História, memória e ficção: o caso Dr. Antonio
DOI:
https://doi.org/10.14393/cdhis.v23i1.7690Palavras-chave:
História, Memória, Literatura, Cidades, João do Rio.Resumo
O romance "Memórias de um rato de hotel" de 1912 é o núcleo de uma série de relatos de um dos mais célebres gatunos do início do século XX: Arthur Antunes Maciel, vulgo, Dr. Antonio. João do Rio entre um misto de reportagem, memória e ficção elabora, através das reminiscências do ladrão de casaca, um romance que salta aos olhos pelo excesso de detalhes históricos, do personagem e da sociedade da época. No entanto, por trás destas linhas muito bem escritas pairam dúvidas: Até que ponto as memórias do rato de hotel são verídicas ou totalmente de sua autoria? Como perceber os fios que entretecem história, memória e ficção no romance? A escrita imaginativa de João do Rio e as memórias paródicas de Arthur Antunes Maciel estabelecem cada um a seu modo, um instigante diálogo com a história brasileira. É a partir destes diálogos que se desenrolará este artigo.Downloads
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Publicado
18-04-2011
Como Citar
Dall’Agnol, J. A. (2011). História, memória e ficção: o caso Dr. Antonio. Cadernos De Pesquisa Do CDHIS, 23(1). https://doi.org/10.14393/cdhis.v23i1.7690
Edição
Seção
N.42- Dossiê: A liberdade na/da História: conceitos, objetos de investigação e práticas de pesquisa.