Para "abrir" gênero: raça, corporeidade e sexualidade como tensões teóricas e políticas produtivas para o feminismo
DOI:
https://doi.org/10.14393/CEF-v31n1-2018-1Abstract
Resumo
            Feminismo tem sido foco de muito debate e controvérsias em um momento histórico em que as mulheres parecem construir um mundo público no qual suas vozes ecoam e transformam. Como forma de contribuir para a ampliação do debate, este trabalho objetiva apresentar o processo de "abertura" do chamado feminismo da segunda onda e dos estudos de gênero para as reivindicações das mulheres negras, lésbicas, transgêneros e outras identidades que extrapolam a dicotomia feminino e masculino centrada em uma determinada concepção de corpo. Nesse sentido, este artigo apresenta os traços gerais das questões e debates propostos pelo feminismo negro e pela teoria Queere o cyberfeminismo (inspirado no Manifesto Cyborg de Donna Haraway) e explora as reflexões e controvérsias resultantes desse processo de abertura.
Palavras-Chave:Feminismo. Feminismo Negro. Teoria Queer. ManifestoCyborg.
To "open" gender: race, corporeality and sexuality as theoretical tensions and productive policies for feminism
Abstract
Feminism has been the focus of much debate and controversy at a historic moment when women seem to build a public world in which their voices echo and transform. As a way to contribute to the broader debate, this paper aims to present the process of "opening up" the so-called second wave feminism and gender studies to the demands of black, lesbian, transgender and other identities that extrapolate the female dichotomy and male centered on a particular body concept. In this sense, this article presents the general features of the issues and debates proposed by black feminism and Queer theory and cyberfeminism (inspired by Donna Haraway's Cyborg Manifesto) and explores the reflections and controversies resulting from this process of openness.
Keywords:Feminism. Black feminism. Queer Theory. Cyborg Manifesto.