História da África e a Persistência da Colonialidade do Tempo

o caso da Idade Média Global

Autores

  • Rodrigo Castro Rezende Departamento de História - UFF de Campos dos Goytacazes

DOI:

https://doi.org/10.14393/cdhis.v38n1.2025.77065

Resumo

Este artigo investiga as dissonâncias entre periodização quadripartite eurocêntrica e a História da África, levantando como hipótese que há certo imperialismo em se utilizar essa divisão para a África. Tomando como eixo de análises os estudos que envolvem a História Global, o Decolonial e a Idade Média, esse artigo investiga como esses três temas acabam por reproduzir a Biblioteca Colonial, avançando-a para outro estágio, denominado aqui de Biblioteca Neocolonial. Como fontes, utilizou-se de obras relativas aos seguintes assuntos: Tempo Histórico, História Global, Decolonial, África Medieval, História da África e Historiografia Africana. Com isso, buscou-se demonstrar as vicissitudes em se tentar inserir os povos do continente africano em alguma periodização formulada no seio do Ocidente, tomando como estratégia a utilização de tempos históricos próprios para os casos dos povos africanos a serem analisados pelos pesquisadores.

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Publicado

22-07-2025

Edição

Seção

Dossiê: Pesquisa e Ensino sobre África Pré-Colonial: trânsito de populações, mercadorias e ideias

Como Citar

História da África e a Persistência da Colonialidade do Tempo: o caso da Idade Média Global. (2025). Cadernos De Pesquisa Do CDHIS, 38(1), 40-74. https://doi.org/10.14393/cdhis.v38n1.2025.77065