A REDE CULTURAL DA ESCOLA DE DECROLY EM BRUXELAS: A TEORIA DA ORGANIZAÇÃO E A FUNÇÃO DE GUARDIÃO DA HISTÓRIA
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Abstract
Neste artigo os autores tentam responder a questão de como pode ser explicada a persistência da Es¬cola Decroly em Bruxelas, dado que: a) no começo de 1932 - quase vinte e cinco anos depois de sua fundação - perdeu seu fundador e ícone, Ovide Decroly (1871-1932), e b) a escola sempre se manteve as margens do sistema educacional belga. Até que ponto pode ser encontrada uma explicação para isso na estrutura organizacional e na cultura da escola? A partir de alguns números e fatos, o primeiro foco dos autores é sobre os fatores de persistência e desaparecimento na história centenária da escola, antes de responder a questão sobre o chamado Caso Hamaïde. Analisando e interpretando esse caso, eles encontram uma resposta na específica "cultura da organização" ou "rede cultural" da Escola Decroly, discutindo as noções da idolatração do herói educacional, liderança (carismática/heroica versus distri¬buída), Gesamtgeist, comunidade de fé e Kulturkampf. Mas, apesar dessas noções, em parte derivadas da teoria da organização, serem bastante úteis para entender a persistência da Escola Decroly, também é importante ficar atento ao contexto específico e às particularidades desse estudo de caso. Afinal de con-tas, historicizar implica em ser cauteloso quanto às generalizações e extrapolações. Nessa perspectiva os autores não prestam atenção apenas à função dos Decrolyanos de guardiões, mas também à função dos historiadores em relação à teoria da organização.
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Gorp, A. V., Simon, F., & Depaepe, M. (2011). A REDE CULTURAL DA ESCOLA DE DECROLY EM BRUXELAS: A TEORIA DA ORGANIZAÇÃO E A FUNÇÃO DE GUARDIÃO DA HISTÓRIA. Cadernos De História Da Educação, 9(2). Retrieved from https://seer.ufu.br/index.php/che/article/view/11449
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Papers
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