Las marcas de la pantera, 25 años después...

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Margareth Rago

Resumen

Pasados 25 años de la publicación del artículo “As Marcas da Pantera: Michel Foucault na Historiografia Brasileira”, Foucault sigue sorprendiéndonos con sus osadas reflexiones. Recién publicado, el libro As confissões da carne completa su genealogía del sujeto moderno, con apuntes a dimensiones profundamente difundidas en nuestra psique. Su investigación arqueo genealógica sobre los regímenes de verdad que rigen nuestras vidas, se amplia al abarcar los primeros años del cristianismo y a la deuda que este mantiene con el estoicismo. En sus cursos, Foucault trae contundentes reflexiones sobre la migración de la confesión y del poder pastoral a fuera de los muros de la iglesia y para su incorporación en el Estado moderno, llegando a nuestros días, marcados por el neoliberalismo. Con la noción de gobierno de si y del otro, problematiza las nuevas tecnologías del poder, mientras las “contraconductas” remiten a la manera por la cual las prácticas de la libertad son experimentadas frente a la gobernabilidad cristiana o neoliberal.

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Cómo citar
Rago, M. . (2020). Las marcas de la pantera, 25 años después. Cadernos De História Da Educação, 19(2), 319–334. https://doi.org/10.14393/che-v19n2-2020-3
Sección
Dossier: Foucault, la genealogía, la historia de la educación
Biografía del autor/a

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