Provincia de las Alagoas, Brasil: la presencia de alumnos huérfanos, negros y pardos en las clases singulares de enseñanza secundaria (1844-1847)

Contenido principal del artículo

Ivanildo Gomes dos Santos Santos
Mauricéia Ananias Ananias

Resumen

El texto tiene por objeto revelar particularidades históricas de la Provincia de las Alagoas en lo que se refiere a la presencia de alumnos huérfanos, negros y pardos en las llamadas clases singulares de la enseñanza secundaria, aún en la primera mitad del siglo XIX. La investigación consistió, sobre todo, en la localización, transcripción y análisis de mapas escolares de las clases de Gramática Latina tanto de la capital cuánto del interior de la Provincia, producidos entre 1844 y 1847, por los profesores de la época. Los mencionados mapas se encuentran envasados en el Archivo Público de Alagoas, Brasil. Utilizando los aportes teórico-metodológicos de Fonseca (2007), Veiga (2008) e y Cruz (2009), buscamos redimensionar la situación y acción social de los negros además de la esclavización y marginalización, teniendo en vista que ellos también han estado introducidos en el proceso de escolarización y civilización.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Santos, I. G. dos S., & Ananias, M. A. (2020). Provincia de las Alagoas, Brasil: la presencia de alumnos huérfanos, negros y pardos en las clases singulares de enseñanza secundaria (1844-1847). Cadernos De História Da Educação, 19(2), 561–574. https://doi.org/10.14393/che-v19n2-2020-17
Sección
Artículos
Biografía del autor/a

Ivanildo Gomes dos Santos Santos, Faculdade Raimundo Marinho (Brasil)

https://orcid.org/0000-0002-8667-1854
http://lattes.cnpq.br/8645485364498015
ivanildoeduc@hotmail.com

Mauricéia Ananias Ananias, Universidade Federal da Paraíba (Brasil)

https://orcid.org/0000-0002-8594-8436
http://lattes.cnpq.br/7637107120810469
mauriceia.ananias@gmail.com

Citas

Almanaques, Jornais, Mapas e Cartas

ALMANAK da Província das Alagoas para o ano de 1873, 2º ano, Maceió: Typographia Social de Amitas & Soares, 1873.

ALMANAK do Estado das Alagoas para o ano de 1891, ano XX, Maceió: Typographia do Gutenberg, 1891.

ARQUIVO PÚBLICO DE ALAGOAS. Mapas escolares, 1844. Cx. 0061.

ARQUIVO PÚBLICO DE ALAGOAS. Mapas escolares, 1847, Cx. 0061.

Carta enviada por Justiniano Honorato d'Almeida para o conselheiro João Alfredo Correia de Oliveira. Disponível em: http://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14888.

DIARIO DAS ALAGOAS, Maceió, [data não identificada] julho de 1861, ano IV, [número não identificado].

DIARIO DAS ALAGOAS, Maceió, 05 de julho de 1863, ano VI, n° 148.

ESTADOS UNIDOS DO BRAZIL. Diario Official, Directoria da Contabilidade do Thesouro, Capital Federal, 26 set. 1895. Seção 1, p. 12.

GUTENBERG, Maceió, 19 de junho de 1892, ano XI, nº 134.

GUTENBERG, Maceió, de 21 de janeiro de 1896, ano XV, nº 14.

JORNAL DO PENEDO, Penedo, 5 de setembro de 1879, ano IX, nº 35.

O CAIXEIRO, Maceió, 29 de julho de 1880, ano I, nº 19.

O ORBE, Maceió, 15 de julho de 1883, ano V, nº 80.

Mappa resumido da população da Provincia das Alagoas. Disponível em: http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/15/000038.html.

Bibliográficas

ARRIADA, Eduardo. A educação secundária na província de São Pedro do Rio Grande do Sul: a desoficialização do ensino público. PUCRS: Porto Alegre, 2007. Tese (Programa de Pós-Graduação em Educação) – Faculdade de Educação, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2007.

BARROS, Francisco Reinaldo Amorim de. ABC das Alagoas: dicionário bibliográfico, histórico e geográfico de Alagoas. Vol. 62A. Brasília: Senado Federal, 2005.

CAES, Andre Luiz. As portas do inferno não prevalecerão: a espiritualidade católica como estratégia política (1872-1916). UNICAMP, Campinas, 2002 Tese (Programa de Pós-Graduação em História) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade de Campinas, 2002.

CAVALCANTE, Francisco José Pereira. Os padres do interior: listas dos padres que serviram nas paróquias do alto sertão de Pernambuco (século XVII ao século XXI). Petrolina, 2010. Disponível em: http://www.diocesedepetrolina.org.br/central/arquivos/file/Os_Padres.pdf. Acesso em 23/02/2016.

CRUZ, Mariléia dos Santos. Escravos, forros, ingênuos em processos educacionais e civilizatória na sociedade escravista do Maranhão no século XIX. 2008. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Araraquara, 2008.

CRUZ, Mariléia dos Santos. Políticas de ações negativas e aspirações de famílias negras pelo acesso à escolarização no Maranhão do século XIX. Revista Brasileira de História da Educação, Campinas: Autores Associados, n. 20, p. 73-104, 2009.

FERRONATO, Cristiano de Jesus. Das aulas avulsas ao Lyceu Provincial: as primeiras configurações da instrução secundária na Província da Parahyba do Norte (1836-1884). UFPB: João Pessoa, 2012. Tese (Programa de Pós-Graduação em Educação) – Centro de Educação, Universidade Federal da Paraíba, 2012.

FONSECA, Marcus Vinícius. Pretos, pardos, crioulos e cabras nas escolas mineiras do século XIX. São Paulo: USP, 2007. p. 256. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.

GONDRA, José Gonçalves; SCHUELER, Alessandra. Educação, poder e sociedade no Império brasileiro. São Paulo: Cortez, 2008.

MACIEL, Osvaldo. Mutualismo, instrução e ideologia (Maceió, século XIX). In: V Encontro de Pesquisa em Educação em Alagoas, 2010. Anais do V Encontro de Pesquisa em Educação de Alagoas: Pesquisa em Educação: desenvolvimento, ética e responsabilidade social, Maceió, 2010.

MACIEL, Osvaldo. A perseverança dos caixeiros: o mutualismo dos trabalhadores do comércio em Maceió (1879 1917). Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, CFCH. Programa de Pós-graduação em História, 2011.

MAUPEOU, Emanuele Carvalheira de. Cativeiro e cotidiano num ambiente rural: o Sertão do Médio São Francisco – Pernambuco (1840-1888). Recife, PE: UFPE. (Dissertação de Mestrado, 2008).

PAIVA, Eduardo França. Dar nome ao novo: uma história lexical da Ibero-Américaentre os séculos XVI e XVIII (as dinâmicas de mestiçagens e o mundo do trabalho). Belo Horizonte: Autêntica, 2015. 301 p.

RAMINELLI, Ronald. Impedimentos da cor. Mulatos no Brasil e em Portugal, c. 1640-1750. Varia História, Belo Horizonte, vol. 28, n. 48, p. 699-723, julho/dez. 2012. https://doi.org/10.1590/S0104-87752012000200011

ROSA E SILVA, Enaura Quixabeira; BONFIM, Edilma Acioli (orgs.). Dicionário das mulheres de Alagoas: ontem e hoje. Maceió: EDUFAL, 2007.

SANTOS, Mônica Luise. A escolarização de negros: particularidades históricas de Alagoas (1840-1890). Maceió, 2011. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Educação) – Centro de Educação, Universidade Federal de Alagoas, 2011.

VEIGA, Cynthia Greive. Escola pública para os negros e os pobres no Brasil: uma invenção imperial. Revista Brasileira de Educação, v. 13, n. 39, set./dez. 2008, p. 502-516. https://doi.org/10.1590/S1413-24782008000300007