Levantamento e caracterização do Patrimônio Cultural da Zona de Amortecimento do Parque Estadual do Rio Doce, entre 2014 e 2024

apontamentos sobre a racionalidade neoliberal e as temporalidades locais

Autores

  • Patrícia Falco Genovez Universidade Vale do Rio Doce
  • Marianna França Universidade Vale do Rio Doce
  • Thamiris da Silva Duarte Universidade Vale do Rio Doce

DOI:

https://doi.org/10.14393/cdhis.v38n1.2025.75910

Resumo

O artigo aborda o Patrimônio Cultural na Zona de Amortecimento do Parque Estadual do Rio Doce (ZA-PERD). Conhecer e caracterizar quais são esses patrimônios implica em levantá-los a partir de diferentes tipos de fontes, dentre as quais, as relações de bens tombados e registrados disponibilizadas pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG), sites das prefeituras dos municípios da ZA-PERD e a legislação federal, estadual e municipal pertinente à temática patrimonial. A partir do levantamento efetuado, considerou-se a adesão dos municípios da ZA-PERD no Programa ICMS-Cultural promovido pelo IEPHA-MG, verificando-se a pontuação e a política patrimonial adotada. Constatou-se que a ZA-PERD possui um patrimônio cultural constituído de 51 bens (tombados/ registrados) e, em termos de uma política patrimonial, verifica-se, um cenário de resguardo patrimonial oscilante, sem ações contínuas de valorização das referências culturais locais.

Biografia do Autor

  • Patrícia Falco Genovez, Universidade Vale do Rio Doce

    Possui graduação em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1993), mestrado em História pela Universidade Federal Fluminense (1996), doutorado em História pela Universidade Federal Fluminense (2003) e pós-doutorado pelo Universidade Federal de Minas Gerais (2016). Professora titular da Universidade Vale do Rio Doce, desde 2004, atuando nos cursos de Arquitetura, Jornalismo, Publicidade e Design e no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Interdisciplinar em Gestão Integrada do Território com pesquisas desenvolvidas junto ao Observatório Interdisciplinar do Território em parceria com o Núcleo de Estudos sobre o Desenvolvimento Regional. Atualmente participa de pesquisas envolvendo uma rede de pesquisadores de instituições nacionais (UNIVALE, UFMG, UDESC, UFSC) e internacionais (Universidade de Hamburgo, Universidade de Münster, IPT-Portugal). Tais pesquisas contam com financiamento e apoio da CAPES, CNPq, FAPEMIG e Prefeitura Municipal de Governador Valadares. Membro ativo do Royal Anthropological Institute (Londres). Tem experiência na área de História, com ênfase em História Cultural, atuando principalmente nos seguintes temas: formação histórica do território, metodologia de pesquisa, interdisciplinaridade, patrimônio cultural, história local, memória, história oral, migração e territorialidades.

  • Marianna França, Universidade Vale do Rio Doce

    Formada em arquitetura e urbanismo. Pós graduada em Design de interiores pela FAESA (Espírito Santo) e IED Barcelona (Instituto europeu de design). Pós graduanda em Gestão do ensino superior. Mestre em Gestão integrada do território, tendo a casa como objeto de pesquisa. Coordenador do curso de Pós graduação em Design de Interiores da Univale (Universidade Vale do Rio Doce). Representa a Univale no Conselho Consultivo do Monumento Natural Estadual Pico da Ibituruna e no Conselho deliberativo do patrimônio histórico de Governador Valadares.

  • Thamiris da Silva Duarte, Universidade Vale do Rio Doce

    Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Vale do Rio Doce (2017). Atualmente é mestranda do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Gestão Integrada do Território. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Arquitetura e Urbanismo, atuando principalmente nos seguintes temas: arquitetura, interiores e visualização para arquitetura.

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Publicado

22-07-2025

Como Citar

Levantamento e caracterização do Patrimônio Cultural da Zona de Amortecimento do Parque Estadual do Rio Doce, entre 2014 e 2024: apontamentos sobre a racionalidade neoliberal e as temporalidades locais. (2025). Cadernos De Pesquisa Do CDHIS, 38(1), 543-570. https://doi.org/10.14393/cdhis.v38n1.2025.75910