Beijar, verbo intransitivo

Narrativas, diversidade e sexualidade na formação de professores/as de línguas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/LL63-v35nEsp2019-4

Palavras-chave:

Narrativas, Formação de Professores de Línguas, Gênero e Sexualidade

Resumo

O ensaio aqui apresentado discute a formação de professores a partir de desafios propostos pela vida cotidiana. A partir de duas cenas surgidas durante disciplinas de estágio curricular em língua portuguesa e língua inglesa, argumentamos em favor de espaços nos cursos de formação de professores para tratar de temas suprimidos nos documentos oficiais da educação brasileira, mas muito presentes nas vivências escolares e nos extramuros. Ao discutirmos a formação de professores de línguas, especificamente, defendemos o espaço das narrativas, dos questionamentos, das críticas, da transdiciplinaridade, do olhar para as dinâmicas micropolíticas como modo de intervir na formação docente de forma sensível à diversidade social.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Alexandre José Cadilhe, Universidade Federal de Juiz de Fora

    Doutor em Estudos da Linguagem pela Universidade Federal Fluminense. Professor Adjunto do Departamento de Educação (área de Ensino de Língua Portuguesa) e do Programa de Pós-graduação em Linguística da Universidade Federal de Juiz de Fora. 

     

  • Ana Cláudia Peters Salgado , Universidade Federal de Juiz de Fora

    Doutora em Estudos da Linguagem pela PUC-Rio. Professora Associada da Faculdade de Letras e Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Linguística da Universidade Federal de Juiz de Fora - MG. 

Referências

ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes. Linguística Aplicada, ensino de língua e comunicação. Campinas: Pontes, 2007.

BLOMMAERT, Jan. Discourse: a critical introduction. Cambridge: Cambridge University Press, 2005. https://doi.org/10.1017/CBO9780511610295

BRITZMAN, Deborah. Curiosidade, sexualidade e currículo. In: LOURO, Guacira (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. p. 83-111.

BRUNER, Jerome. Fabricando histórias: direito, literatura, vida. São Paulo: Letra e Voz, 2014.

CADILHE, Alexandre. Letramentos, gênero e sexualidade na escola: reflexões para uma transversalidade curricular. In: GARCIA-REIS, Andreia; MAGALHAES, Tânia (Org.). Letramentos e práticas de ensino. Campinas: Pontes, 2016. p. 167-181.

CADILHE, Alexandre. “Tenho dificuldades em lidar com essa situação”: narrativas, gênero e sexualidade na formação continuada de professores/as. Revista Humanidades e Inovação, v. 4, n. 6, p. 46-54, 2017.

CANAGARAJH, Surresh. From critical research practice to critical research reporting. TESOL Quaterly, v. 30, n. 2, p. 321-330, 1996. https://doi.org/10.2307/3588146

CAVALCANTI, Marilda. Educação linguística na formação de professores de línguas. In: MOITA LOPES, Luiz Paulo (Org.). Linguística Aplicada na Modernidade Recente. São Paulo: Parábola, 2013. p. 211-226.

FREIRE, Paulo. Conscientização. São Paulo: Cortez, 2016.

GERGEN, Kenneth J.; GERGEN, Mary M. Narratives of the self. In: HINCHMAN, L. P.; HINCHMAN, S. Memory, Identity, Community. New York: State University Press, 2001. p. 161-284

GUATARRI, Félix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. Petrópolis: Vozes, 2008.

GIROUX, Henry. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2013.

JOHSON, Karen; GOLOMBEK, Paula. The transformative power of Narrative in Second Language Teacher Education. In Tesol Quaterly, v. 45, n.3, p. 486-509, 2011. https://doi.org/10.5054/tq.2011.256797

KUMARAVADIVELU, B. Beyond Methods: macrostrategies for language teaching. Yale: Yale University Press, 2003.

LIMA, Diógenes Cândido (Org.). Inglês em escolas públicas não funciona? Uma questão, múltiplos olhares. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.

LOURO, Guacira. Pedagogias da sexualidade. In: LOURO, Guacira (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. p. 7-34. https://doi.org/10.3895/cgh.v7n25/26.6099

MILLER, Inês. Formação de professores de línguas: da eficiência à reflexão crítica e ética. In: MOITA LOPES, Luiz Paulo (Org.). Linguística Aplicada na Modernidade Recente. São Paulo: Parábola, 2013. p. 99-122.

NELSON, Cynthia. Narrativas queer da vida em sala de aula: lições intrigantes para os Estudos de Linguagem. In: FERREIRA, Aparecida (org.). Narrativas autobiográficas de identidade sociais de raça, gênero, sexualidade e classe em Estudos de Linguagem. Campinas: Pontes, 2015. p. 235-258.

NÓVOA, Antônio. Desafios do trabalho do professor no mundo contemporâneo. Sindicato dos Professores de São Paulo. São Paulo: Sinpro, 2007.

OSTERMANN, Ana; ROSA, Débora. Do que não se fala: assuntos tabus e momentos delicados em consultas ginecológicas e obstétricas. In: OSTERMANN, Ana; MENEGHEL, Stela. Humanização, Gênero, Poder: contribuições dos estudos da fala-em-interação para a atenção à saúde. Campinas: Mercado de Letras, 2012. p. 47-64.

PESSOA, Rosane Rocha e HOELZLE, Maria José. Ensino de línguas como palco de política linguística: Mobilização de repertórios sobre gênero. Trab. Ling. Aplic., Campinas, n. 56, v. 3, p. 781-800, 2017. https://doi.org/10.1590/010318138649840291441

REICHMANN, Carla. Letras e Letramentos: escrita situada, identidade e trabalho docente no estágio supervisionado. Campinas: Mercado de Letras, 2015.

SILVA, Kleber; ARAGÃO, Rodrigo. Conversas com formadores de professores de línguas: avanços e desafios. Campinas/SP: Pontes Editores, 2013.

STREET, Brian. Evento e práticas de letramento: teoria e prática nos Novos Estudos do Letramento. In: MAGALHAES, Izabel (Org.). Discursos e práticas de letramento: pesquisa etnográfica e formação de professores. Campinas: Mercado de Letras, 2012. p. 69-92.

TARDIFF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2014.

WORTHAM, Stanton. Socialization beyond the speech event. Journal of Linguistic Anthropology, v. 15, n. 1, p. 95-112, 2005. https://doi.org/10.1525/jlin.2005.15.1.95

Downloads

Publicado

23-10-2019

Como Citar

Beijar, verbo intransitivo: Narrativas, diversidade e sexualidade na formação de professores/as de línguas. Letras & Letras, Uberlândia, v. 35, n. especial, p. 75–89, 2019. DOI: 10.14393/LL63-v35nEsp2019-4. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/letraseletras/article/view/49423. Acesso em: 16 maio. 2025.

Artigos Semelhantes

1-10 de 680

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.