Autoetnografia – a atenção sobre a saúde feminina
DOI:
https://doi.org/10.14393/CEF-v38n1-2025-24Resumo
O artigo analisa a evolução da saúde da mulher através dos avanços na ginecologia e obstetrícia, destacando melhorias e imposições. Utilizando uma abordagem autoetnográfica feminista, valoriza a subjetividade e critica estruturas estabelecidas. Enfatiza a necessidade de uma abordagem interseccional e humanizada conforme os princípios do SUS.
Referências
ROHDEN, F.. Ginecologia, gênero e sexualidade na ciência do século XIX. Horizontes Antropológicos, v. 8, n. 17, p. 101–125, jun. 2002.
SILVA, Gislene de França Ribeiro da; ALVES, Maria Fernanda Paniagua; SOUSA, Tatiane de Paula Branquinho; SANTOS, Diana Góis dos. A INCIDÊNCIA DE CASOS DE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA POR MEIO DE CONDUTAS INADEQUADAS PELO O PROFISSIONAL DE SAÚDE. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, [S. l.], v. o 10, n. 4, p. 552–569, 2024. DOI: 10.51891/rease.v10i4.13397. Disponível em: https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/13397. Acesso em: 31 jul. 2024.
CORRÊA, S.; PETCHESKY, R.. Direitos sexuais e reprodutivos: uma perspectiva
feminista. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 6, n. 1-2, p. 147–177, 1996.
MURPHY, M. Immodest Witnessing: The Epistemology of Vaginal Self-Examination in the U.S. Feminist Self-Help Movement¬¬¬, v. 30, n. 1, p. 115–147, 2004.
BRASIL. Gravidez indesejada na atenção primária à saúde (APS) as dúvidas que você sempre teve, mas nunca pôde perguntar 2021. ANIS – Instituto de Bioética e Sociedade brasileira de medicina da família e comunidade, 2021.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE - OMS. Diretriz sobre cuidados no aborto: resumo [Abortion care guideline: executive summary]. Genebra: OMS, 2022.
HAMILTON, M. L.; SMITH, L.; WORTHINGTON, K. Fitting the Methodology with the Research: An exploration of narrative, self-study and auto-ethnography. Studying Teacher Education, v. 4, n. 1, p. 17–28, maio 2008.
GAMA, F. A autoetnografia como método criativo: experimentações com a esclerose múltipla. Anuário Antropológico, n. v.45 n.2, p. 188–208, 13 abr. 2020.
RAIMONDI, G. A. et al.. A autoetnografia performática e a pesquisa qualitativa na Saúde Coletiva: (des)encontros metodológicos. Cadernos de Saúde Pública, v. 36, n. 12, p. e00095320, 2020.
GRANT, Alec. Inaugural Conference of British Autoethnography Keynote. Autoethnography: threat and promise. Brighton Journal of Research in Health Sciences, v. 1, n. 1,
WOLF, N. O Mito da Beleza: como as imagens de beleza são usadas contra as mulheres. Rio de Janeiro: Rocco, 1992.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Brasília : 1. ed., 1. reimp. Ministério da Saúde, 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher : Princípios e Diretrizes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 1. ed., 2. reimpr. Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2011.
BRASIL. LEI No 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990. Brasília: Conselho Federal, 1990.
ELISABETH MELONI VIEIRA. A medicalização do corpo feminino. São Paulo: FM-USP, 2002