Some Notes on Natalia Borges Polesso’s Prose

Authors

DOI:

https://doi.org/10.14393/LL63-v38-2022-11

Keywords:

Narrative, Lesbianity, Gender, Affections, Natalia Borges Polesso

Abstract

This article aims at analyzing the presence and the fictionalization of lesbianity in the bosom of the prose of the writer Natalia Borges Polesso. In light of the lesbian category as an analytical tool to reading and interpreting, whilst foregrounding a dialogue with other voices and productions, such as those of Monique Wittig, Adrienne Rich and Eve Kosofsky Sedgwick, I seek to embroider a text that is delineated on the pace of four movements, which portray the possibilities of reading, the creation of the narrative from a point of view, the inscription of lesbianity and the writing process as loci of reviewing that are perceived throughout the literary production of the author. I believe that the work of Natalia Borges Polesso has been contributing to the visibility of new dynamics of recognition and has shed light on paths where we may find other senses concerning lesbianities, genders and desires, due to the production of a prose that weaves plural meanings to our living experiences.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Mariana Souza, Universidade Federal da Bahia

Doutoranda no programa de Literatura e Cultura da Universidade Federal da Bahia. Mestra em Estudos
Literários, pela Universidade Estadual de Feira de Santana. Especialista em História e Humanidades, pela
Universidade Estadual de Maringá. Licenciada em História, pela UEFS.

References

A DESCONHECIDA que superou Verissimo e Rubem Fonseca. O Globo, Rio de Janeiro, 19 nov. 2016. Disponível em: https://oglobo.globo.com/cultura/livros/a-desconhecida-que-superou-verissimo-rubem-fonseca-20492493. Acesso em: 05 jul. 2021.

ANZALDÚA, Gloria. Esqueerzita(r) demais a escritora – loca, escritora y chicana. In: ANZALDÚA, Gloria. A vulva é uma ferida aberta e outros ensaios. Rio de Janeiro: A Bolha Editora, 2021. Tradução de Tatiana Nascimento.

ARNÉS, Laura A. Ficções lésbicas: ponto de vista e contingências. Revista Criação e Crítica, Dossiê Sáfico, São Paulo, n. 20, 2018. Tradução de Vitor da Costa Borysow.

BECHDEL, Alison. Fun Home: uma tragicomédia em família. São Paulo: Conrad, 2007.

BRITTO, Milena. Escritas e escritoras: modos de narrar a si mesmo no séc. XXI. Estudos linguísticos e literários, Salvador, n. 59, 2018.

DALCASTAGNÈ, Regina. Literatura brasileira contemporânea: um território contestado. Vinhedo: Editora Horizonte/ Rio de Janeiro: Editora da UERJ, 2012.

DENNIS-BENN, Nicole. Bem vindos ao paraíso. São Paulo: Editora Morro Branco, 2018.

DUTRA, Paulo. Diálogos Possíveis: Entrevista com Natalia Borges Polesso. Journal of Lusophone Studies, v. 3, n. 2, p. 146-174, 2018.

FEEL good. Direção: Mae Martin; Joe Hampson. Produção: Objective Fiction. 2020. mídia digital.

FLORES, Valeria. La lengua bífida de la lesbiana. 2006. Disponível em: http://escritoshereticos.blogspot.com/2009/04/la-lengua-bifida-de-la-lesbiana.html. Acesso em: 5 jul. 2021.

GEISLER, Luisa; POLESSO, Natalia Borges; DE MACHADO, Samir Machado; FERRONI, Marcelo. Corpos secos. São Paulo: Alfaguara, 2020.

HIGHSMITH, Patricia. Carol. Porto Alegre: L&PM, 2015. Tradução de Roberto Grey. [1952]

IF these walls could talk 2. Direção: Anne Heche; Jane Anderson; Martha Coolidge. Produção: Mary Kane. 2000. mídia digital.

KOSBY, Marília Floôr. Mugido [ou diários de uma doula]. Rio de Janeiro: Edições Garupa, 2017.

MEDD, Jodie. Lesbian Literature?: An Introduction. In: MEDD, Jodie (org.). The Cambridge Companion to Lesbian Literature. Cambridge: Cambridge University Press, 2015.

NOGUEIRA, Nadia. Invenções de Si em Histórias de Amor: Lota Macedo Soares e Elizabeth Bishop. 2005. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas, 2005.

POLESSO, Natalia Borges. Recortes para álbum de fotografia sem gente. Porto Alegre: Modelo de Nuvem, 2013.

POLESSO, Coração à corda. São Paulo: Patuá, 2015.

POLESSO, Natalia Borges. Amora. Porto Alegre: Não Editora, 2015.

POLESSO, Natalia Borges. Pé atrás. Caxias do Sul: Fresta Editorial, 2018.

POLESSO, Natalia Borges. Controle. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

RICH, Adrienne. Heterossexualidade compulsória e existência lésbica. Revista Bagoas, n. 5, p. 17-44, 2010 [1981].

RICH, Adrienne. Quando da morte acordamos: a escrita como re-visão. In: BRANDÃO, I; CAVALCANTI, I; COSTA, C. L.; LIMA, A. C. A.(Org.). Traduções da cultura: perspectivas críticas feministas (1970-2010). Florianópolis: EDUFAL; Editora da UFSC, 2017.

ROFFIEL, Rosamaría. Amora. México: Editorial Planeta Mexicano, 1989.

SEDGWICK, Eve Kosofsky. A epistemologia do armário. Cadernos Pagu, Campinas, n. 28, p.19-54, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cpa/n28/03.pdf. Acesso em: 5 jul. 2021.

SONTAG, Susan. Contra a interpretação. In: SONTAG, Susan. Contra a interpretação e outros ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2020 [1966].

TORRE de Babel. Direção: Carlos Manga; Denise Saraceni. Produção: Carlos Manga; Ricardo Waddington. Rio de Janeiro: Rede Globo de Televisão, 25 de maio de 1998 a 15 de janeiro de 1999, 203 capítulos, cor.

VÓ, a senhora é lésbica? Direção: Bruna Fonseca; Larissa Lima. Produção: Quézia Lopes. 2019. mídia digital.

WITTIG, Monique. El pensamiento heterosexual y otros ensayos. Madrid: Editorial Egales, 2006.

WOOLF, Virginia. Um teto todo seu. São Paulo: Editora Tordesilhas, 2014. [1929]

Published

2022-12-31

How to Cite

MARIANA SOUZA. Some Notes on Natalia Borges Polesso’s Prose. Letras & Letras, Uberlândia, v. 38, p. e3811 | 1–19, 2022. DOI: 10.14393/LL63-v38-2022-11. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/letraseletras/article/view/62146. Acesso em: 25 aug. 2024.