educação e Sociedade, 33(120), 727-744.
Ilê Aiyê (2014). Revista do Ilê Aiyê, 2(30), 8-15.
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, [IPEA], (2014). Situação social da população negra por estado. Brasília: Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, IPEA.
Lei n. 12.288, de 20 de julho de 2010. Institui o Estatuto da Igualdade Racial; altera as Leis nos 7.716, de 5 de janeiro de 1989, 9.029, de 13 de abril de 1995, 7.347, de 24 de julho de 1985, e 10.778, de 24 de novembro de 2003. Recuperado de http://www.seppir.gov.br/portal-antigo/Lei%2012.288%20-%20Estatuto%20da%20Igualdade%20Racial.pdf
Maia, M. (2012). Abdias: Raça e luta [arquivo de vídeo].
Munanga, K. (2004). Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. Cadernos Penesb, Niterói, 59.
Nogueira, I. B. (1998) Significações do Corpo Negro. Tese de doutorado. Programa de Pós-graduação em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano, Universidade Federal de São Paulo (USP), São Paulo.
Organização Mundial de Saúde [OMS], (2013). Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Brasília: Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
Padua, E. P. F., Santos, J. P. G., Santos, R. R. P., & Trapp, R. P. (2013, dez.). Espectros raciais: uma história do Movimento Negro contemporâneo no Brasil. Estudos Históricos, 26 (52), 519-522.
Pereira, A. A. (2013). Movimento negro contemporâneo, memória e educação: aspectos da luta anti-racista na segunda metade do século XX. Em ANPUH (Org.). Anais do XXVII Simpósio Nacional de História (pp. 1-11). Natal, Rio Grande do Norte.
Reis, J. J. (2014). Há duzentos anos: a revolta escrava de 1814 na Bahia. Topoi, 15(28), 68-115. doi: 10.1590/2237-101X015028003.
Rey, F. L. G. (2002). Pesquisa Qualitativa em Psicologia: caminhos e desafios. São Paulo: Pioneira Thomson Learning
Schucman, L. V. (2010). Racismo e antirracismo: a categoria raça em questão. Psicologia Política, Rio de Janeiro, 10(19), 41-55.
Schucman, L. V., Nunes, S. S., & Costa, E. S. (2015). A Psicologia da Universidade de São Paulo e as relações raciais: perspectivas emergentes. Psicologia USP.
Silva, M. L. (2007). A história no discurso do Movimento Negro Unificado: os usos políticos da história como estratégia de combate ao racismo. Dissertação Campinas, SP, 2007. Dissertação de mestrado. Programa de pós-graduação em História, Universidade Estadual de Campinas. Campinas, São Paulo.
Silva, M. L. (2010) Considerações sobre o dilema entre cor/raça/mestiçagem e ações afirmativas no Brasil. Reflexão & Ação, 18(1), p. 08-29.
Silva, R., & Tobias, J. da S. (2016, dez). A educação para as relações étnico-raciais e os estudos sobre racismo no Brasil. Instituto de Estudos Brasileiros, (65), 177-199.Obtido em 8 de setembro de 2017. Recuperado de: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S002038742016000300177&lng=en&nrm=iso>.
Souza, N. S. (1983). Tornar-se Negro. (2ºed.). Rio de Janeiro: Edições Graal.
Trapp, P., & Silva, M. L. (2010). Movimento negro no Brasil contemporâneo: estratégias identitárias e ação política. Revista Jovem Pesquisador, 1, 89-98.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Perspectivas em Psicologia

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.